O caso precisa de verificaça£o independente e émuito cedo para especular sobre uma possível cura, alertaram os cientistas.
Este mago feito a partir de vadeo mostra as ma£os de um homem brasileiro infectado com o varus da Aids e não mostra sinais dele hámais de um ano desde que interrompeu os medicamentos para o HIV após uma intensa terapia medicamentosa experimental destinada a eliminar varus oculto e inativo do varus. seu corpo, informaram os médicos tera§a-feira, 7 de julho de 2020. "Estou muito emocionado porque éalgo que milhões de pessoas querem", disse o homem de 35 anos, que falou a Associated Press sob a condição de que seu nome não seja Publicados. (Federica Narancio / Zoom via AP)
Um homem brasileiro infectado com o varus da Aids não mostra sinais dele hámais de um ano desde que interrompeu os remanãdios contra o HIV após uma intensa terapia medicamentosa experimental destinada a remover o varus oculto e inativo do corpo, informaram médicos na tera§a-feira.
O caso precisa de verificação independente e émuito cedo para especular sobre uma possível cura, alertaram os cientistas.
"Essas são descobertas empolgantes, mas são muito preliminares", disse Monica Gandhi, especialista em AIDS da Universidade da Califa³rnia, em Sa£o Francisco. "Isso aconteceu com uma pessoa, e apenas uma pessoa", e não teve sucesso em outras quatro que receberam o mesmo tratamento, disse ela.
Outro especialista da UCSF, Dr. Steven Deeks, disse: "Isso não éuma cura", apenas um caso interessante que merece mais estudos.
O caso foi descrito em uma conferaªncia sobre AIDS, onde os pesquisadores também divulgaram um importante avanço na prevenção: uma injeção de um medicamento experimental a cada dois meses funcionava melhor do que as palulas dia¡rias de Truvada para ajudar a impedir que gays não infectados pegassem o HIV de um parceiro sexual infectado. Centenas de milhares de pessoas tomam essas palulas de "prevenção da pré-exposição" agora e a injeção pode dar uma nova opção, quase como uma vacina tempora¡ria.
Se o caso do homem brasileiro for confirmado, seria a primeira vez que o HIV seria eliminado em um adulto sem transplante de medula a³ssea ou células-tronco. Especialistas independentes querem ver se sua remissão dura e que a intensa combinação de medicamentos que ele recebeu ésubmetida a mais testes.
"Estou muito emocionado porque éalgo que milhões de pessoas querem", disse o homem de 35 anos, que falou com a Associated Press sob a condição de que seu nome não fosse publicado. "a‰ um presente da vida, uma segunda chance de viver."
Os transplantes são como dois outros homens, apelidados de pacientes de Berlim e Londres pelo local onde foram tratados, foram curados anteriormente.
"Eu sou a prova viva de que épossível curar", disse Adam Castillejo, paciente de Londres, em entrevista coletiva na reunia£o da Aids, que estãosendo realizada on-line por causa da pandemia de coronavarus.
Ele e o paciente de Berlim, Timothy Ray Brown, tinham doadores com um gene que confere imunidade natural a infecção pelo HIV. Tais transplantes são clinicamente arriscados e impratica¡veis ​​demais para serem tentados em larga escala; portanto, os médicos tem tentado outras abordagens.
Em 4 de mara§o de 2019, a foto do arquivo mostra Timothy Ray Brown, apelidado de
paciente de Berlim, posado em Seattle. Um homem brasileiro que foi infectado pelo
varus da Aids não mostra sinais dele hámais de um ano desde que interrompeu os
medicamentos para o HIV após uma intensa terapia medicamentosa destinada a remover
varus oculto do corpo, informam os médicos. Se confirmado, seria a primeira vez que
o HIV seria eliminado sem um transplante de medula a³ssea ou de células-tronco como
os que curaram outros dois homens, apelidados de pacientes de Berlim e
Londres pelo local onde foram tratados. (AP Photo / Manuel Valdes, Arquivo)
a‰ difacil eliminar o HIV porque ele estabelece um "reservata³rio" precoce de células sanguíneas onde fica adormecido e não pode ser atacado por medicamentos ou pelo sistema imunológico. As infecções podem ser controladas com medicamentos, mas assim que os pacientes param de toma¡-los, o varus adormecido éativado e renova a doena§a.
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Dr. Ricardo Diaz, da Universidade de Sa£o Paulo, no Brasil, liderou um estudo testando combinações fortes e novas de medicamentos para tentar purgar esse reservata³rio.
