Saúde

Nova pesquisa lana§a luz sobre como o ultrassom pode ser usado para tratar distúrbios psiquia¡tricos
Um novo estudo em macacos lançou luz sobre quais partes do cérebro suportam os processos de atribuia§a£o de cranãdito (como o cérebro liga os resultados a s suas decisaµes) e, pela primeira vez....
Por Oxford - 15/01/2022


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Embora atualmente desenvolvida em modelo animal, embora em uma área cerebral homa³loga a  humana, essa linha de pesquisa e o uso do UST podera£o um dia ser aplicados a  pesquisa cla­nica para enfrentar condições psiquia¡tricas onde são observadas decisaµes mal-adaptativas.

O estudo publicado na revista Science Advances mostra que a atividade relacionada a  atribuição de cranãdito nesta pequena área pré-frontal lateral do cérebro, que suporta comportamentos adaptativos, pode ser interrompida de forma segura, reversa­vel e rápida com o TUS.

Depois de estimular essa área do cérebro, os animais do estudo tornaram-se mais exploradores em suas decisaµes. Como consequaªncia da neuromodulação do ultrassom, o comportamento não era mais guiado pelo valor da escolha oso que significa que eles não conseguiam entender que algumas escolhas trariam melhores resultados ose a tomada de decisão era menos adaptativa na tarefa.

O estudo também mostrou que esse processo permanecia intacto se outra regia£o do cérebro (também parte do cortex pré-frontal) fosse estimulada como condição de controle; mostrando pela primeira vez como a modulação cerebral relacionada a  tarefa éespeca­fica para a estimulação de áreas especa­ficas que medeiam um determinado processo cognitivo.

O trabalho foi coliderado pelo Wellcome Center for Integrative Neuroimaging da Universidade de Oxford e coautoria da Radboud University, Holanda; PSL Research University, Paris, Frana§a; Pa´le Hospitalo-Universitaire, Paris, Frana§a; a Universidade de Paris; e a Universidade de Lyon, Frana§a.

O primeiro autor, Dr Davide Folloni, do Wellcome Center for Integrative Neuroimaging de Oxford, disse: “Esta pesquisa tem importa¢ncia cra­tica em várias áreas, inclusive nos permitindo pela primeira vez testar hipa³teses não invasivas sobre o papel das áreas corticais profundas na cognição enquanto simultaneamente registra a atividade neural subjacente em primatas e potencialmente humanos.

“Isso pode melhorar significativamente o tratamento cla­nico, ajudando os cirurgiaµes a testar a adequação dos locais dos implantes antes da cirurgia, melhorando muito a eficiência e a precisão de uma cirurgia tão delicada.

"Ao melhorar nosso conhecimento da contribuição de áreas disfuncionais do cérebro anteriormente inacessa­veis em doenças psiquia¡tricas e neurolégicas, isso também abrira¡ novos caminhos para o tratamento não invasivo de várias condições neurolégicas".

O outro primeiro autor do estudo, Dr. Elsa Fouragnan osUKRI Future Leader Fellow na Universidade de Plymouth osdisse: “O cérebro écomo um mosaico osexistem várias partes fazendo coisas diferentes. Cada parte pode estar ligada a um determinado comportamento. O desafio éprimeiro saber se esse comportamento estãocausalmente ligado a uma determinada regia£o do cérebro. Somente a estimulação cerebral permite que vocêresponda a essa pergunta.

“O segundo desafio éque, se vocêinterromper ou modular uma parte, ela pode afetar várias outras, então precisamos entender como as áreas do cérebro funcionam juntas e como elas afetam umas a s outras se uma for estimulada ou interrompida.

“A descoberta realmente interessante neste estudo não éapenas descobrir onde certas atividades de tomada de decisão ocorrem, mas também como a neuromodulação pode mudar esses e comportamentos associados. Esperamos que isso possa abrir caminho para novos estudos em humanos, particularmente em pacientes com problemas de saúde mental.'

O artigo completo, ' A modulação por ultrassom do cortex pré-frontal de macaco altera seletivamente a atividade e o comportamento relacionados a  atribuição de cranãdito ', pode ser lido na revista Science Advances .

 

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