O sono adequado pode ajudar os adolescentes a enfrentar situaa§aµes sociais desafiadoras.
O estudo de Wang éo primeiro a identificar o momento em que o sono
ajuda os adolescentes a lidar com o estresse. Crédito: Via Pexels
Um novo estudo da Michigan State University descobriu que uma boa noite de sono faz bem aos adolescentes - além de ajuda¡-los a ficar acordados na sala de aula. O sono adequado pode ajudar os adolescentes a enfrentar situações sociais desafiadoras.
O estudo, focado nos alunos da nona sanãrie, descobriu que o sono adequado permitia aos alunos lidar com a discriminação e os desafios associados ao vianãs anãtnico ou racial . Tambanãm os ajuda a resolver problemas de maneira mais eficaz e a buscar apoio de colegas diante de dificuldades.
"As conclusaµes deste estudo tem implicações importantes", disse Yijie Wang, professora assistente de desenvolvimento humano e estudos de familia na MSU. "Compreender como o sono ajuda os adolescentes a negociar desafios sociais pode, consequentemente, elucidar como a promoção do sono pode melhorar o ajuste do adolescente durante o ensino manãdio e além ".
Publicado em Desenvolvimento Infantil , este éo primeiro estudo a identificar o momento em que o sono ajuda os adolescentes a lidar com o estresse.
Comparados a adultos e criana§as, os estudantes do ensino manãdio estãoparticularmente em risco de sono insuficiente devido aos hora¡rios precoces da escola, hora¡rios ocupados e aumento do estresse social. A transição para o ensino manãdio também introduz mais diversidade em seu ambiente social e relacionamentos.
"Comparados aos pais, éprova¡vel que os colegas estejam testemunhando e envolvidos diariamente nas experiências de discriminação anãtnica ou racial dos adolescentes", disse Wang. "Como tal, eles são mais um apoio imediato que apa³ia os adolescentes e os conforta quando a discriminação ocorre".
Por meio deste estudo, Wang e a co-autora Tiffany Yip, da Fordham University, queriam identificar o efeito do sono no enfrentamento a discriminação. Eles descobriram que, se um adolescente tem uma boa noite de sono, écapaz de lidar com experiências difaceis - como discriminação - melhor.
"Este estudo não tratou o sono como conseqa¼aªncia da discriminação", disse Wang. "No entanto, nossa equipe identificou a influaªncia da discriminação no sono no mesmo dia em outros estudos. Esses estudos mostraram que, nos dias em que os adolescentes sofriam discriminação anãtnica ou racial, dormiam menos e também levavam mais tempo para realmente adormecer".
Os participantes do estudo usavam um rela³gio de actigrafia, que acompanhava as atividades físicas em intervalos de um minuto e determinava seu estado de vigalia todos os dias durante duas semanas. Os alunos também foram convidados a preencher uma pesquisa todos os dias antes de dormir, relatando suas experiências diurnas, como discriminação anãtnica ou racial, como eles reagiram ao estresse e seu bem-estar psicola³gico.
Uma descoberta surpreendente no estudo foi que colegas, não pais, foram o apoio imediato que ajuda os adolescentes a lidar com a discriminação.
"Comparados aos pais, éprova¡vel que os colegas estejam testemunhando e envolvidos diariamente nas experiências de discriminação anãtnica ou racial dos adolescentes", disse Wang. "Como tal, eles são mais um apoio imediato que apa³ia os adolescentes e os conforta quando a discriminação ocorre".
Ainda assim, os pais tem um papel importante em ajudar seus filhos a lidar com as situações sociais e de sono . Além de receber as oito horas recomendadas, a qualidade do sono éigualmente importante. Isso inclui dormir regularmente, limitar o uso da madia e proporcionar um ambiente de sono silencioso e menos lotado.
Embora incentivar bons hábitos de sono em adolescentes possa ser uma luta, disse Wang que os benefacios de uma rotina os ajudam a lidar com os desafios da vida no ensino manãdio e além .
"O efeito promotor do sono étão consistente", disse Wang. "Reduz o quanto os adolescentes ruminam, promove a solução de problemas e também os ajuda a procurar melhor o apoio de seus colegas".
A pesquisa foi publicada online pela primeira vez em 28 de outubro de 2019 na revista Child Development e aparecera¡ nos pra³ximos setembro a outubro. Edição impressa 2020.