Pesquisadores mapearam padraµes de mutaa§a£o no coronavarus SARS-CoV-2. Os resultados, publicados na revista PNAS , indicam que a enzima natural do corpo ADAR1 (adenosina desaminases agindo no RNA) prejudica a reprodução do SARS-CoV-2.

Fig. 1. Mutações A→G em populações virais menores de SARS-CoV-2. (A) Frequaªncia de mutações especaficas no genoma do SARS-CoV-2. Os resultados mostram a frequência da mutação, agrupada pelas mutações A, C, G e U, de todas as mutações detectadas pelo sequenciamento Ion Torrent do genoma SARS-CoV-2. A análise foi baseada em 98.325 resíduos alterados que foram detectados de 5,04 a— 10 9laª em 69 amostras de pacientes. Vinte e cinco por cento dos resíduos alterados eram mutações A→G que constituaam 0,035% de todas as leituras. A diferença entre a proporção de mutação A→G e qualquer outra mutação foi significativa (P < 0,001, teste χ2). (B) Correlação entre mutações A→G em populações virais menores de SARS-CoV-2 e carga viral. Os resultados mostram a carga viral (ca³pias do genoma log10 por swab) versus mutações A→G em porcentagem de todas as leituras. Os pontos representam amostras recuperadas na primeira visita. Os dados foram obtidos por sequenciamento Ion Torrent em amostras que ultrapassaram os limites de qualidade de sequenciamento e uma carga viral superior a 4,5 log10 ca³pias do genoma viral por mL. A carga viral foi analisada por PCR em tempo real. (C) Distribuição de mutações A→G na regia£o do pico. Os resultados mostram a frequência de mutação A→G de populações virais menores dentro da parte sequenciada da regia£o de codificação de pico do genoma SARS-CoV-2. O eixo x mostra as posições dos nucleotadeos e os resíduos de aminoa¡cidos correspondentes da espiga. O eixo y mostra a porcentagem de mutações A→G de adenosinas mescladas frequência mutacional média acima de 20 nt. (D) Estrutura da proteana de pico. A figura éuma visualização 3D da proteana de pico trimanãrico (21). Os pontos laranja (aminoa¡cidos G505C, G506R/S, Y508C, R509G e Y523A) representam mutações do nucleotadeo A→G associadas a carga viral em amostras de pacientes e alterações de aminoa¡cidos no RBM que foram previstas para causar alterações estruturais. Os pontos cinza indicam mutações A→G com alterações de aminoa¡cidos resultantes no RBD que não foram previstas para impactar a estrutura do RBD. Crédito: DOI: 10.1073/pnas.2112663119 O eixo x mostra as posições dos nucleotadeos e os resíduos de aminoa¡cidos correspondentes da espiga. O eixo y mostra a porcentagem de mutações A→G de adenosinas mescladas frequência mutacional média acima de 20 nt. (D) Estrutura da proteana de pico. A figura éuma visualização 3D da proteana de pico trimanãrico (21). Os pontos laranja (aminoa¡cidos G505C, G506R/S, Y508C, R509G e Y523A) representam mutações de nucleotadeo A→G associadas a carga viral em amostras de pacientes e alterações de aminoa¡cidos no RBM que foram previstas para causar alterações estruturais. Os pontos cinza indicam mutações A→G com alterações de aminoa¡cidos resultantes no RBD que não foram previstas para impactar a estrutura do RBD. Crédito: DOI: 10.1073/pnas.2112663119 O eixo x mostra as posições dos nucleotadeos e os resíduos de aminoa¡cidos correspondentes da espiga. O eixo y mostra a porcentagem de mutações A→G de adenosinas mescladas frequência mutacional média acima de 20 nt. (D) Estrutura da proteana de pico. A figura éuma visualização 3D da proteana de pico trimanãrico (21). Os pontos laranja (aminoa¡cidos G505C, G506R/S, Y508C, R509G e Y523A) representam mutações de nucleotadeo A→G associadas a carga viral em amostras de pacientes e alterações de aminoa¡cidos no RBM que foram previstas para causar alterações estruturais. Os pontos cinza indicam mutações A→G com alterações de aminoa¡cidos resultantes no RBD que não foram previstas para impactar a estrutura do RBD. Crédito: DOI: 10.1073/pnas.2112663119 O eixo y mostra a porcentagem de mutações A→G de adenosinas mescladas frequência mutacional média acima de 20 nt. (D) Estrutura da proteana de pico. A figura éuma visualização 3D da proteana de pico trimanãrico (21). Os pontos laranja (aminoa¡cidos G505C, G506R/S, Y508C, R509G e Y523A) representam mutações de nucleotadeo A→G associadas a carga viral em amostras de pacientes e alterações de aminoa¡cidos no RBM que foram previstas para causar alterações estruturais. Os pontos cinza indicam mutações A→G com alterações de aminoa¡cidos resultantes no RBD que não foram previstas para impactar a estrutura do RBD. Crédito: DOI: 10.1073/pnas.2112663119 O eixo y mostra a porcentagem de mutações