No novo estudo, os pesquisadores obtiveram esfregaa§os de garganta e nariz com resultados de teste de PCR SARS-CoV-2 va¡lidos de 1.147.345 voluntários na Inglaterra com 5 anos de idade ou mais.

Teste de RT-PCR para infecção por SARS-CoV-2. Crédito: Imperial College London, CC BY 4.0 (creativecommons.org/licenses/by/4.0/)
Um conjunto de 7 sintomas, considerados em conjunto, pode ser usado para maximizar a detecção de COVID-19 na comunidade, de acordo com um novo artigo publicado esta semana na PLOS Medicine por Marc Chadeau-Hyam e Paul Elliott do Imperial College London, Reino Unido, e colegas.
A detecção rápida da infecção por SARS-CoV-2 na comunidade éa chave para garantir o controle eficiente da transmissão. Quando a capacidade de teste élimitada, éimportante usar os testes da maneira mais eficiente possível, incluindo o uso dos sintomas mais informativos para a alocação do teste. No novo estudo, os pesquisadores obtiveram esfregaa§os de garganta e nariz com resultados de teste de PCR SARS-CoV-2 va¡lidos de 1.147.345 voluntários na Inglaterra com 5 anos de idade ou mais. Os dados foram coletados ao longo de 8 rodadas de teste conduzidas entre junho de 2020 e janeiro de 2021 como parte do estudo REal-time Assessment of Community Transmission-1 (REACT-1). Os participantes foram questionados sobre os sintomas que experimentaram na semana anterior ao teste.
Um modelo foi desenvolvido com base nos dados obtidos durante as rodadas 2 a 7, com 7 sintomas selecionados como conjuntamente preditivos positivos de positividade de PCR: perda ou alteração do cheiro, perda ou alteração do paladar, febre, nova tosse persistente, calafrios, perda de apetite, e dores musculares. Os primeiros 4 desses sintomas são usados ​​atualmente no Reino Unido para determinar a elegibilidade para o teste de PCR comunita¡rio. Na rodada 8 do teste, o modelo resultante previu positividade de PCR com uma área sob a curva de 0,77, e testar pessoas na comunidade com pelo menos 1 dos 7 sintomas preditivos positivos selecionados deu sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivos de 74% , 64% e 9,7%, respectivamente. A modelagem sugeriu que o uso dos 7 sintomas identificados para a alocação do teste de PCR resultaria em 30% a 40% dos indivíduos sintoma¡ticos na Inglaterra sendo elegaveis para um teste (versus 10% atualmente) e, se todos os elegaveis fossem testados, resultaria na detecção de 70% a 75% dos casos positivos.
"A fim de melhorar as taxas de detecção de positividade do PCR e, consequentemente, melhorar o controle da transmissão viral por meio de medidas de isolamento, propomos estender a lista de sintomas usada para triagem a todos os 7 sintomas que identificamos", dizem os autores.
"Essas descobertas sugerem que muitas pessoas com COVID-19 não fara£o o teste - e, portanto, não se auto-isolara£o - porque seus sintomas não correspondem aos usados ​​nas orientações atuais de saúde pública para ajudar a identificar as pessoas infectadas", acrescenta Elliott. . "Entendemos que háuma necessidade de critanãrios de teste claros e que incluir muitos sintomas comumente encontrados em outras doenças como a gripe sazonal pode colocar as pessoas em risco de se isolarem desnecessariamente. Espero que nossas descobertas sobre os sintomas mais informativos signifiquem que o O programa de testes pode tirar proveito das evidaªncias disponaveis, ajudando a otimizar a detecção de pessoas infectadas. "