Saúde

Omicron se espalhando a uma taxa sem precedentes, alerta a OMS
Desde que a nova variante altamente mutada foi detectada pela primeira vez no sul da áfrica no maªs passado, ela foi relatada em 77países, disse o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a repa³rteres.
Por Medicalxpress - 14/12/2021


Pixabay 

A Organização Mundial de Saúde alertou na tera§a-feira que a nova variante do coronava­rus Omicron estava se espalhando a uma taxa sem precedentes e provavelmente já estava presente na maioria dospaíses ao redor do mundo.

Desde que a nova variante altamente mutada foi detectada pela primeira vez no sul da áfrica no maªs passado, ela foi relatada em 77países, disse o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a repa³rteres.

Mas, ele enfatizou, "a realidade éque o Omicron provavelmente estãona maioria dospaíses, mesmo que ainda não tenha sido detectado."

"O Omicron estãose espalhando a uma taxa que não vimos com nenhuma variante anterior", disse ele.

Seus comenta¡rios surgiram em meio a evidaªncias crescentes de que a nova variante também pode ser melhor em contornar as proteções da vacina do que as anteriores, mas pode causar sintomas mais leves.

Mas Tedros advertiu contra "rejeitar Omicron como suave."

"Certamente, já aprendemos que subestimamos esse va­rus por nossa conta e risco", disse ele.

"Mesmo que o Omicron cause doenças menos graves, o grande número de casos pode mais uma vez sobrecarregar os sistemas de saúde despreparados."

O chefe da OMS também expressou preocupação com o fato de muitospaíses estarem correndo para fornecer doses de reforço da vacina em resposta a  disseminação do Omicron, a  luz da desigualdade gritante e persistente no acesso a  vacina entre ospaíses ricos e os mais pobres .

"A OMS estãopreocupada que tais programas repitam o acaºmulo de vacinas COVID-19" visto anteriormente neste ano, disse ele.

Ele disse que ainda não hádados suficientes para mostrar que uma terceira dose énecessa¡ria para proteger efetivamente adultos sauda¡veis contra a variante, embora tenha dito que "a  medida que avana§amos, os reforços podem desempenhar um papel importante".

Ao mesmo tempo, muitas pessoas vulnera¡veis empaíses mais pobres ainda não receberam uma única dose.

"Deixe-me ser muito claro: a OMS não écontra os incentivos. Somos contra a desigualdade. Nossa principal preocupação ésalvar vidas em todos os lugares", disse Tedros.

“a‰ uma questãode priorização”, disse ele.

"A ordem éimportante. Dar reforços a grupos com baixo risco de doenças graves ou morte simplesmente paµe em perigo a vida daqueles que estãoem alto risco, que ainda estãoesperando por suas doses prima¡rias por causa das restrições de fornecimento."

 

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