A→G de adenosinas mescladas frequência mutacional média acima de 20 nt. (D) Estrutura da proteana de pico. A figura éuma visualização 3D da proteana de pico trimanãrico (21). Os pontos laranja (aminoa¡cidos G505C, G506R/S, Y508C, R509G e Y523A) representam mutações de nucleotadeo A→G associadas a carga viral em amostras de pacientes e alterações de aminoa¡cidos no RBM que foram previstas para causar alterações estruturais. Os pontos cinza indicam mutações A→G com alterações de aminoa¡cidos resultantes no RBD que não foram previstas para impactar a estrutura do RBD. Crédito: DOI: 10.1073/pnas.2112663119 e Y523A) representam mutações do nucleotadeo A→G associadas a carga viral em amostras de pacientes e alterações de aminoa¡cidos na RBM que foram previstas para causar alterações estruturais. Os pontos cinza indicam mutações A→G com alterações de aminoa¡cidos resultantes no RBD que não foram previstas para impactar a estrutura do RBD. Crédito: DOI: 10.1073/pnas.2112663119 e Y523A) representam mutações do nucleotadeo A→G associadas a carga viral em amostras de pacientes e alterações de aminoa¡cidos na RBM que foram previstas para causar alterações estruturais. Os pontos cinza indicam mutações A→G com alterações de aminoa¡cidos resultantes no RBD que não foram previstas para impactar a estrutura do RBD. Crédito: DOI: 10.1073/pnas.2112663119
Uma maneira pela qual o corpo combate o COVID-19 émutando o coronavarus, tornando-o menos prejudicial. Esse mecanismo de proteção embutido nas células tem uma conexão clara com a diminuição da carga viral no corpo, mostra um estudo da Universidade de Gotemburgo.
As mutações são frequentemente associadas ao surgimento de variantes de varus que são mais contagiosas e patogaªnicas do que seus antecessores. No entanto, o estudo atual mostra que as mutações do varus geralmente funcionam na direção oposta.
Pesquisadores de virologia da Academia Sahlgrenska da Universidade mapearam padraµes de mutação no coronavarus SARS-CoV-2. Os resultados, publicados na revista PNAS , indicam que a enzima natural do corpo ADAR1 (adenosina desaminases agindo no RNA) prejudica a reprodução do SARS-CoV-2.
ADAR1, encontrado dentro da membrana protetora das células, pode substituir os nucleotadeos, que são os blocos de construção do RNA do varus. No entanto, como o ADAR1 afeta o coronavarus que causa o COVID-19, não estãoclaro atéo momento.
Mutações que nos beneficiam
"Nosso estudo mostra que existe uma relação inversa entre a carga viral (a quantidade mensura¡vel de varus no corpo) e a extensão em que o ADAR1 alterou o varus. Tambanãm descobrimos que as mutações induzidas pelo ADAR1 são o tipo mais comum de SARS -CoV-2 mutação", diz Johan Ringlander, Ph.D. estudante de virologia na Sahlgrenska Academy e primeiro autor do estudo.
Em particular, os cientistas observaram que pacientes individuais são frequentemente infectados com mais de uma variante do varus. Quando mutações em variantes de varus relativamente raras foram investigadas, descobriu-se que uma mutação comum na qual um nucleotadeo, a guanosina (G), substitui a adenosina (A) piorou significativamente a capacidade reprodutiva do SARS-CoV-2. Essas mutações são causadas pela enzima ADAR1.
Ana¡lises de mais de 200.000 cepas de varus de pacientes que estavam doentes com COVID-19 mostraram que as mutações causadas pelo ADAR1 circulavam principalmente no vera£o de 2020, quando as taxas de transmissão e mortalidade eram baixas na Europa. Quando as taxas de transmissão e mortalidade foram maiores, variantes de varus com mutações induzidas por ADAR1 foram incomuns, provavelmente porque foram superadas por cepas de varus mais infecciosas.
Ajuda a limpar
"Nossos resultados esclarecem como as células do corpo podem gerar variantes de varus mutantes. Mutações podem tornar um varus mais infeccioso, mas na maioria dos casos as mutações que estudamos tornam o varus mais fraco; em vez de se espalhar, ele éremovido das células infectadas. Essas descobertas sugerem que ADAR1 serve como um mecanismo de proteção usado pelo corpo para limitar infecções virais ", diz Ringlander.
Michael Kann, Professor de Virologia Clanica da Academia Sahlgrenska e médico-chefe do Hospital Universita¡rio Sahlgrenska, éo principal autor do artigo.
"Quando o SARS-CoV-2 se multiplica nas vias aanãreas, ocorre inflamação. Seus efeitos incluem a ativação de ADAR1, que por sua vez reduz a probabilidade de o varus infectar outras células. Atualmente, estamos investigando se esse mecanismo de proteção pode ser importante em outras infecções virais. infecções também", diz Kann.