O estudo, publicado na Nature Communications , descreve como uma nova espanãcie de bactanãria, Bordetella atropi , que os pesquisadores batizaram com o destino grego Atropos, responsável por cortar os fios da vida, invade seu hospedeiro lombriga.

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Mordidas de zumbis e transmissão aanãrea são alguns dos manãtodos fictacios e muito reais que patógenos como bactanãrias e varus usam para infectar novos hospedeiros. Bia³logos da Universidade Estadual de San Diego identificaram uma nova maneira pela qual um tipo de bactanãria invade várias células dentro de um organismo vivo.
O estudo, publicado esta semana na Nature Communications , descreve como uma nova espanãcie de bactanãria, Bordetella atropi , que os pesquisadores batizaram com o destino grego Atropos, responsável por cortar os fios da vida, invade seu hospedeiro lombriga.
E éapropriadamente chamado porque a bactanãria muda sua forma em um longo fio, crescendo até100 vezes o tamanho normal de uma bactanãria no período de 30 horas sem se dividir.
Ao alterar os genes da Bordetella atropi , a equipe de pesquisa descobriu que esse segmento invasivo se baseia nos mesmos genes e moléculas que outras bactanãrias usam quando estãoem um ambiente rico em nutrientes. No entanto, essas outras bactanãrias são usam esse caminho para fazer células sutilmente maiores, enquanto a bactanãria B. atropi cresce continuamente.
Outras bactanãrias muitas vezes se transformam em filamentos, chamados de filamentos, em resposta a ambientes perigosos ou danos ao seu DNA. Isso permite que eles continuem a crescer em tamanho, mas atrasem a divisão em novas células bacterianas atéque consertem os danos causados ​​pelo estresse.Â
Aqui, no entanto, os pesquisadores foram os primeiros a observar a filamentação como uma forma de se espalhar de canãlula para canãlula em um organismo vivo para um propa³sito diferente da resposta ao estresse. Eles acreditam que, em vez disso, a nova espanãcie estãoinvadindo as células hospedeiras, detectando esse ambiente rico e desencadeando a filamentação para infectar rapidamente mais células e acessar nutrientes adicionais para seu crescimento.Â
"Na³s fomos de encontrar o verme no solo, encontrar a bactanãria e transporta¡-la atéo mecanismo molecular de como a bactanãria infecta o verme", disse Robert Luallen, professor de biologia e investigador principal do estudo. "Estamos vendo coisas que ninguanãm nunca viu antes."
Embora nem a bactanãria nem a lombriga que Luallen estuda infectem humanos, épossível que o mecanismo de disseminação também possa ser usado por patógenos humanos. Separadamente, o processo de filamentoamento induzido por nutrientes pode ser usado por outras bactanãrias para formar biofilmes, que podem revestir os tubos dos cateteres e levar a complicações para os pacientes.