Estudando a evolução dos mamaferos para descobrir a regulação genanãtica que conecta a gravidez e a meta¡stase do ca¢ncer
Cientista descobriu sequaªncias regulata³rias nos genomas de mamaferos, incluindo vacas, porcos, cavalos e humanos que explicam como endomanãtrio éinvadido pela placenta, e como o tecido normal éinvadido pelo ca¢ncer.

Ao estudar a gravidez em várias espanãcies, incluindo cavalos, os pesquisadores obtiveram novos insights sobre como o câncer se espalha. Crédito: Unsplash
Pesquisadores da UConn Heath e da Universidade de Yale fizeram novos avanços conectando a evolução da gravidez e a meta¡stase do ca¢ncer.
Publicando na revista Proceedings of the National Academy of Sciences , Yasir Suhail, pesquisador de pa³s-doutorado que trabalha ao lado de Kshitiz, professor assistente do Departamento de Engenharia Biomédica, descobriu sequaªncias regulata³rias nos genomas de mamaferos, incluindo vacas, porcos, cavalos e humanos que explicam como endomanãtrio éinvadido pela placenta, e como o tecido normal éinvadido pelo ca¢ncer.
Suhail e Kshitiz foram acompanhados em seus esforços por Gunter Wagner, professor de biologia evolutiva e ecologia da Universidade de Yale.
Em muitos mamaferos, incluindo humanos, a placenta invade a parede do aºtero durante a gravidez da mesma forma que as células cancerosas invadem os tecidos circundantes.
"Quando vocêolha para uma imagem de placentação, parece assustadoramente semelhante ao câncer em qualquer outra parte do corpo", diz Kshitiz, "Atémesmo os mecanismos moleculares são bastante semelhantes. Isso ébastante diferente de vacas e cavalos, onde a placenta não invade a ma£e. Nesses mamaferos, as células canceragenas também não invadem seus arredores como fazem em humanos."
Kshitiz, juntamente com Gunter Wagner e Andre Levchenko em Yale, primeiro fez a comparação entre a meta¡stase do câncer em vacas e humanos em uma descoberta seminal na Nature Ecology & Evolution . Observando as células do endomanãtrio de várias espanãcies, Kshitiz descobriu que, para resistir a invasão da placenta, certas espanãcies evoluaram ao longo do tempo para tornar suas células estromais osas células do tecido conjuntivo em um órgão osaltamente resistentes a qualquer invasão.
A pesquisa mais recente éum mergulho mais profundo na genanãtica comparativa entre mamaferos, que mostra como asmudanças na regulação genanãtica informam essa resistência em vacas e cavalos e tornam os humanos vulnera¡veis ​​​​a malignidade do ca¢ncer. Com dados comparativos gerados por Wagner e Jamie Maziarz em Yale, Suhail desenvolveu um modelo para identificar como a ligação de fatores de transcrição osas proteanas que regulam a expressão de genes osexplicam asmudanças na resistência a invasão em diferentes espanãcies de mamaferos.
"Nossa nova estrutura identifica os principais fatores de transcrição e examina como seus alvos diferem de vacas, porcos e cavalos para humanos", diz Suhail. “O que aprendemos com outras espanãcies tem aplicações diretas no avanço de nossa compreensão do câncer humanoâ€.
Suhail usou as sequaªncias gena´micas e informações de expressão gaªnica para prever proteanas sinalizadoras especaficas que impulsionam a expressão de genes que diminuem a suscetibilidade de invasão em células humanas. Usando um bio chip personalizado, os pesquisadores foram capazes de confirmar que essas proteanas previstas de fato diminuaram a invasão de células canceragenas e placenta¡rias. Previsaµes evolutivas entre espanãcies são difaceis de testar experimentalmente, então a confirmação da teoria experimentalmente émuito satisfata³ria para os pesquisadores.
"Todos nospensamos que os ca¢nceres humanos são um resultado das próprias células canceragenas. Mas o que propomos éque os mamaferos tem mecanismos muito diferentes para resistir a disseminação do ca¢ncer, e que esses mecanismos foram derivados para resistir a invasão fetal na ma£e", disse. Kshitiz diz. “Ser vulnera¡vel a malignidade pode ser parcialmente um compromisso evolutivo para permitir uma gravidez invasivaâ€.
Enquanto outros pesquisadores tem como alvo células canceragenas e imunola³gicas, o laboratório de Kshitiz se concentra em como as células sauda¡veis limitam o crescimento do câncer ao seu redor. Essa abordagem pode nos ajudar a repensar a maneira como abordamos as terapias contra o ca¢ncer.
“Este estudo identifica mecanismos regulata³rios genanãticos específicos que explicam essas diferenças e nos apontam para muitas direções para repensar a terapia antica¢ncer, desde aquelas que matam o câncer atéa criação de novas terapias que “contem†o câncer dentro de seus limitesâ€.