Novo estudo mostra que os genes podem prever a resposta ao tratamento da artrite, abrindo caminho para o desenvolvimento futuro de medicamentos
Os pesquisadores realizaram um ensaio clanico baseado em bia³psia, envolvendo 164 pacientes com artrite, no qual suas respostas ao rituximabe ou ao tocilizumabe osduas drogas comumente usadas para tratar a AR osforam testadas.

Domanio paºblico
Uma nova pesquisa da Queen Mary University of London, publicada na Nature Medicine , mostrou que o perfil molecular do tecido articular doente pode afetar significativamente se os tratamentos com medicamentos específicos funcionara£o para tratar pacientes com artrite reumata³ide (AR). Os pesquisadores também identificaram genes específicos associados a resistência a maioria das terapias medicamentosas disponaveis, comumente chamadas de doenças refrata¡rias, que podem fornecer a chave para o desenvolvimento de novos medicamentos bem-sucedidos para ajudar essas pessoas.
Embora tenha havido muito progresso nas últimas décadas no tratamento da artrite, um número significativo de pacientes (aproximadamente 40%) não responde a terapias medicamentosas especaficas e 5-20% das pessoas com a doença são resistentes a todas as formas atuais de medicamento.
Os pesquisadores realizaram um ensaio clanico baseado em bia³psia, envolvendo 164 pacientes com artrite, no qual suas respostas ao rituximabe ou ao tocilizumabe osduas drogas comumente usadas para tratar a AR osforam testadas. Os resultados do estudo original publicado no The Lancet em 2021 demonstraram que naqueles pacientes com baixa assinatura molecular de células B sinoviais, apenas 12% responderam a um medicamento direcionado a s células B (rituximabe), enquanto 50% responderam a um medicamento alternativo ( tocilizumabe). Quando os pacientes tinham altos naveis dessa assinatura genanãtica, as duas drogas eram igualmente eficazes.
Como parte do estudo inanãdito, financiado pelo Programa de Avaliação de Efica¡cia e Mecanismo (EME), uma parceria do MRC e do NIHR, a equipe do Queen Mary também analisou os casos em que os pacientes não responderam ao tratamento por meio de qualquer um dos as drogas e descobriu que havia 1.277 genes que eram exclusivos para eles especificamente.
Com base nisso, os pesquisadores aplicaram uma técnica de análise de dados chamada modelos de aprendizado de ma¡quina para desenvolver algoritmos de computador que poderiam prever a resposta a medicamentos em pacientes individuais. Os algoritmos de aprendizado de ma¡quina, que incluaam perfis genanãticos de bia³psias, tiveram um desempenho consideravelmente melhor na previsão de qual tratamento funcionaria melhor em comparação com um modelo que usava apenas patologia tecidual ou fatores clínicos.
O estudo apoia fortemente o caso de realizar perfis genanãticos de bia³psias de articulações artraticas antes de prescrever as chamadas terapias biológicas direcionadas caras. Isso poderia economizar tempo e dinheiro considera¡veis ​​ao NHS e a sociedade e ajudar a evitar possaveis efeitos colaterais indesejados, danos nas articulações e piores resultados que são comuns entre os pacientes. Além de influenciar a prescrição do tratamento, esses testes também podem esclarecer quais pessoas podem não responder a nenhum dos medicamentos atuais no mercado, enfatizando a necessidade de desenvolver medicamentos alternativos.
O professor Costantino Pitzalis, Versus Arthritis Professor of Rheumatology na Queen Mary University of London, disse: "A incorporação de informações moleculares antes de prescrever tratamentos de artrite aos pacientes pode mudar para sempre a maneira como tratamos a doena§a. maior chance de sucesso, em vez da prescrição de medicamentos por tentativa e erro que éatualmente a norma.
"Esses resultados são incrivelmente empolgantes para demonstrar o potencial ao nosso alcance, no entanto, o campo ainda estãoem sua infa¢ncia e estudos confirmata³rios adicionais sera£o necessa¡rios para realizar plenamente a promessa da medicina de precisão na AR.
"Os resultados também são importantes para encontrar soluções para aquelas pessoas que infelizmente não tem um tratamento que as ajude atualmente. Saber quais perfis moleculares específicos afetam isso e quais vias continuam a impulsionar a atividade da doença nesses pacientes pode ajudar no desenvolvimento de novos drogas para trazer melhores resultados e alavio muito necessa¡rio da dor e sofrimento."
A incorporação dessas assinaturas em futuros testes diagnósticos seráum passo necessa¡rio para traduzir esses achados em cuidados clínicos de rotina.