As taxas de câncer de pele foram maiores entre homens gays e bissexuais em comparaça£o com homens heterossexuais, mas menores entre mulheres bissexuais do que mulheres heterossexuais.
Estrutura da pele humana. Crédito: Wikipedia
No maior estudo sobre as taxas de câncer de pele entre indivíduos gays, lanãsbicas ou bissexuais, pesquisadores do Brigham e Women's Hospital relatam diferenças importantes na prevalaªncia de câncer de pele entre minorias sexuais. As taxas de câncer de pele foram maiores entre homens gays e bissexuais em comparação com homens heterossexuais, mas menores entre mulheres bissexuais do que mulheres heterossexuais. Essas descobertas, que foram possaveis devido ao ma³dulo de orientação sexual e identidade de gaªnero (SOGI), incorporado a um sistema nacional de pesquisas, tem implicações na educação do paciente e em iniciativas de extensão comunita¡ria, focadas na redução do risco de câncer de pele. Eles também tem implicações para o desenho de futuras pesquisas nacionais. Os resultados são publicados na JAMA Dermatology .
"a‰ absolutamente crítico que perguntemos sobre orientação sexual e identidade de gaªnero em pesquisas nacionais de saúde; se nunca fizermos a pergunta, nunca saberemos que essas diferenças existem", disse o autor correspondente Arash Mostaghimi, MD, MPA, MPH, diretor de Servia§o de Internação em Dermatologia no Brigham. "Essas informações ajudam a informar opaís sobre como alocar recursos de saúde e como treinar provedores e lideres. Quando analisamos as disparidades, pode ser desconforta¡vel, mas precisamos continuar fazendo essas perguntas para ver se estamos melhorando ou melhorando." pior no tratamento deles. Historicamente, esse tipo de variação na saúde estava oculto, mas agora reconhecemos que éclinicamente significativo ".
No maior estudo sobre as taxas de câncer de pele entre indivíduos gays, lanãsbicas ou bissexuais, pesquisadores do Brigham e Women's Hospital relatam diferenças importantes na prevalaªncia de câncer de pele entre minorias sexuais. As taxas de câncer de pele foram maiores entre homens gays e bissexuais em comparação com homens heterossexuais, mas menores entre mulheres bissexuais do que mulheres heterossexuais. Essas descobertas, que foram possaveis devido ao ma³dulo de orientação sexual e identidade de gaªnero (SOGI), incorporado a um sistema nacional de pesquisas, tem implicações na educação do paciente e em iniciativas de extensão comunita¡ria, focadas na redução do risco de câncer de pele. Eles também tem implicações para o desenho de futuras pesquisas nacionais. Os resultados são publicados na JAMA Dermatology .
"a‰ absolutamente crítico que perguntemos sobre orientação sexual e identidade de gaªnero em pesquisas nacionais de saúde; se nunca fizermos a pergunta, nunca saberemos que essas diferenças existem", disse o autor correspondente Arash Mostaghimi, MD, MPA, MPH, diretor de Servia§o de Internação em Dermatologia no Brigham. "Essas informações ajudam a informar opaís sobre como alocar recursos de saúde e como treinar provedores e lideres. Quando analisamos as disparidades, pode ser desconforta¡vel, mas precisamos continuar fazendo essas perguntas para ver se estamos melhorando ou melhorando." pior no tratamento deles. Historicamente, esse tipo de variação na saúde estava oculto, mas agora reconhecemos que éclinicamente significativo ".
Mostaghimi e colegas utilizaram dados do Sistema de Vigila¢ncia de Fatores de Risco Comportamental (BRFSS), usando dados coletados de questiona¡rios anuais de 2014 a 2018. Os Centros de Controle de Doena§as (CDC) usam o BRFSS para coletar informações sobre fatores de risco e comportamentos entre adultos. Cerca de 450.000 adultos são entrevistados por telefone pelo BRFSS a cada ano. A partir de 2014, o BRFSS começou a usar o ma³dulo SOGI para incluir perguntas sobre orientação sexual e identidade de gaªnero . Este ma³dulo foi administrado em 37 estados.
Mostaghimi e colegas compararam as taxas de câncer de pele entre homens heterossexuais a s taxas em homens gays ou bissexuais e compararam taxas entre mulheres heterossexuais a mulheres lanãsbicas ou bissexuais. As taxas de câncer de pele foram de 8,1% entre homens gays e 8,4% entre homens bissexuais , estatisticamente superior a taxa de 6,7% entre homens heterossexuais. As taxas de câncer de pele foram de 5,9% entre mulheres lanãsbicas e 6,6% entre mulheres heterossexuais, o que não foi uma diferença estatisticamente significativa. No entanto, a taxa de 4,7 por cento entre as mulheres bissexuais foi estatisticamente significativamente menor do que as mulheres heterossexuais.
