As infeca§aµes por coronavarus continuam caindo na Inglaterra, mas não mais na taxa acentuada observada no inicio de fevereiro, de acordo com novos dados do REACT.

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O estudo - o maior programa de teste caseiro de coronavarus - testou mais de 163.500 pessoas em todo opaís entre 4 e 23 de fevereiro, descobrindo que cerca de 1 em 204 pessoas estãoinfectadas atualmente, ou 0,49% da população.Â
Esta éuma queda de mais de dois tera§os desde janeiro, quando 1 em 64 foi infectado (1,57%), e uma prevalaªncia semelhante a s recentes descobertas provisãorias do estudo, quando cerca de 1 em 200 pessoas tinham o varus, ou 0,51% em 13 de fevereiro , o que significa que a taxa de declanio diminuiu.Â
“Essas novas descobertas reforçam a necessidade de todos continuarem a seguir as regras e ajudar a reduzir as infecçõesâ€.
Prof Paul Elliott
Escola de Saúde Paºblica Imperial
Os pesquisadores do Imperial College London descobriram que o número de reprodução (R) era de 0,86 emnívelnacional, o que significa que a epidemia ainda estãodiminuindo a medida que cada pessoa infectada passa o varus para menos do que uma em média. No entanto, existem variações em todo opaís e o estudo sugeriu que as infecções estãoa aumentar novamente em Londres, Sudeste e Midlands.Â
O professor Paul Elliott, diretor do programa REACT da Escola de Saúde Paºblica do Imperial, disse: “A queda nas infecções que nosso estudo observou desde janeiro demonstra que as medidas nacionais de saúde pública estãofuncionando. Mas essas novas descobertas, mostrando que algumas áreas estãopassando por um crescimento aparente, reforçam a necessidade de todos continuarem a seguir as regras e ajudar a conter as infecções. Neste momento cratico, com o bloqueio em breve seráfacilitado, precisamos ter certeza de que nossos comportamentos não correm o risco de um aumento de infecções que podem prolongar as restrições, que todos nosqueremos evitar. â€
Essas descobertas do programa de Avaliação em Tempo Real da Transmissão Comunita¡ria (REACT 1), liderado pela Imperial e realizado em parceria com a Ipsos MORI, estãodisponíveis em um relatório pré-impresso e sera£o submetidas a revisão por pares.
Tendaªncias em infecções por coronavarus
De 78.047 testes de esfregaa§o feitos em casa para a segunda metade desta rodada de estudo, de 13 a 23 de fevereiro, 301 foram positivos dando uma prevalaªncia de infecção de 0,47%, ou 47 pessoas por 10.000 infectadas. Isso se compara a 51 por 10.000 durante a primeira metade da rodada de estudos, de 4 a 12 de fevereiro.
Ao longo de toda a rodada do estudo, a prevalaªncia foi de 0,49% e a taxa de novas infecções caiu pela metade a cada 31 dias.
Em comparação com os resultados do estudo de janeiro, as infecções caaram pelo menos pela metade em todas as faixas eta¡rias, com a prevalaªncia mais baixa encontrada atualmente em pessoas com 65 anos ou mais (0,21%), e a mais alta em criana§as de 13 a 17 anos (0,71%).
"Dados todos os sacrifacios que fizemos no ano passado, agora não éhora de arriscar voltar a naveis ainda mais altos de infecções."
Prof Steven Riley
Professor de Dina¢mica de Doena§as Infecciosas, Imperial
Embora a prevalaªncia também tenha caado substancialmente em todas as regiaµes desde janeiro, ao longo dessa rodada de testes houve variação nos padraµes de crescimento e declanio em todo opaís. No Nordeste, Noroeste, Leste da Inglaterra e Sudoeste, as infecções caaram durante a rodada do estudo, mas a taxa de infecções permaneceu esta¡vel em Yorkshire e Humber. Por outro lado, em Londres, Sudeste, East Midlands e West Midlands, houve um aparente aumento de infecções.Â
Os padraµes também foram desiguais em Londres, com o norte e o leste de Londres passando por um declanio aparente e o oeste e o sul de Londres tendo um aparente aumento.Â
O professor Steven Riley, professor de dina¢mica de doenças infecciosas da Imperial, disse: “Amedida que o declanio na taxa de novas infecções diminui, devemos evitar o retorno do aumento do número de infecções. Nas próximas semanas e meses, muitos milhões a mais no Reino Unido sera£o protegidos pela vacina. Dados todos os sacrifacios que fizemos no ano passado, agora não éhora de arriscar o retorno a naveis ainda mais altos de infecções. â€
Identificação de grupos de risco
As minorias anãtnicas tem um risco mais elevado de serem infectados por asia¡ticos duas vezes mais do que os brancos para testar positivo (0,91% vs 0,45%), sendo a prevalaªncia mais elevada encontrada em indivíduos paquistaneses de 2,1%. Os negros também tiveram um risco maior de 0,83%.Â
"Ha¡ algum motivo para preocupação de que nosso progresso duramente conquistado possa estar desacelerando."
