O artigo descreve a teoria de Li de que a proteana de ligaa§a£o a a¡cidos graxos adiposos (FABP4), expressa no tecido adiposo, éresponsável por alimentar o crescimento de tumores de câncer de mama.
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a‰ amplamente aceito que naveis mais altos de gordura corporal aumentam o risco de desenvolver câncer de mama, além de outros tipos de ca¢ncer. Com base em sua pesquisa em andamento, Bing Li, Ph.D., professor associado do Departamento de Microbiologia e Imunologia e Saúde UofL - James Graham Brown Cancer Center da Universidade de Louisville, publicou um artigo que propaµe uma teoria única de que uma proteana secretada pelas células adiposas impulsiona o desenvolvimento do câncer de mama.
Li vem realizando pesquisas financiadas pelo Instituto Nacional do Ca¢ncer nos últimos cinco anos, o que o levou a conexão entre a atividade de uma proteana expressa no tecido adiposo e um aumento no desenvolvimento do câncer de mama. Li e seus colegas compartilharam a teoria em um fa³rum convidado no Trends in Molecular Medicine , um jornal da Cell Press, publicado online na semana passada. O artigo descreve a teoria de Li de que a proteana de ligação a a¡cidos graxos adiposos (FABP4), expressa no tecido adiposo, éresponsável por alimentar o crescimento de tumores de câncer de mama.
"Muitos tipos de câncer estãorelacionados a obesidade, não apenas ao câncer de mama. Mais de 13 tipos de câncer estãoclaramente associados a obesidade e acho que a lista continuara¡ assim que tivermos mais dados. Em nossa pesquisa, descobrimos que a familia de proteanas de ligação a a¡cidos graxos, especialmente um membro, FABP4, desempenha um papel muito crítico na associação de obesidade e câncer , mais especificamente o câncer de mama. Teorizamos que o FABP4 éresponsável pelo mecanismo molecular subjacente que promove o desenvolvimento do câncer de mama associado a obesidade ".
Bing Li, Ph.D
O tecido adiposo no corpo produz FABP4 nas células adiposas, onde processa e distribui a¡cidos graxos de cadeia longa insolaºveis em a¡gua. Uma certa quantidade de FABP4 entra na corrente sanguínea em condições normais. No entanto, a medida que um maior volume de tecido adiposo éacumulado, mais FABP4 ésecretado em circulação.
"Quando ficamos obesos, essa proteana ésecretada muito mais no sistema circulata³rio", disse Li. "Normalmente essas moléculas estãodentro das células, mas quando as pessoas são obesas, as moléculas estãofora".
A teoria de Li oferece duas maneiras pelas quais o FABP4 pode estimular o crescimento de tumores de câncer de mama.
Primeiro, dentro das células, o FABP4 aumenta em certos macra³fagos associados ao tumor, que se acumulam nos tumores para promover o crescimento do tumor. A pesquisa de Li também revelou que, quando o FABP4 éinibido, o crescimento do tumor éreduzido em modelos animais, embora o tecido adiposo permanea§a.
Segundo, quando naveis elevados de FABP4 circulam fora das células adiposas na obesidade, a proteana promove o desenvolvimento do câncer de mama atravanãs da interação direta com as células do câncer de mama. Na pesquisa com animais, o desenvolvimento e crescimento de tumores mama¡rios foram reduzidos em animais obesos nos quais o FABP4 era controlado.
Além disso, o FABP4 na corrente sanguínea parece funcionar em vários mecanismos para alimentar as interações entre os componentes do tumor e as células adiposas, promovendo o desenvolvimento do ca¢ncer.
Além disso, o grupo de pesquisa de Li publicou recentemente descobertas na Cancer Research mostrando que diferentes tipos de dietas ricas em gordura tem efeitos diferentes no desenvolvimento do tumor. Dietas ricas em gordura, como manteiga de cacau ou a³leo de peixe, resultam em obesidade induzida por gordura. No entanto, a dieta com manteiga de cacau resulta em aumento do crescimento do tumor mama¡rio, enquanto a dieta com a³leo de peixe não. Este estudo não apenas confirma o papel crítico do FABP4 no câncer associado a obesidade, mas também revela que nem toda obesidade promove o desenvolvimento de tumores.
Li e sua equipe acreditam que uma melhor compreensão de como o FABP4 funciona tanto em macra³fagos quanto em circulação pode oferecer oportunidades para impedir o progresso de certos ca¢nceres de mama. Tambanãm pode levar ao desenvolvimento de manãtodos de tratamento direcionados ao FABP4 com medicamentos ou anticorpos específicos.
"Agora, estamos tentando gerar alguns anticorpos para essa proteana, o que poderia ser uma estratanãgia terapaªutica muito eficaz para o câncer associado a obesidade", disse Li.