Os autores observam que os dados são baseados em diagnósticos de câncer de pele autorreferidos, que não foram confirmados por um médico. O ma³dulo SOGI também foi implementado apenas em 37 estados, portanto, pode não ser generaliza¡vel para todos os estados.
A pesquisa do BRFSS não coletou informações sobre fatores de risco para câncer de pele, como exposição aos raios UV, tipo de pele Fitzpatrick (uma medida da cor da pele e suscetibilidade a queimadura do sol), status do HIV e muito mais. No entanto, estudos menores relataram maior uso de camas de bronzeamento artificial entre homens de minorias sexuais, um fator de risco conhecido para câncer de pele.
Recentemente, o CDC considerou interromper a implementação do ma³dulo SOGI para futuras pesquisas do BRFSS, um movimento que Mostaghimi considera que dificultaria os esforços para apoiar essa população.
"Esta éa primeira vez que conseguimos analisar nacionalmente dados sobre taxas de câncer de pele entre minorias sexuais. A eliminação do SOGI nos impediria de estudar melhor essa população vulnera¡vel ao longo do tempo para ver como as taxas podem mudar de ano para ano", afirmou. Mostaghimi. "Como pra³ximo passo, queremos nos conectar com as comunidades das minorias sexuais para ajudar a identificar a causa dessas diferenças nas taxas de câncer de pele. Este éum trabalho que precisara¡ ser realizado com cuidado, mas pode ajudar não apenas as minorias sexuais, mas todos".
Mostaghimi e colegas utilizaram dados do Sistema de Vigila¢ncia de Fatores de Risco Comportamental (BRFSS), usando dados coletados de questiona¡rios anuais de 2014 a 2018. Os Centros de Controle de Doena§as (CDC) usam o BRFSS para coletar informações sobre fatores de risco e comportamentos entre adultos. Cerca de 450.000 adultos são entrevistados por telefone pelo BRFSS a cada ano. A partir de 2014, o BRFSS começou a usar o ma³dulo SOGI para incluir perguntas sobre orientação sexual e identidade de gaªnero . Este ma³dulo foi administrado em 37 estados.
Mostaghimi e colegas compararam as taxas de câncer de pele entre homens heterossexuais a s taxas em homens gays ou bissexuais e compararam taxas entre mulheres heterossexuais a mulheres lanãsbicas ou bissexuais. As taxas de câncer de pele foram de 8,1% entre homens gays e 8,4% entre homens bissexuais , estatisticamente superior a taxa de 6,7% entre homens heterossexuais. As taxas de câncer de pele foram de 5,9% entre mulheres lanãsbicas e 6,6% entre mulheres heterossexuais, o que não foi uma diferença estatisticamente significativa. No entanto, a taxa de 4,7 por cento entre as mulheres bissexuais foi estatisticamente significativamente menor do que as mulheres heterossexuais.
Os autores observam que os dados são baseados em diagnósticos de câncer de pele autorreferidos, que não foram confirmados por um médico. O ma³dulo SOGI também foi implementado apenas em 37 estados, portanto, pode não ser generaliza¡vel para todos os estados.
A pesquisa do BRFSS não coletou informações sobre fatores de risco para câncer de pele, como exposição aos raios UV, tipo de pele Fitzpatrick (uma medida da cor da pele e suscetibilidade a queimadura do sol), status do HIV e muito mais. No entanto, estudos menores relataram maior uso de camas de bronzeamento artificial entre homens de minorias sexuais, um fator de risco conhecido para câncer de pele.
Recentemente, o CDC considerou interromper a implementação do ma³dulo SOGI para futuras pesquisas do BRFSS, um movimento que Mostaghimi considera que dificultaria os esforços para apoiar essa população.
"Esta éa primeira vez que conseguimos analisar nacionalmente dados sobre taxas de câncer de pele entre minorias sexuais. A eliminação do SOGI nos impediria de estudar melhor essa população vulnera¡vel ao longo do tempo para ver como as taxas podem mudar de ano para ano", afirmou. Mostaghimi. "Como pra³ximo passo, queremos nos conectar com as comunidades das minorias sexuais para ajudar a identificar a causa dessas diferenças nas taxas de câncer de pele. Este éum trabalho que precisara¡ ser realizado com cuidado, mas pode ajudar não apenas as minorias sexuais, mas todos".