Alarminas tem um impacto pa³s-natal positivo no desenvolvimento da flora intestinal e no sistema imunológico

A foto mostra a Professora Dorothee Viemann (a direita) e a Dra. Sabine Pirr,
médico saªnior da unidade de terapia intensiva para bebaªs prematuros e a termo na Hannover Medical School (MHH), aparecendo com um bebaª prematuro. A foto foi tirada antes da pandemia de corona. © Sven Da¶ring, para a Fundação Volkswagen
O leite materno fortalece o sistema imunológico da criana§a, apoiando a flora intestinal. Esses fatos são de conhecimento comum. Mas como isso funciona? Quais são os mecanismos moleculares por trás desse fena´meno? E por que isso não épossível da mesma forma com a alimentação com mamadeira? As razões eram desconhecidas atéque uma equipe do Grupo de Excelaªncia RESIST da Escola de Medicina de Hannover (MHH) descobriu recentemente como os alarmes são esse mecanismo em um projeto envolvendo a Universidade de Bonn. Os resultados foram pré-publicados online na revista médica Gastroenterology. O papel logo aparecera¡ na impressão.
“Alarmes são o 'ouro' do leite materno. Essas proteanas previnem doenças de colonização intestinal perigosas que podem levar a envenenamento do sangue e inflamação intestinal â€, relata a lider da equipe, Prof. Dra. Dorothee Viemann, da Clanica de Pneumologia Pedia¡trica, Alergologia e Neonatologia da Escola de Medicina de Hannover (MHH).
“A suplementação com essas proteanas poderia apoiar o desenvolvimento de recanãm-nascidos que não produzem alarmes suficientes ou não recebem o suficiente no leite materno. Isso poderia prevenir uma sanãrie de doenças de longo prazo associadas a distúrbios de colonização intestinal, como inflamação intestinal crônica e obesidade â€
O sistema imunológico intestinal pa³s-natal, ou seja, a flora intestinal e a mucosa, amadurece por meio da interação com bactanãrias no ambiente. Isso da¡ origem a uma diversidade a³tima de bactanãrias que dura a vida toda, proporcionando proteção contra muitas doena§as. “Os alarmes controlam esse processo de adaptaçãoâ€, explica o professor Viemann, cuja pesquisa revelou que esses peptadeos e proteanas derivam do leite materno e surgem no trato intestinal da criana§a. O processo de trabalho de parto desempenha um papel nisso, já que bebaªs nascidos de cesariana planejada apresentam naveis mais baixos de alarmes do que bebaªs nascidos de parto normal. Além disso, bebaªs prematuros são menos capazes de produzir alarmes do que bebaªs nascidos a termo. Esses indivíduos são, portanto, mais propensos a sofrer de doenças inflamata³rias crônicas.
Para este trabalho de pesquisa, apoiado em parte pela Fundação Volkswagen como parte da iniciativa “Off the Beaten Track†e pelo RESIST Cluster of Excellence, a equipe mediu a concentração de alarmina em amostras de fezes infantis no primeiro ano de vida para estudar o efeito daa no desenvolvimento da flora intestinal e da mucosa.
“A suplementação com essas proteanas poderia apoiar o desenvolvimento de recanãm-nascidos que não produzem alarmes suficientes ou não recebem o suficiente no leite materno. Isso poderia prevenir uma sanãrie de doenças de longo prazo associadas a distúrbios de colonização intestinal, como inflamação intestinal crônica e obesidade â€, diz o professor Viemann. Esta afirmação écorroborada pela observação, entre outras, de que uma única administração de alarmes no modelo de camundongo oferece proteção contra a ma¡ colonização e doenças associadas. Agora, com base em suas descobertas, os pesquisadores do RESIST estãoplanejando mais trabalho pré-clanico, bem como estudos clínicos em um esta¡gio posterior.
Os autores principais são Maike Willers do MHH e o Dr. Thomas Ulas da Universidade de Bonn. “Nossa contribuição foi realizar todo o pré-processamento bioinforma¡tico e análise dos dados genanãticos da totalidade de todos os microrganismos derivados de amostras de fezes infantis, o que deu informações sobre a composição e possaveis desequilabrios na flora intestinalâ€, disse o Dr. Ulas do Instituto LIMES (“Ciências da Vida e Manãdicasâ€) na Universidade de Bonn. A modelagem matemática, explicou ele, foi crucial para permitir que os cientistas demonstrassem que os alarmes afetam significativamente o desenvolvimento da flora intestinal.
RESIST: Pesquisa para ajudar os mais fracos entre nós
O Grupo de Excelaªncia RESIST (Resolvendo a Suscetibilidade a Infecção) liderado pelo MHH écomposto por cerca de 45 equipes de pesquisa cujo trabalho se concentra em um objetivo comum: proteger melhor aqueles altamente suscetíveis a infecção, como bebaªs recanãm-nascidos. Os membros do RESIST incluem médicos de hospitais que estãoaltamente familiarizados com a situação dos pacientes e cientistas pesquisadores que estudam patógenos e sua interação com o sistema imunológico em todos os detalhes possaveis. Existem seis instituições parceiras do RESIST e o porta-voz da organização éo Prof. Dr. Thomas Schulz, Diretor do MHH Institute of Virology. RESIST recebe financiamento da Fundação Alema£ de Pesquisa (DFG). Mais informações sobre RESIST estãodisponíveis online em: www.RESIST-cluster.de