Os cientistas estãoacompanhando de perto uma subvariante recentemente descoberta da versão Omicron do varus COVID-19 para determinar como seu surgimento pode afetar a disseminação futura da pandemia.

Pixabay
Os cientistas estãoacompanhando de perto uma subvariante recentemente descoberta da versão Omicron do varus COVID-19 para determinar como seu surgimento pode afetar a disseminação futura da pandemia.
A variante inicial do Omicron se tornou a cepa de varus dominante nos últimos meses, mas as autoridades de saúde brita¢nicas identificaram notavelmente centenas de casos da versão mais recente, apelidada de BA.2, enquanto dados internacionais sugerem que ela pode se espalhar de forma relativamente rápida.
A Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA) identificou mais de 400 casos na Gra£-Bretanha nos primeiros dez dias deste maªs e indicou que a variante mais recente foi detectada em cerca de 40 outrospaíses, representando a maioria dos casos mais recentes em algunspaíses, incluindo andia, Dinamarca e Suanãcia.
A UKHSA indicou na sexta-feira que designou a sublinhagem BA.2 como uma variante sob investigação (VUI), já que os casos dela estavam aumentando, mesmo que, na Gra£-Bretanha, a linhagem BA.1 permanea§a atualmente dominante.
A autoridade sublinhou que "ainda háincerteza em torno do significado dasmudanças no genoma viral", que exigia vigila¢ncia, pois, paralelamente, os casos nos últimos dias mostraram um aumento acentuado na incidaªncia de BA.2, principalmente na andia e na Dinamarca.
"O que nos surpreendeu éa rapidez com que esta subvariante, que circula em grande parte na asia, se instalou na Dinamarca", disse a AFP o epidemiologista francaªs Antoine Flahault.
Os cientistas devem avaliar como o varus, que gerou a pior crise de saúde global em um século, continua a evoluir e sofrer mutações. Sua última encarnação não possui a mutação especafica usada para rastrear e comparar BA.1 com Delta, a cepa anteriormente dominante.
O BA.2 ainda não foi designado como uma variante de preocupação, mas Flahault diz que ospaíses precisam estar alertas aos últimos desenvolvimentos a medida que os cientistas aumentam a vigila¢ncia.
"(Frana§a) esperava um pico de contaminações em meados de janeiro: isso não aconteceu e talvez seja devido a essa subvariante, que parece muito transmissavel, mas não mais virulenta" do que BA.1, observou.
"O que nos interessa ése esta (subvariante) possui caracteristicas diferentes" da BA.1 em termos de conta¡gio e gravidade, disse sexta-feira a agaªncia de saúde pública da Frana§a.
Atéo momento, apenas um punhado de casos BA.2 surgiram na Frana§a, mas opaís estãomonitorando os desenvolvimentos a medida que se espalham pelo Canal da Mancha.
"Gravidade compara¡vel"
Flahault, diretor do Instituto de Saúde Global da Universidade de Genebra, diz que a palavra de ordem não épa¢nico, mas "vigila¢ncia", pois "por enquanto temos a impressão (caso BA.2) de gravidade compara¡vel a " variante cla¡ssica dos casos Omicron.
"Mas háinaºmeras questões sobre a mesa" e a necessidade de monitorar as propriedades da nova variante no bloco.
"Observações muito precoces da andia e da Dinamarca sugerem que não hádiferença drama¡tica na gravidade em comparação com o BA.1", twittou Tom Peacock, virologista do Imperial College, em Londres, acrescentando que a variante mais recente não deve questionar a eficácia das vacinas existentes.
Peacock enfatizou que "atualmente não temos um controle forte sobre ... quanto mais transmissibilidade BA.2 pode ter sobre BA.1. No entanto, podemos fazer algumas suposições/observações iniciais".
Ele acrescentou que "éprova¡vel que haja diferenças manimas na eficácia da vacina contra BA.1 e BA.2. Pessoalmente, não tenho certeza de que BA.2 tera¡ um impacto substancial na atual onda Omicron da pandemia.
"Va¡riospaíses estãoperto, ou mesmo além do pico das ondas BA.1. Eu ficaria muito surpreso se BA.2 causasse uma segunda onda neste ponto. Mesmo com transmissibilidade um pouco mais alta, isso não éuma mudança Delta-Omicron e, em vez disso provavelmente serámais lento e sutil", previu.
O ministro da Saúde da Frana§a, Olivier Veran, disse na quinta-feira que o BA.2 não parecia ser um divisor de a¡guas, já que variantes aparecem em cena "com bastante regularidade". Mas ele indicou que reservaria o julgamento.
"O que sabemos por enquanto éque (BA.2) corresponde mais ou menos a s caracteristicas que conhecemos da Omicron" marca um.