Teste de drogas COVID-19 pode levar a tratamento respirata³rio aprimorado para pacientes
Pesquisadores de Oxford estãotrabalhando com colaboradores clínicos de hospitais do NHS para realizar um novo estudo clanico de medicamentos destinado ao tratamento do COVID-19, financiado pela LifeArc.
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Pesquisadores da Universidade de Oxford estãotrabalhando com colaboradores clínicos de hospitais do NHS para realizar um novo estudo clanico de medicamentos destinado ao tratamento do COVID-19, financiado pela LifeArc. Ele testara¡ uma droga que poderia aumentar os naveis de oxigaªnio no sangue em pacientes com COVID-19, a fim de melhorar suas chances de recuperação. O aumento dos naveis de oxigaªnio éimportante no COVID-19, porque muitos pacientes com a doença morrem quando os naveis de oxigaªnio no sangue arterial caem para naveis muito baixos para sustentar a vida.
Atualmente, a terapia de suporte para COVID-19 em hospitais visa manter os naveis de oxigaªnio suficientemente altos com tratamentos como oxigaªnio suplementar ou usando ventiladores para apoiar artificialmente o processo respirata³rio do corpo. Em circunsta¢ncias normais, se o oxigaªnio ficar muito baixo em uma parte do pulma£o, os vasos sanguaneos nessa parte se contraem para redirecionar o fluxo sanguaneo para outras regiaµes do pulma£o, onde o oxigaªnio émais alto. Nos pacientes com COVID-19, no entanto, os pesquisadores da Universidade de Oxford levantam a hipa³tese de que esse mecanismo não esteja funcionando adequadamente. Consequentemente, o fluxo sanguaneo estãoindo para as partes mais doentes e que não funcionam do pulma£o, onde o oxigaªnio ébaixo e não édesviado para as partes mais sauda¡veis ​​do pulma£o, onde o oxigaªnio émais alto. Isso significa que muito sangue flui pelos pulmaµes sem captar oxigaªnio.
“As pessoas podem se recuperar do COVID-19 da mesma maneira que se recuperam de outras doenças virais. Isso écombatendo o varus com os mecanismos normais de defesa do corpo. Mas se o pulma£o fica tão danificado que o sangue simplesmente não capta oxigaªnio suficiente, o corpo nunca tem a chance de terminar o trabalho e o paciente morre devido ao baixonívelde oxigaªnio. Então, o que realmente estamos tentando fazer com a terapia de suporte éajudar o paciente a continuar a funcionar enquanto seu corpo luta contra a infecção da maneira normal. â€
A equipe de pesquisa tem como objetivo resolver esse problema, restringindo preferencialmente os vasos sanguaneos que atravessam as partes doentes do pulma£o, redirecionando o sangue para as partes sauda¡veis, onde épossível captar oxigaªnio. Para fazer isso, eles usara£o um medicamento antigo desenvolvido na Frana§a, chamado bismesilato de almitrina, que éconhecido na comunidade cientafica por ter esse efeito no tratamento da sandrome do desconforto respirata³rio agudo (SDRA). A droga atua para aumentar a sensibilidade dos mecanismos agudos de detecção de oxigaªnio do corpo. De acordo com o professor Peter Robbins, pesquisador principal: “Sabemos que a almitrina pode aumentar os naveis de oxigaªnio em pacientes com sandrome do desconforto respirata³rio agudo ao contrair os vasos sanguaneos em regiaµes do pulma£o onde o oxigaªnio ébaixo. Queremos ver se a almitrina também tera¡ esse efeito em pacientes com COVID-19. â€
A equipe trabalhara¡ com a indústria farmacaªutica do Reino Unido para produzir almitrina para uso clanico e executara¡ um teste do medicamento em locais selecionados do Reino Unido. O julgamento serádividido em duas fases. A fase A éadministrar uma dose oral do medicamento a pacientes que necessitam de suporte respirata³rio para verificar se ébem-sucedido no aumento dos naveis de oxigaªnio no sangue arterial. A fase B visa administrar o medicamento aos pacientes por um período de sete dias para verificar se ele reduz a quantidade de outro suporte respirata³rio que o paciente precisa. O professor Robbins disse: “Se a almitrina pode aumentar a eficácia geral do suporte respirata³rio, a esperana§a éque os médicos precisem ventilar mecanicamente menos pacientes e que sejam capazes de apoiar com sucesso pacientes mais gravemente doentes durante o curso de sua doença . â€
“As pessoas podem se recuperar do COVID-19 da mesma maneira que se recuperam de outras doenças virais. Isso écombatendo o varus com os mecanismos normais de defesa do corpo. Mas se o pulma£o fica tão danificado que o sangue simplesmente não capta oxigaªnio suficiente, o corpo nunca tem a chance de terminar o trabalho e o paciente morre devido ao baixonívelde oxigaªnio. Então, o que realmente estamos tentando fazer com a terapia de suporte éajudar o paciente a continuar a funcionar enquanto seu corpo luta contra a infecção da maneira normal. â€
O julgamento éuma estreita colaboração entre a equipe acadaªmica localizada em diferentes departamentos da Universidade de Oxford e consultores hospitalares do NHS. Os pesquisadores incluem o professor Peter Robbins e o professor Keith Dorrington no Departamento de Fisiologia, Anatomia e Genanãtica, Najib Rahman no Departamento de Medicina de Nuffield,
O professor Chris Schofield, do Departamento de Química, Dr. Stuart McKechnie e Dr. Matthew Rowland (Centro Kadoorie de Pesquisa em Cuidados Craticos), Dr. Nayia Petousi e Dr. Nick Talbot (Medicina Respirata³ria) no Hospital John Radcliffe dos hospitais da Universidade de Oxford, Dr. Matthew Frise no Royal Berkshire Hospital, em Reading, e Dr. Matthew Wise, no Hospital Universita¡rio de Gales, em Cardiff.
A almitrina levara¡ três meses para fabricar. Assim que a almitrina estiver disponavel, prevaª-se que a fase A do estudo leve um maªs para ser concluada e a fase B levara¡ quatro meses para ser concluada. Os resultados devem ficar disponíveis um maªs após a conclusão do último paciente.
Este estudo estãosendo apoiado por uma bolsa da organização de pesquisa médica LifeArc, como parte de suas atividades para atender a necessidade de novas terapias para o COVID-19. A LifeArc disponibilizou US $ 10 milhões para redirecionar medicamentos existentes ou em esta¡gio avana§ado de desenvolvimento, pois essa abordagem oferece uma das rotas mais rápidas para o desenvolvimento de novos tratamentos que possam combater o varus e seu impacto.