Saúde

Iluminando o caminho para ritmos dia¡rios mais sauda¡veis
Relata³rio publicado nesta quinta-feira (17) na revista PLOS Biology aborda a questãode exatamente como a iluminação brilhante deve ser durante o dia e a  noite para apoiar ritmos corporais sauda¡veis, sono reparador e alerta diurno.
Por Biblioteca Pública de Ciências - 17/03/2022


Novas recomendações de iluminação ajudam a melhorar o sono, a viga­lia e a saúde fisiola³gica geral. Crédito: Pixabay, Pexels (CC0, reativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/)

A luz que experimentamos em nossas vidas dia¡rias tem uma grande influaªncia nos ritmos do nosso corpo. Estilos de vida modernos, com acesso 24 horas por dia a  luz elanãtrica e exposição reduzida a  luz natural do dia, podem atrapalhar o sono e impactar negativamente a saúde, o bem-estar e a produtividade. Um novo relatório publicado em 17 de mara§o na revista de acesso aberto PLOS Biology aborda a questãode exatamente como a iluminação brilhante deve ser durante o dia e a  noite para apoiar ritmos corporais sauda¡veis, sono reparador e alerta diurno.

Os professores Timothy Brown, da Universidade de Manchester, Reino Unido, e Kenneth Wright, da Universidade do Colorado, Boulder, EUA, reuniram um corpo internacional de especialistas cienta­ficos para chegar a um acordo sobre as primeiras recomendações consensuais baseadas em evidaªncias para luz diurna, noturna e noturna sauda¡veis exposição. Essas recomendações fornecem orientações muito necessa¡rias para as indaºstrias de iluminação e eletra´nica para auxiliar no projeto de ambientes mais sauda¡veis ​​e melhorar a forma como iluminamos nossos locais de trabalho, prédios paºblicos e residaªncias.

Uma questão-chave abordada pelo novo relatório foi como medir adequadamente atéque ponto diferentes tipos de iluminação podem influenciar nossos ritmos corporais e padraµes dia¡rios de sono e viga­lia. A luz afeta esses padraµes por meio de um tipo especializado de canãlula no olho que usa uma protea­nasensívela  luz, a melanopsina, que édistinta das protea­nas nos bastonetes e cones que suportam a visão (e nas quais se baseiam as formas tradicionais de medir o "brilho"). . Como a melanopsina émaissensívela  luz em uma parte especa­fica do espectro visual (luz azul-ciano), as novas recomendações usaram um padrãode medição de luz recanãm-desenvolvido adaptado a essa propriedade exclusiva, a ilumina¢ncia da luz do dia equivalente melana³pica, fisiologia humana e ritmos corporais e, portanto, podem formar a base de recomendações amplamente aplica¡veis ​​e significativas.

Um pra³ximo passo importante seráa integração das recomendações nas diretrizes formais de iluminação, que atualmente se concentram nos requisitos visuais e não nos efeitos sobre a saúde e o bem-estar. Além disso, espera-se que o aumento da sofisticação na tecnologia de iluminação LED e a disponibilidade de sensores de luz de baixo custo aumentem a facilidade com que os indivíduos podem otimizar sua exposição pessoal a  luz para melhor suportar seus pra³prios ritmos corporais de acordo com as novas recomendações.

Brown acrescenta: "Essas recomendações fornecem o primeiro consenso cienta­fico, quantitativo, orientação para padraµes dia¡rios adequados de exposição a  luz para apoiar ritmos corporais sauda¡veis, sono noturno e alerta diurno. Isso agora fornece uma estrutura clara para informar como iluminamos qualquer espaço interior, desde locais de trabalho, estabelecimentos de ensino e instalações de saúde para as nossas próprias casas."

 

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