Principais episãodios depressivos muito mais comuns do que se acreditava anteriormente, segundo novo estudo
Pesquisadores liderados por Jamie Tam, Ph.D., professora assistente do Departamento de Polaticas de Saúde e Management descobriram que a propora§a£o de adultos nos EUA que tiveram MDEs érealmente mais próxima de 30% das mulheres e 17% dos homens

Episãodios Depressivos Maiores -Â Foto de Dreamstim
O número de adultos nos Estados Unidos que sofrem de episãodios depressivos graves em algum momento da vida émuito maior do que se acreditava anteriormente, segundo um novo estudo da Escola de Saúde Paºblica de Yale.
Os dados da pesquisa nacional mostram atualmente que aproximadamente 17% das mulheres e 10% dos homens relatam ter hista³rico de episãodios depressivos maiores (MDEs) durante a vida. Mas esses dados estãosujeitos a "erro de recall" ou a tendaªncia das pessoas de esquecer ou relatar mal seus hista³ricos de saúde ao fazer uma pesquisa.
Pesquisadores liderados por Jamie Tam, Ph.D., professora assistente do Departamento de Polaticas de Saúde e Management, criou um modelo de simulação para gerar estimativas corrigidas da depressão ao longo da vida. Eles descobriram que a proporção de adultos nos EUA que tiveram MDEs érealmente mais próxima de 30% das mulheres e 17% dos homens após considerar o erro de recall.
"Episãodios depressivos graves são muito mais comuns do que pensa¡vamos", disse Tam. “Nosso modelo mostra que a probabilidade de alguém ter um primeiro episãodio depressivo maior éespecialmente alta durante a adolescaªncia. Tambanãm sabemos de outras pesquisas que ter um primeiro episãodio depressivo maior aumenta a probabilidade de vocêter um segundo. Isso significa que tudo o que podemos fazer para prevenir ou tratar episãodios entre jovens pode levar a maiores benefacios a saúde ao longo de sua vida. â€
Os resultados são publicados no American Journal of Preventive Medicine .
"Episãodios depressivos maiores são muito mais comuns do que pensa¡vamos."
Jamie Tam
Um episãodio depressivo maior édefinido como um período de duas semanas ou mais, no qual uma pessoa experimenta sentimentos de intensa tristeza e desesperana§a, fadiga, ganho ou perda de peso,mudanças nos hábitos de dormir, perda de interesse em atividades e pensamentos de suicadio ou tentativas. no suicadio. Esses sintomas persistentes não podem ser facilmente alterados, mesmo que sejam contradita³rios a s circunsta¢ncias de uma pessoa. Os episãodios depressivos geralmente ocorrem periodicamente em pessoas diagnosticadas com depressão maior.
O estudo mostra que os programas de saúde mental que examinam, previnem e tratam a depressão podem beneficiar um segmento muito maior da população do que se pensava anteriormente, disse Tam.
"Se vocêpensar em condições crônicas de saúde, como doenças cardaacas, fazemos muito para identificar pessoas que podem estar em risco de eventos adicionais de saúde, como ataques cardaacos, porque esse grupo se beneficiaria do tratamento de manutenção e do monitoramento clanico", disse Tam. “Nãofazemos um trabalho tão bom quando se trata de condições de saúde mental. Portanto, se pudermos avaliar quantas pessoas realmente tem hista³rico de depressão, isso também nos diz que mais pessoas correm o risco de sofrer mais episãodios depressivos. â€
Os pesquisadores também descobriram que os idosos são mais propensos a subnotificar sua história de ter sintomas depressivos. Entre os adultos com 65 anos ou mais, a subnotificação de depressão chegou a 70%. Os idosos geralmente experimentam o que échamado de "depressão menor", onde ainda relatam sintomas depressivos significativos, mas nem sempre atendem aos requisitos clínicos para depressão maior. Tam disse que pode haver uma tendaªncia para os idosos subestimarem experiências negativas de depressão a partir de quando eram mais jovens, classificando-as como "dores de crescimento" em vez de depressão maior.
"Infelizmente, muitas pessoas com depressão ou com hista³rico de depressão não tem acesso ou não tem acesso a tratamento ou apoio", disse Tam. "Existe um problema mais amplo em nossa sociedade de saúde mental que não recebe a mesma atenção e investimento de recursos em comparação com as condições de saúde física".
Tam escreveu o artigo com colegas da Escola de Saúde Paºblica da Universidade de Michigan.