Saúde

Criana§as mostram aumento das dificuldades de saúde mental devido ao bloqueio do COVID-19
Mais de 10.000 pais já participaram da pesquisa Co-SPACE (COVID-19 pais apoiantes, adolescentes e criana§as em epidemia) liderada por especialistas da Universidade de Oxford.
Por Oxford - 16/06/2020


Criana§as mostram aumento das dificuldades de saúde mental devido ao bloqueio do
COVID-19 - Crédito da imagem: Shutterstock

Os pais / responsa¡veis ​​de criana§as de 4 a 10 anos relataram que, durante um período de um maªs em isolamento, viram aumentos nas dificuldades emocionais de seus filhos, como sentir-se infeliz, preocupado, ser pegajoso e apresentar sintomas fa­sicos associados a  preocupação, de acordo com aos primeiros resultados do estudo Co-SPACE, perguntando aos pais e responsa¡veis ​​sobre a saúde mental de seus filhos durante a crise COVID-19.

Durante um período de um maªs em bloqueio:

Os pais / responsa¡veis ​​pelas criana§as em idade escolar que participam da pesquisa relatam um aumento nas dificuldades emocionais, comportamentais e inquietas / atencionais de seus filhos.

Pais / responsa¡veis ​​de criana§as em idade escolar relatam uma redução nas dificuldades emocionais de seus filhos, mas um aumento nos comportamentos inquietos / atencionais.

Os adolescentes que participam da pesquisa relatam nenhuma mudança em suas próprias dificuldades emocionais ou comportamentais e inquietas / atencionais.

Os pais / responsa¡veis ​​de criana§as com Necessidades Educacionais Especiais (NEE) e aqueles com dificuldade de saúde mental pré-existente relatam uma redução nas dificuldades emocionais de seus filhos e nenhuma mudança nas dificuldades comportamentais ou inquietas / atencionais.

Mais de 10.000 pais já participaram da pesquisa Co-SPACE (COVID-19 pais apoiantes, adolescentes e criana§as em epidemia) liderada por especialistas da Universidade de Oxford.

Os pais / responsa¡veis ​​também relataram que o comportamento de seus filhos piorou com o tempo, com um aumento de comportamentos como birras, argumentos e criana§as que não fazem o que lhes épedido. Os pais / responsa¡veis ​​na pesquisa também relataram que seus filhos apresentaram maiores na­veis de inquietação / comportamento inquieto e dificuldades de concentração durante o período de um maªs.

Talvez surpreendentemente, o mesmo padrãonão foi observado na faixa eta¡ria de 11 a 16 anos. Os pra³prios adolescentes relataram nenhuma mudança em suas dificuldades emocionais entre os dois momentos e seus pais / responsa¡veis ​​relataram que eles sentiram que as dificuldades emocionais de seus filhos haviam realmente melhorado. Nem os adolescentes nem seus pais relatarammudanças no comportamento ao longo desse período, mas os pais acharam que seus filhos estavam mais inquietos e tiveram mais dificuldade em se concentrar ao longo do tempo.

Tom Madders, diretor de campanhas da YoungMinds, disse: 'Esta pesquisa sugere que muitas criana§as mais jovens tem achado cada vez mais difa­cil lidar com o passar do período de bloqueio, que pode ser por causa da solida£o, medos sobre o coronava­rus ou perda das rotinas. e apoio que vem com a escola.

'A imagem parece ser mais varia¡vel para criana§as mais velhas neste estudo. Apa³s a ansiedade e a incerteza de entrar em confinamento, éprova¡vel que alguns achem as restrições mais difa­ceis com o passar do tempo, enquanto outros - incluindo aqueles que se sentem seguros em casa, mas que acham difa­cil a escola - podem se adaptar bem a s suas nova realidade. Para esses jovens, voltar para a escola depois de um longo intervalo pode ser difa­cil, e évital que haja '

“Tambanãm éimportante reconhecer que alguns dos jovens mais vulnera¡veis ​​da nossa sociedade - incluindo aqueles que sofreram abuso, violência ou negligaªncia - geralmente são os mais difa­ceis de identificar. Precisamos garantir que um apoio eficaz esteja dispona­vel para todas as criana§as que precisam dele agora e a  medida que as restrições aumentam. '

A professora Cathy Creswell, professora de psicologia cla­nica do desenvolvimento da Universidade de Oxford e co-lider do estudo, disse: 'a‰ essencial priorizar a saúde mental de criana§as e jovens em toda a pandemia de Covid-19 e além . Esses achados destacam que háuma grande variação no modo como criana§as e jovens foram afetados, com alguns achando a vida mais fa¡cil, mas outros enfrentando mais dificuldades. Nossas descobertas identificaram algumas fontes de variação, mas precisamos continuar a entender melhor quais fama­lias estãolutando e o que precisam para ajudar a direcionar os conselhos e o apoio certos no futuro, para garantir que isso não tenha consequaªncias duradouras. '

A pesquisa Co-SPACE (COVID-19 Apoiando Pais, Adolescentes e Criana§as em Epidemias) ainda estãoaberta e deseja que pais e responsa¡veis ​​compartilhem suas experiências em: www.cospaceoxford.com/survey.

Esta pesquisa estãorastreando a saúde mental de criana§as e jovens durante a crise do COVID-19. Os resultados da pesquisa estãoajudando os pesquisadores a identificar o que protege criana§as e jovens da deterioração da saúde mental, ao longo do tempo e em pontos específicos de estresse, e como isso pode variar de acordo com as caracteri­sticas da criana§a e da fama­lia. Isso ajudara¡ a identificar quais conselhos, apoio e ajuda os pais considerariam mais aºteis.

Esta pesquisa éapoiada pelo financiamento UKRI Covid-19 Rapid Response e pelo NIHR Oxford Health Biomedical Research Center, pelo Oxford and Thames Valley NIHR Applied Research Consortium e pelo UKRI Emerging Minds Network Plus.

 

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