Saúde

O amor pela natureza éparcialmente heredita¡rio, mostra estudo de gaªmeos
Os pesquisadores entrevistaram 1.153 pares de gaªmeos no registro TwinsUK sobre como eles experimentam a natureza, pedindo-lhes para avaliar sua familiaridade e desejo de estar na natureza e com que frequência visitam Espaços naturais...
Por Biblioteca Pública de Ciências - 03/02/2022


Quatro garoto jogando bola na grama verde. Crédito: Robert Collins, Unsplash (CC0, creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/)

A apreciação de uma pessoa pela natureza e sua tendaªncia a visitar Espaços naturais são caracteri­sticas heredita¡rias, de acordo com um estudo em larga escala de gaªmeos do Reino Unido liderado por Chia-chen Chang na Universidade Nacional de Cingapura, publicado nesta quinta-feira, 3 de fevereiro na revista de acesso aberto PLOS Biology .

Os pesquisadores entrevistaram 1.153 pares de gaªmeos no registro TwinsUK sobre como eles experimentam a natureza, pedindo-lhes para avaliar sua familiaridade e desejo de estar na natureza e com que frequência visitam Espaços naturais , como parques paºblicos e jardins privados .

Eles descobriram que gaªmeos idaªnticos (monoziga³ticos), que compartilham quase 100% de seus genes, eram mais semelhantes entre si em sua orientação para a natureza e com que frequência visitavam a natureza em comparação com gaªmeos fraternos (diziga³ticos), que compartilham cerca de 50% de seus material genanãtico. A herdabilidade variou de 46% para orientação da natureza a 34% para frequência de visitas ao jardim, sugerindo uma influaªncia moderada da genanãtica sobre como as pessoas experimentam a natureza. No entanto, os fatores ambientais explicaram mais da metade das diferenças entre os indiva­duos. Pessoas que vivem em ambientes urbanos tendem a ter menos experiências com a natureza, devido, por exemplo, ao acesso limitado a jardins, destacando a importa¢ncia da disponibilidade na formação de comportamentos de busca da natureza. A hereditariedade também diminuiu com a idade, sugerindo que a genanãtica pode se tornar menos influente a  medida que as pessoas envelhecem e experimentam um conjunto aºnico de condições ambientais.

Descobriu-se que passar tempo em Espaços naturais melhora o bem-estar mental, mas pessoas diferentes experimentam e se beneficiam da natureza de maneira diferente. Este estudo fornece a primeira evidência de um componente genanãtico tanto para nossas predisposições em relação a  natureza quanto para nossa tendaªncia a visitar Espaços naturais. Pessoas orientadas para a natureza podem procurar ativamente a natureza, mesmo que isso signifique viajar de sua casa, mas énecessa¡rio um planejamento urbano diversificado para fornecer acesso a Espaços naturais ose os benefa­cios que eles oferecem ospara todos, dizem os autores.

"Passar tempo na natureza estãorelacionado a uma melhor saúde e bem-estar", acrescenta Chang. “Um estudo com gaªmeos mostra que o desejo de uma pessoa de estar na natureza e a frequência com que o experimenta são influenciados por genes e experiências pessoais”.

 

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