A descoberta destaca os estilos de vida complexos das células imunola³gicas da linha de frente
Os pesquisadores estudaram o impacto da exclusão de proteanas especaficas nas células do sistema imunológico que eram responsa¡veis ​​por controlar a capacidade das células de silenciar ou desligar genes .

O pesquisador do WEHI, Dr. Michael Chopin, fez uma descoberta surpreendente sobre como as células "sentinelas" imunola³gicas são mantidas, o que pode ter implicações para medicamentos em desenvolvimento para o tratamento do ca¢ncer. Crédito: WEHI
Os pesquisadores do WEHI fizeram uma descoberta surpreendente sobre como as células "sentinelas" imunola³gicas são mantidas, o que pode ter implicações para medicamentos em desenvolvimento para o tratamento do ca¢ncer.
Os pesquisadores estudaram o impacto da exclusão de proteanas especaficas nas células do sistema imunológico que eram responsa¡veis ​​por controlar a capacidade das células de silenciar ou desligar genes .
Eles ficaram surpresos ao descobrir que uma população de células imunes "sentinelas" foi afetada pela deleção de um componente da ma¡quina, fazendo com que as células desaparecessem completamente da pele e dos pulmaµes. Isso sugere que drogas que inibem esse componente para tratar doena§as, como o ca¢ncer, podem ter consequaªncias indesejadas para o sistema imunológico.
A pesquisa foi liderada pelo Dr. Yifan Zhan, Dra. Yuxia Zhang, Sr. Shengbo Zhang, Dr. Michael Chopin, Professor Stephen Nutt e colegas, e foi publicada na Science Immunology.
Um assunto complexo
A equipe de pesquisa estudou o papel do complexo repressivo polycomb 2 (PRC2) nas células imunola³gicas respondedoras da linha de frente.
Chopin disse que o PRC2 éresponsável por 'desligar' genes, inclusive nas células do sistema imunológico, o que éessencial para manter seu número e função normal.
"Nosso laboratório investiga a regulação gaªnica, ou os processos moleculares dentro das células que controlam como e quando os genes codificados por nosso DNA são usados", disse ele.
"Na³s estudamos a função do PRC2 em duas populações de células imunes que formam a primeira linha de defesa contra infecções. Essas células fornecem uma barreira imune cratica para o ambiente externo, protegendo a pele e os pulmaµes da invasão microbiana."
A equipe de pesquisa removeu dois componentes do complexo, uma enzima chamada EZH2 e uma proteana estrutural chamada Suz12, para ver como isso afetava o desenvolvimento, as populações e a função das células imunola³gicas.
A exclusão de EZH2 não teve impacto na biologia ou função de qualquer população de células - com as células ainda capazes de responder a infecção viral de forma eficaz.
"Ficamos surpresos ao descobrir que as células imunes não foram afetadas pela exclusão do EZH2", disse Chopin.
Em contraste, quando Suz12 foi excluado, certas populações de macra³fagos, como aqueles que residem em nossa pele e pulmaµes, desapareceram completamente.
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"Esses macra³fagos residentes no tecido são responsa¡veis ​​por detectar e livrar o corpo de uma variedade de bactanãrias infiltrantes e células infectadas por varus, e alertar o corpo de que estãosob ataque ao estimular a produção de sinais inflamata³rios", disse Chopin.
"Os macra³fagos residentes nos tecidos tem a propriedade única de serem capazes de manter seus números de forma independente ao longo da vida adulta. Nossa pesquisa destaca um papel fundamental para Suz12 e PRC2 no controle deste programa regulador dessas células imunola³gicas."
Efeitos inesperados
O professor Nutt disse que éimportante entender os potenciais efeitos colaterais das drogas que interferem com as proteanas que desligam os genes.
"PRC2 tem sido implicado em muitos tipos de ca¢ncer, como o linfoma. Ha¡ um trabalho significativo sendo realizado em todo o mundo para desenvolver medicamentos que tem como alvo componentes do complexo para tratar o ca¢ncer.
Ele disse que pelo menos um medicamento já aprovado para o tratamento de um tipo raro de sarcoma inibiu componentes do complexo.
"Precisamos estudar mais de perto se as drogas que inibem a função de EZH2 e Suz12 podem ter consequaªncias indesejadas para o sistema imunológico", disse ele.
Por outro lado, disse o professor Nutt, também era importante entender quais redunda¢ncias existem que podem impedir que as drogas tenham o efeito desejado.
"A crena§a atual éque a inibição do EZH2 diminuira¡ a resposta imunola³gica, por exemplo, se vocêdeseja tratar doenças imunola³gicas ou inflamata³rias", disse o professor Nutt. "Nossa pesquisa mostra que, pelo menos com essas células imunola³gicas especaficas da linha de frente, que são ativas no inicio da infecção e ativam outros elementos do sistema imunológico , éimprova¡vel que seja o caso."
O professor Nutt disse que a pesquisa faz parte do foco mais amplo da equipe na regulação do gene emnívelmolecular.
"A função normal das células em nossos corpos depende da capacidade de cada canãlula de usar a combinação apropriada de genes de dezenas de milhares de genes codificados em nosso DNA no lugar certo e na hora certa", disse ele.
"Os controles moleculares que impedem o uso de genes são essenciais para a vida."