As varreduras de animais ajudam a orientar o medicamento para melhor tratar infecções bacterianas de implantes ortopanãdicos
Os estudos de imagem do paciente demonstraram que a concentraz£o de rifampicina penetrando no osso éapenas cerca de 14% - ou cerca de um tera§o - tanto quanto se acreditava anteriormente.

Os pesquisadores da Johns Hopkins Medicine demonstraram que as tomografias PET podem ser usadas para "ver" o movimento do medicamento rifampicina em um corpo vivo, de modo que possa tratar melhor as infecções bacterianas - como os micróbios Staphylococcus aureus vistos aqui - atacando com implantes ortopanãdicos assistidos osso. Crédito: Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doena§as
O tratamento de infecções bacterianas associadas a implantes ortopanãdicos costuma ser um caso de muito pouco, muito tarde. A terapia tradicional tem sido uma combinação de antibia³ticos prolongados, incluindo rifampicina, um medicamento de 50 anos que tem sido um grampo na luta global contra a tuberculose e outras doenças bacterianas. No entanto, a incapacidade de determinar a quantidade de rifampicina que atinge o local alvo pode ser desastrosa. Se não chegar rifampicina suficiente a s bactanãrias que infestam o osso assistido por implante, isso não apenas limitara¡ a eficácia do medicamento, mas podera¡ levar ao desenvolvimento de uma cepa resistente a antibia³ticos. Quando isso acontecer, mesmo doses macia§as de medicamentos não ajudara£o.
Em um estudo recente publicado em 1º de dezembro de 2021, na revista Science Translational Medicine , os investigadores da Johns Hopkins Medicine, em colaboração com pesquisadores de três outras instituições, contornaram o problema de monitoramento de drogas usando tomografia por emissão de pa³sitrons - comumente conhecida como PET scan - para "ver" o movimento do rifampin em um corpo vivo.
"Fizemos imagens de pacientes com ou sem infecções por Staphylococcus aureus associadas a implantes ortopanãdicos para mostrar que podaamos visualizar a quantidade de rifampicina que realmente penetra no osso", disse o autor principal do estudo, Oren Gordon, MD, Ph.D., pesquisador de doenças infecciosas pedia¡tricas da Johns Centro Infantil Hopkins e Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins. "Então, usamos o mesmo procedimento em camundongos criados para simular infecções ósseas por Staphylococcus em humanos para definir a quantidade de rifampicina necessa¡ria ao longo do tempo para tratar a doença com eficácia e segurança."
Os estudos de imagem do paciente demonstraram que a concentração de rifampicina penetrando no osso éapenas cerca de 14% - ou cerca de um tera§o - tanto quanto se acreditava anteriormente.
"Levando os resultados de volta ao modelo animal, determinamos que dar aos ratos cerca de três vezes a dose de rifampicina usada atualmente aumentou substancialmente a concentração a³ssea e alcana§ou maior morte bacteriana", diz o autor saªnior do estudo Sanjay Jain, MD, professor de pediatria e de radiologia e ciências radiola³gicas na Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins; e professor de saúde internacional na Escola de Saúde Paºblica Johns Hopkins Bloomberg. "Tambanãm aprendemos que tratar as infecções com quatro semanas de terapia antibia³tica combinada - incluindo a dose mais alta de rifampicina - era tão eficiente quanto o tratamento padrãode seis semanas usando a dose tradicionalmente prescrita."
"Além disso, o regime de dose mais alta e mais curta também resultou em menos cepas de Staphylococcus aureus resistentes a antibia³ticos nos camundongos", acrescenta Gordon.
"A boa notacia éque as doses mais altas de rifampicina que funcionaram bem no modelo animal são reconhecidamente seguras para os humanos", disse Jain. “No entanto, estudos adicionais são necessa¡rios para confirmar a segurança e eficácia absolutas dessa estratanãgia para o tratamento de infecções associadas a implantes ortopanãdicos, incluindo Staphylococcus aureus e sua perigosa variante, Staphylococcus aureus resistente a meticilina [mais conhecido por sua sigla, MRSA]. "