Com o treinamento de futebol de pré-temporada no horizonte, um novo estudo mostra que os impactos na cabea§a experimentados durante os treinos estãoassociados amudanças nas imagens cerebrais de jovens jogadores ao longo de várias temporadas.

A pesquisa, conduzida por cientistas da Wake Forest School of Medicine e da University of Texas Southwestern, foi publicada na edição desta tera§a-feira,15, do Journal of Neurosurgery: Pediatrics .

"Embora precisemos de mais estudos para entender completamente o que asmudanças medidas significam, de uma perspectiva de saúde pública, émotivação para reduzir ainda mais os exerca­cios de impacto na cabea§a usados ​​durante a prática no futebol juvenil ", disse a autora correspondente do estudo, Jill Urban, Ph.D. , professor assistente de engenharia biomédica na Wake Forest School of Medicine.

O objetivo do estudo foi examinar asmudanças na exposição ao impacto da cabea§a (HIE) prée pa³s-temporada em um grupo de 47 atletas que participaram do futebol juvenil por dois ou mais anos consecutivos entre 2012 e 2017. Nenhum dos 47 atletas juvenis sofreu uma concussão diagnosticada clinicamente durante o período do estudo.

Um grupo de 16 jovens atletas que participaram de esportes sem contato, como natação, taªnis e atletismo, serviu como grupo controle .

As ressona¢ncias magnanãticas prée pa³s-temporada foram conclua­das para ambos os grupos de participantes do estudo usando imagens de tensor de difusão (DTI), um tipo de neuroimagem que pode ser usado para avaliar a integridade da substância branca do cérebro , indicando possa­veis locais de lesão.

Além disso, a equipe de pesquisa reuniu dados biomeca¢nicos de acelerações lineares e rotacionais da cabea§a de impactos de cabea§a do grupo de futebol durante todos os treinos e jogos por meio do Sistema de Telemetria de Impacto de Cabea§a Riddell nos capacetes. Essas informações foram transmitidas em tempo real para uma unidade de campo de coleta de dados paralela para análise posterior.

Em 19 dos 47 atletas de futebol juvenil, imagens cerebrais foram obtidas antes e depois da temporada por duas temporadas consecutivas de futebol. Usando dados dos DTIs e do sistema de telemetria de impacto de cabea§a, os pesquisadores encontraram variações nas exposições ao impacto de cabea§a (ou seja, o número e a gravidade dos impactos de cabea§a medidos) de ano para ano e entre os atletas. Por exemplo, em um exame de dados de três temporadas consecutivas, alguns jovens experimentaram mais impactos em seu segundo ano de jogo do que no primeiro, enquanto outros jovens experimentaram menos impactos em anos posteriores de jogo.

"Observamos uma variabilidade na quantidade e na direção dasmudanças de imagem no cérebro relacionadas a  quantidade de exposição que os jogadores experimentaram no campo", disse Urban. “Se pudermos nos esforçar para reduzir essa exposição em campo, podemos potencialmente mitigar asmudanças nas imagens cerebrais.

"Nossas descobertas apoiam ainda mais os esforços em curso para reduzir o número de impactos na cabea§a nas prática s de futebol. Em um estudo futuro, planejamos envolver as partes interessadas na comunidade do futebol juvenil para desenvolver e testar soluções prática s baseadas nos dados que coletamos no campo para reduzir impactos na cabea§a na prática . "