Sem limites para os benefacios do exercacio na redução do risco de doenças cardiovasculares
Um novo estudo de Oxford com mais de 90.000 participantes mostra que não hálimite ma¡ximo para os benefacios do exercacio na redua§a£o do risco de doenças cardiovasculares - 'cada movimento conta para uma melhor saúde cardiovascular.'

Um novo estudo conduzido pela Universidade de Oxford com mais de 90.000 participantes mostra que não hálimite superior para os benefacios do exercacio na redução do risco de doenças cardiovasculares. Crédito da imagem: Shutterstock
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em todo o mundo, ceifando cerca de 17,9 milhões de vidas a cada ano. Atéagora, era difacil quantificar o efeito protetor da atividade física, uma vez que estudos anteriores normalmente mediam isso por meio de questiona¡rios. Esses manãtodos são rudes, sujeitos a uma memória insuficiente e não podem registrar com precisão todas as atividades que ocorrem ao longo do dia. Isso tornou difacil avaliar se o aumento da atividade física sempre traz um benefacio adicional na redução do risco de doenças cardiovasculares, ou se háum limite superior para melhorias na saúde cardiovascular devido ao exercacio.
Um novo estudo de coorte grande liderado pela Universidade de Oxford resolveu isso usando acelera´metros (dispositivos usados ​​no pulso) para registrar com precisão a atividade de mais de 90.000 participantes acompanhados durante cinco anos. Isso descobriu que a atividade física não estãoapenas associada a um menor risco de desenvolver doenças cardiovasculares, mas o maior benefacio éobservado para aqueles que são ativos nonívelmais alto.
Durante o período de acompanhamento de cinco anos, 3.617 dos participantes foram diagnosticados com doença cardiovascular (3.305 não fatais e 312 fatais). Isso incluiu 2.220 homens e 1.397 mulheres. Nos participantes, a medida que a quantidade de atividade física moderada e vigorosa aumentava, os casos de doenças cardiovasculares diminuaam, sem limiar em que os efeitos do exercacio parassem de melhorar a saúde cardiovascular.
O efeito protetor da atividade física contra doenças cardiovasculares foi:
48% -57% para aqueles no primeiro trimestre de todas as atividades físicas
49% -59% para aqueles no quarto superior de atividades de intensidade moderada
54% -63% para aqueles no quarto superior de atividade de intensidade vigorosa.
O professor associado Aiden Doherty, do Departamento de Saúde da População de Nuffield da Universidade de Oxford e um dos principais autores do estudo, disse: 'Este éo maior estudo já feito de atividade física medida por dispositivo e doenças cardiovasculares. Isso mostra que a atividade física éprovavelmente ainda mais importante para a prevenção de doenças cardiovasculares do que pensa¡vamos anteriormente. Nossos resultados reforçam as novas diretrizes da OMS sobre atividade física, que recomendam pelo menos 150 a 300 minutos de atividade aera³bica moderada a vigorosa por semana para todos os adultos.
O professor Terry Dwyer, do Departamento de Saúde Feminina e Reprodutiva de Nuffield da Universidade de Oxford e principal autor do estudo, disse: “Os resultados deste estudo aumentam a confianção de que a atividade física éprovavelmente uma forma importante de prevenir doenças cardiovasculares. A redução de risco potencial estimada para aqueles que praticam naveis relativamente altos de atividade ésubstancial e justifica uma maior aªnfase em medidas para aumentar os naveis de atividade física na comunidade. '
Os resultados do estudo foram semelhantes para homens e mulheres, embora os benefacios dos exercacios vigorosos parecessem ser particularmente fortes para as mulheres. Embora aqueles que se exercitavam mais também tivessem maior probabilidade de não fumar, de ter um IMC sauda¡vel e uma ingestãomoderada de a¡lcool, os pesquisadores ajustaram esses fatores e descobriram que a associação entre o aumento dos exercacios e a diminuição das doenças cardiovasculares ainda era forte. Esses resultados demonstram, portanto, que o exercacio por si são tem um efeito significativo no risco de doenças cardiovasculares.
O estudo foi baseado em 90.211 participantes sauda¡veis ​​no Biobank do Reino Unido, de toda a Inglaterra, Paas de Gales e Esca³cia. Eles receberam acelera´metros usados ​​no pulso para registrar sua atividade durante um período de sete dias em 2013-2015. Os participantes foram acompanhados por mais de cinco anos após o período de sete dias em que usaram os acelera´metros. Os pesquisadores registraram o número de primeiras internações hospitalares ou mortes causadas por doenças cardiovasculares. Estes foram obtidos a partir das estatasticas de episãodios de hospitais nacionais e do andice nacional de mortes.