O vírus SARS-CoV-2 forção as células humanas a copiar seu código genético inúmeras vezes nos últimos dois anos e, no processo, surgiram erros. Esses erros, ou mutações, são a matéria-prima para novas variantes.
Como ondas de tempestade atingindo um navio, novas versaµes do varus SARS-CoV-2 atingiram o mundo uma após a outra. Recentemente, os cientistas que monitoram essas variantes notaram uma tendaªncia: muitas carregam o mesmo conjunto de três mutações. Em um novo estudo da ACS' Biochemistry , os pesquisadores examinaram como essas mutações alteram a maneira como uma pea§a-chave do varus funciona. Seus experimentos mostram como essa traade altera as caracteristicas necessa¡rias para causar e sustentar a infecção por COVID-19.
Os pesquisadores testaram como três mutações
alteraram a interação entre uma parte chave
do varus (cinza) e a proteana humana a qual ele
se liga (laranja). Crédito: Bioquímica 2022
O varus SARS-CoV-2 fora§ou as células humanas a copiar seu ca³digo genanãtico inaºmeras vezes nos últimos dois anos e, no processo, surgiram erros. Esses erros, ou mutações , são a matéria-prima para novas variantes. Os cientistas descobriram que quase metade das sequaªncias genanãticas dentro das variantes contem três mutações em posições chamadas K417, E484 e N501.
Todas essasmudanças ajustam a mesma parte do varus, conhecida como domanio de ligação ao receptor, que permite que o SARS-CoV-2 infecte células humanas ao se prender a proteana ACE2. A presença generalizada dessa combinação sugere que, juntas, essas mutações fornecem ao varus benefacios que não seriam possaveis com uma única alteração. Vaibhav Upadhyay, Krishna Mallela e colegas queriam desvendar as vantagens - e desvantagens - de cada uma dessas três mutações individualmente e em combinação.
Como primeiro passo, os pesquisadores produziram domanios contendo as mutações e estudaram seus efeitos em células cultivadas em placas de Petri. A equipe analisou quanto bem as células poderiam produzir o domanio, bem como a estabilidade do domanio, a capacidade de se ligar ao ACE2 e a capacidade de evitar anticorpos. Os resultados mostraram que cada mutação potencializa pelo menos uma dessas características, mas a um custo.
A mudança de K417, por exemplo, aumentou a produção e estabilidade do domanio, ao mesmo tempo em que melhorou sua capacidade de escapar de um tipo de anticorpo. No entanto, também diminuiu a capacidade do domanio de se conectar ao ACE2. As outras duas mutações tinham pontos fortes e fracos diferentes. Mas, quando juntas, asmudanças atenuaram os efeitos negativos umas das outras. Domanios com todas as três mutações podem se ligar firmemente ao ACE2 e escapar de dois tipos de anticorpos, mas também foram produzidos em naveis semelhantes aos do varus original e foram igualmente esta¡veis. Ao revelar os detalhes de como a seleção natural pode favorecer uma combinação de mutações, esses resultados oferecem uma nova visão sobre o varus evolução, de acordo com os pesquisadores.