"Estamos tentando acordar o varus" e aumentar a capacidade do sistema imunológico de elimina¡-lo assim que ele for liberado, explicou Diaz. O homem do Brasil estava tomando uma combinação padrãode três drogas para suprimir seu varus. Em setembro de 2015, Diaz adicionou dois novos para intensificar seu tratamento - dolutegravir e maraviroc - mais nicotinamida, uma forma de vitamina B3 que pode ajudar a expor o varus dormente.
Depois de quase um ano, o paciente voltou aos três medicamentos padrãopor mais dois anos e interrompeu todos os medicamentos contra o HIV em mara§o de 2019. O varus éindetecta¡vel em muitas amostras de sangue e tecidos desde então.
"Nãopodemos procurar no corpo inteiro, mas pelas melhores evidaªncias, não temos células infectadas", disse Diaz.
A evidência mais convincente: os testes mostram que o homem perdeu quase todos os anticorpos anti-HIV - substâncias que o sistema imunológico produz ao combater o varus.
Ansioso por uma verificação independente, o paciente disse que foi a um centro de aconselhamento para um teste de HIV ana´nimo em fevereiro. Foi negativo.
"Ele fez uma foto dos resultados" e enviou uma foto deles, disse Diaz.
Os resultados dos anticorpos são "a parte mais fascinante da história", disse Deeks. "Estes são cientistas sãolidos" e "a equipe pode ter criado algo que ajude", mas seránecessa¡ria a verificação desses resultados e muito mais testes para saber, disse ele.
Em particular, os médicos desejam obter provas de exames de sangue de que o paciente realmente interrompeu seus medicamentos para o HIV. Diaz disse que todos os pacientes com HIV no Brasil recebem seus remanãdios de um programa de saúde do governo e que ele verificou que o homem havia parado.
Nesta imagem, feita em vadeo, o Dr. Ricardo Diaz, da Universidade de Sa£o Paulo, Brasil,
fala durante uma entrevista na segunda-feira, 6 de julho de 2020. a‰ difacil eliminar o HIV
porque estabelece um "reservata³rio" precoce de células sanguíneas onde estãodormente
e não pode ser atacado por medicamentos ou pelo sistema imunológico. Diaz liderou
um estudo testando várias maneiras de tentar purgar o "reservata³rio".
(Federica Narancio / Zoom via AP)
"Acho muito promissor. Esse paciente pode estar curado", mas levara¡ mais tempo para saber, disse Diaz.
O tratamento não teve aªxito em quatro outros tratados da mesma maneira ou em nenhum dos outros estudos de 30 pessoas que abordaram testes.
Diaz disse que tem aprovação para um novo estudo em 60 pacientes, patrocinado por subsadios do governo no Brasil e pela ViiV Healthcare, empresa brita¢nica que fabrica o maraviroc.
Anton Pozniak, chefe da conferaªncia sobre AIDS e especialista em HIV do Hospital Chelsea e Westminster, em Londres, disse que énecessa¡rio mais tempo para verificar se o varus se recupera.
"Estou esperando. Sou canãtico em relação a tudo isso ... atéque se passem alguns anos", disse ele.
O estudo separado sobre prevenção envolveu cerca de 4.600 pessoas na Amanãrica do Norte e do Sul, asia e áfrica. Ele testou fotos do medicamento experimental Viot, o cabotegravir, contra as palulas dia¡rias de Truvada, o medicamento da Gilead Sciences já aprovado para prevenir a infecção pelo HIV.
O estudo foi interrompido no inicio de maio, quando a injeção parecia pelo menos tão eficaz quanto as palulas. Os resultados finais agora mostram que a vacina funciona melhor - houve 13 novas infecções entre aqueles que receberam contra 39 entre os que tomaram Truvada, disse o lider do estudo, Dr. Raphael Landovitz, da Universidade da Califa³rnia, em Los Angeles.
"As pessoas podem permanecer protegidas sem tomar uma palula todos os dias", disse ele. "Vocaª leva uma chance e não precisa fazer nada por dois meses. Isso éincrivelmente poderoso."
Os resultados "podem revolucionar a prevenção do HIV em todo o mundo" e dar uma nova opção para pessoas que não querem tomar uma palula dia¡ria, disse Gandhi.
O ViiV disse que buscara¡ a aprovação dos EUA para o cabotegravir; seu prea§o final édesconhecido. Truvada custa de US $ 1.600 a US $ 1.800 por maªs, mas o que os pacientes pagam do pra³prio bolso depende de seguro e outros fatores. Com qualquer um desses medicamentos, as pessoas ainda são incentivadas a usar preservativos para evitar outras doenças sexualmente transmissaveis.