Matt Hancock
Secreta¡rio de saúde
Os profissionais de saúde e os trabalhadores domiciliares tiveram 40% a 50% mais risco de infecção em comparação com outros trabalhadores. Os participantes que trabalharam no transporte paºblico tiveram o dobro do risco de teste positivo em comparação com aqueles que não o fizeram, e um risco de infecção entre 20% a 40% maior também foi observado naqueles que trabalhavam na educação, escola, creche ou creche em comparação com participantes que não trabalhando nessas configurações. Pessoas que eram obrigadas a trabalhar em casa tinham um risco 30% a 40% menor de infecção do que aquelas que não o eram.
O secreta¡rio de Saúde e Assistaªncia Social, Matt Hancock, disse: ““ a‰ encorajador ver evidaªncias contanuas de casos caindo em geral, e quero agradecer a todos por seguirem as regras e apoiarem uns aos outros durante esta pandemia.
“Ha¡ algum motivo para preocupação de que nosso progresso conquistado com tanto esfora§o pode estar diminuindo e atémesmo revertendo em algumas regiaµes, por isso éimportante permanecermos vigilantes - isso estãoem todos nós.
“Estabelecemos uma abordagem cautelosa, mas irreversavel, para aliviar as restrições, mas atéatingirmos cada marco, todos devemos lembrar que o varus ainda estãoaqui e ainda éperigoso. Por favor, continue a ficar em casa - pratique as ma£os, rosto, espaço - e daª o seu jab quando receber o seu convite para que possamos reduzir ainda mais as infecções. â€
Compreender os naveis de infecção na comunidade
O estudo REACT 1 estãorastreando infecções atuais por coronavarus na comunidade, testando mais de 150.000 pessoas selecionadas aleatoriamente a cada maªs durante um período de duas semanas. O estudo recruta novas pessoas a cada maªs para ajudar a garantir que a amostra represente a população em geral e oferece um instanta¢neo de alta resolução da situação em um determinado período de tempo.
Isso édiferente da Pesquisa de Infecção COVID-19 do ONS, que éexecutada continuamente e faz a amostragem das mesmas pessoas ao longo do tempo para entender a transmissão domiciliar. Como os estudos usam manãtodos diferentes, isso significa que a s vezes eles relatam números diferentes.
"A potencial redução do declanio reforça a mensagem de que todos nosdevemos continuar a aderir a s medidas que estãoem vigor pelo tempo que for necessa¡rio."
Kelly Beaver
Diretor Administrativo - Relações Paºblicas, Ipsos MORI
As pessoas que se voluntariam para o REACT levam esfregaa§os de garganta e nariz em casa, que depois são analisados ​​em um laboratório por uma técnica chamada RT-PCR. Essas descobertas estãoajudando a orientar as medidas de saúde pública para que o governo possa responder melhor a pandemia conforme a situação evolui.
Kelly Beaver, Diretora Administrativa de Relações Paºblicas da Ipsos MORI disse: “A redução de 50% da prevalaªncia em todas as faixas eta¡rias émuito bem-vinda e mostra que estamos progredindo no combate a esta pandemia. A potencial redução do declanio, poranãm, reforça a mensagem de que todos nosdevemos continuar a aderir a s medidas que estãoem vigor pelo tempo que for necessa¡rio para que possamos permanecer no caminho trazdo no roteiro do Primeiro-Ministro.
"Nas próximas semanas e meses, enquanto esperamos progredir nos marcos do roteiro, o estudo REACT continuara¡ a ser uma fonte de dados cratica, ajudando a compreensão do governo sobre o varus. Obrigado aos participantes do estudo por sua importante contribuição."