Saúde

Gatilho encontrado para inflamação prejudicial no laºpus, degeneração macular
As descobertas podem permitir que os pesquisadores desenvolvam novos tratamentos para essas doenças e outras condia§aµes impulsionadas pela fonte de inflamaa§a£o recanãm-descoberta.
Por Universidade da Virgínia - 08/12/2021


Foto do fundo mostrando degeneração macular intermedia¡ria relacionada a  idade. Crédito: National Eye Institute, National Institutes of Health

Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade da Virga­nia fizeram uma descoberta ligando o laºpus, uma doença autoimune potencialmente debilitante, e a degeneração macular, uma das principais causas de cegueira.

As duas doenças compartilham um contribuinte comum para a inflamação prejudicial, descobriram os cientistas. As descobertas podem permitir que os pesquisadores desenvolvam novos tratamentos para essas doenças e outras condições impulsionadas pela fonte de inflamação recanãm-descoberta.

"Ficamos muito surpresos com a ligação comum entre laºpus e degeneração macular ", disse Jayakrishna Ambati, MD, do Departamento de Oftalmologia da UVA e diretor fundador do Center for Advanced Vision Science da UVA. "Parece que a nova via inflamata³ria que identificamos poderia ser terapeuticamente direcionada para muitas doenças crônicas."

Degeneração Macular e Laºpus

Ambati e seus colaboradores descobriram um papel desconhecido para um inflamassoma - um agente do sistema imunológico - chamado NLRC4-NLRP3. Os inflamassomas desempenham um papel importante no controle das defesas do corpo para protegaª-lo de invasores, como va­rus e bactanãrias.

No laºpus e na degeneração macular atra³fica, no entanto, parece que o NLRC4-NLRP3 contribui para a inflamação prejudicial, descobriram os pesquisadores da UVA. No laºpus, ajuda a impulsionar a resposta imunola³gica hiperativa que leva a sintomas como dor nas articulações, erupção na pele, febre e muito mais. Enquanto isso, na degeneração macular, o NRC4-NLRP3 parece contribuir para a inflamação que destra³i as células vitais sensa­veis a  luz na retina do olho.

O novo trabalho de Ambati ajuda a explicar por quaª. O inflamassoma, ele descobriu, écolocado em ação por uma classe especial de material genanãtico chamada "RNAs curtos de elementos nucleares intercalados", ou RNAs SINE. Esse tipo de RNA constitui mais de 10% de nossos genomas e éativado em resposta ao estresse celular, como infecção, dano genanãtico e envelhecimento. A inflamação resultante causada por SINE RNAs pode ser prejudicial em muitas doenças crônicas .

SINE RNAs são elevados tanto na degeneração macular quanto no laºpus, Ambati descobriu. Além de descobrir o papel do RNA SINE nas duas doena§as, Ambati e seus colegas identificaram um receptor desconhecido para os RNAs SINE, denominado DDX17. Os cientistas procuram esse receptor hádécadas, e a nova descoberta os ajuda a entender melhor o processo que leva a  inflamação prejudicial.

"Essas descobertas indicam que bloquear um aºnico inflamassoma pode não ser suficiente, e que alvejar os inflamassomas NLRC4 e NLRP3 seria uma estratanãgia superior", disse Ambati.

Usando essas novas informações, os cientistas podem ser capazes de direcionar a fonte de inflamação prejudicial no laºpus, degeneração macular e outras doenças impulsionadas por RNAs SINE. Isso pode levar a novos tratamentos para beneficiar os pacientes, dizem os pesquisadores da UVA.

"Estamos entusiasmados por ter desenvolvido drogas chamadas Kamuvudines que bloqueiam este inflamassoma duplo, que prevemos que estara¡ em testes clínicos no pra³ximo ano", disse Ambati.

Os pesquisadores publicaram suas descobertas na revista cienta­fica Science Immunology .

 

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