A escolha do anestanãsico para ressecção de tumor de mama pode influenciar os resultados do ca¢ncer
Estudo aponta evidaªncias de que o tipo de anestanãsico geral administrado a pacientes com câncer durante a resseca§a£o cirúrgica do tumor pode afetar significativamente os resultados do ca¢ncer.

Em um modelo de camundongo, a equipe encontrou diferenças em como dois anestanãsicos afetavam a meta¡stase do câncer no pulma£o após a ressecção cirúrgica de tumores da mama.
Respostas ao estresse e inflamação durante o período perioperata³rio
Sabe-se que a cirurgia e a dor desencadeiam respostas ao estresse e inflamação durante o período perioperata³rio que podem influenciar significativamente o risco de recorraªncia metasta¡tica.
Um crescente número de evidaªncias sugere que o estresse e as respostas inflamata³rias induzidas por cirurgia, dor e anestesia podem perturbar os sistemas celulares e fisiola³gicos de maneira a determinar o destino de qualquer câncer remanescente após a ressecção do tumor
Qualquer câncer residual que persista após a cirurgia pode ser resultado de remoção cirúrgica incompleta, introdução de células canceragenas no sangue ou laquido linfa¡tico ou micrometa¡stase que já estavam presentes antes da cirurgia.
A ressecção cirúrgica éa abordagem principal e mais eficaz para remover tumores prima¡rios e qualquer câncer de linfonodo pode ter se espalhado.
No entanto, células canceragenas que não são detectadas ou são desalojadas durante a cirurgia podem persistir no pa³s-operata³rio. O fato de essas células morrerem, permanecerem dormentes ou se multiplicarem e se espalharem depende do envolvimento de vários fatores imunológicos e microambientais.
Pesquisadores no campo da onc anestesia hámuito especulam que a escolha do anestanãsico perioperata³rio pode influenciar as respostas imunes e ao estresse de maneiras que influenciam o crescimento do tumor, o risco de meta¡stases e a sobrevivaªncia do paciente após a cirurgia.
Diferena§as entre anestanãsicos inalados e IV
a‰ importante ressaltar que foram observadas diferenças entre dois grupos diferentes de anestanãsicos gerais administrados hoje na clanica. Estes são os hidrocarbonetos fluorados administrados por inalação, como o sevoflurano, e os anestanãsicos administrados por via intravenosa, como o propofol.
Os anestanãsicos inalata³rios são responsa¡veis ​​por quase todos os anestanãsicos atualmente utilizados, mas estudos demonstraram que eles promovem a angiogaªnese e a proliferação e disseminação de vários tipos de células canceragenas.
Acredita-se também que eles impea§am a função das células imunola³gicas necessa¡rias para o monitoramento e depuração das células tumorais, diminuindo a destruição das células canceragenas e promovendo as meta¡stases. Os estudos clínicos também demonstraram uma ligação entre o uso de anestanãsicos inalata³rios e a diminuição da sobrevida a longo prazo ou livre de recorraªncia entre pacientes com ca¢ncer.
Por outro lado, demonstrou-se que o propofol com infusão intravenosa interrompe as vias de sinalização das células canceragenas, a migração das células tumorais e as meta¡stases atravanãs de seus efeitos nas metaloproteinases e na motilidade celular.
No entanto, se a escolha da intervenção anestanãsica afeta o risco de recorraªncia do câncer ou a mortalidade relacionada ao ca¢ncer, permanece indeciso.
O que o estudo atual encontrou?
Conforme relatado na revista Nature Communications, os pesquisadores do Stony Brook descobriram que a meta¡stase do câncer de mama éinfluenciada pelos efeitos que um anestanãsico escolhido tem nas citocinas e no microambiente do tumor.
Jun Lin, do Departamento de Anestesiologia e da universidade, descobriu que camundongos anestesiados com sevoflurano durante a cirurgia para tumores prima¡rios de mama desenvolveram doença significativamente mais metasta¡tica do que camundongos anestesiados com propofol.
Os pesquisadores dizem que seu estudo fornece evidaªncias pré-clanicas que informam os efeitos distintos dos anestanãsicos sobre a meta¡stase dos ca¢nceres de mama atravanãs de uma mudança de citocinas e do microambiente do tumor.
â€Nosso estudo não apenas desvenda o mecanismo subjacente a meta¡stase do câncer promovido pelo sevoflurano, mas também oferece uma intervenção promissora para superar o risco de anestesia geralâ€.