Saúde

Pesquisadores encontram ligação molecular entre doença hepa¡tica e resistência a  insulina
A doença hepa¡tica gordurosa não-alcoa³lica - a forma mais comum de doença hepa¡tica crônica nos Estados Unidos - émarcada por um perigoso acaºmulo de gordura no fa­gado.
Por Bill Hathaway - 02/09/2020


Doma­nio paºblico

Os pesquisadores de Yale descobriram uma ligação molecular entre a doença hepa¡tica gordurosa não-alcoa³lica e a resistência a  insulina no fígado no diabetes tipo 2. As descobertas, relatadas em 2 de setembro no jornal Cell Metabolism , ajudara£o a pavimentar o caminho para novos medicamentos para combater o diabetes tipo 2 e outros distúrbios metaba³licos relacionados, disseram os autores.

A doença hepa¡tica gordurosa não-alcoa³lica - a forma mais comum de doença hepa¡tica crônica nos Estados Unidos - émarcada por um perigoso acaºmulo de gordura no fa­gado. A doena§a, que pode ser causada por ingestãoexcessiva de calorias, estãofortemente associada a uma sanãrie de distúrbios metaba³licos, incluindo obesidade, altos na­veis de triglicera­deos e resistência a  insulina , uma caracterí­stica do diabetes tipo 2.

Mas a conexão molecular precisa entre doença hepa¡tica gordurosa e resistência a  insulina do fígado tem sido calorosamente debatida. Os cientistas identificaram dois lipa­dios separados - diacilglicera³is e ceramidas - como ligações potenciais entre a doença hepa¡tica gordurosa e a resistência a  insulina no fa­gado. Cientistas do laboratório do autor saªnior Gerald Shulman, o George R. Cowgill Professor of Medicine (endocrinologia) e professor de fisiologia celular e molecular, desenvolveram uma maneira de medir os efeitos de ambos os lipa­dios dentro das células do fa­gado, que desempenha um papel central na regulação e metabolismo da glicose.

Eles descobriram que os ratos que acumulam diacilglicera³is no fígado desenvolveram resistência a  insulina no fa­gado. No fa­gado, o acaºmulo de diacilglicera³is na membrana plasma¡tica causou resistência a  insulina ao desencadear a interação entre uma protea­na ancorada na membrana plasma¡tica e o receptor de insulina que éessencial na regulação do metabolismo, relatam.

A via molecular identificada no estudo atual foi explorada pelo laboratório de Shulman como um possí­vel regulador em uma sanãrie de distúrbios metaba³licos. O laboratório já estãodesenvolvendo uma droga que visa essa via na esperana§a de poder combater a resistência a  insulina e distúrbios metaba³licos relacionados em vários órgãos e tecidos.

"Estas são descobertas pré-cla­nicas desenvolvidas em animais e apoiadas por evidaªncias consistentes de amostras humanas, e esperamos que tenham potencial para tratar a resistência a  insulina e outros distúrbios metaba³licos que são as principais causas de morte de pessoas no mundo desenvolvido", disse Shulman.

 

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