Saúde

Novo estudo revela detalhes por trás da resposta do corpo ao estresse
Uma nova pesquisa agora detalha a interaça£o entre as protea­nas envolvidas no controle da resposta do corpo ao estresse e aponta para potenciais alvos terapaªuticos quando essa resposta da¡ errado.
Por McLean Hospital - 19/06/2021


Uma nova pesquisa revela como as protea­nas-chave interagem para regular a resposta do corpo ao estresse. Crédito: McLean Hospital

Os mecanismos biola³gicos por trás das condições psiquia¡tricas relacionadas ao estresse, incluindo transtorno depressivo maior e transtorno de estresse pa³s-trauma¡tico (PTSD), são mal compreendidos.

Uma nova pesquisa agora detalha a interação entre as protea­nas envolvidas no controle da resposta do corpo ao estresse e aponta para potenciais alvos terapaªuticos quando essa resposta da¡ errado. O estudo, que foi conduzido por uma equipe internacional liderada por pesquisadores do McLean Hospital, foi publicado na revista Cell Reports .

"Uma resposta desregulada ao estresse do corpo pode ser prejudicial para o cérebro e promover suscetibilidade a transtornos de humor e ansiedade ", disse o autor principal Jakob Hartmann, Ph.D. Hartmann éneurocientista assistente no Laborata³rio de Neurobiologia do Medo em McLean e um instrutor de psiquiatria na Harvard Medical School.

"Uma regia£o cerebral chave envolvida na regulação da resposta ao estresse éo hipocampo", disse Hartmann. "A ideia para este estudo nos ocorreu quando notamos diferenças interessantes na localização hipocampal de três importantes protea­nas reguladoras do estresse."

Os experimentos dos pesquisadores em tecido não humano e tecido cerebral post-mortem revelaram como essas protea­nas - o receptor de glicocorticoide (GR), o receptor de mineralocorticoide (MR) e a protea­na de ligação a FK506 51 (FKBP5) - interagem entre si.

Especificamente, MRs, em vez de GRs, controlam a produção de FKBP5 em condições normais. O FKBP5 diminui a sensibilidade dos GRs aos horma´nios do estresse de ligação durante situações estressantes. O FKBP5 parece ajustar a resposta ao estresse agindo como um mediador do equila­brio MR: GR no hipocampo.

"Nossas descobertas sugerem que o direcionamento terapaªutico de GR, MR e FKBP5 pode ser complementar na manipulação da regulação central e perifanãrica do estresse", disse o autor saªnior Kerry J. Ressler, MD, Ph.D .. Ressler éo diretor cienta­fico da McLean Hospital, chefe da Divisão de Depressão e Transtornos de Ansiedade de McLean e professor de psiquiatria na Harvard Medical School.

"Além disso, nossos dados reforçam o papel importante, mas pouco apreciado, da sinalização por RM em transtornos psiquia¡tricos relacionados ao estresse ", acrescentou Ressler. "As descobertas deste estudo abrira£o novas direções para pesquisas futuras."

 

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