Conhea§a o professor David Rand, um guitarrista de punk rock que agora se dedica a psicologia, cooperaça£o e polatica.
O professor do Rand, David Rand, éum guitarrista de punk rock cuja pesquisa acadaªmica se concentra em psicologia, cooperação e polatica. "Para mim, a essaªncia do punk rock estãodizendo: 'Deixe-me pensar sobre isso por mim mesmo'", diz Rand. “Nãome deixe vincular por normas e convenções sociais. ... a‰ o que tento fazer na minha pesquisa. a‰ a abordagem punk-rock da ciência social. â€
Como éser professor na MIT Sloan School of Management? David Rand tem uma resposta que vocênão pode esperar.
"Ser acadêmico écomo estar em uma banda de punk rock", diz Rand, o professor Erwin H. Schell no Grupo de Marketing do MIT Sloan.
Oh? Como assim?
“A versão curta éque, nos dois casos, vocêcomea§a tentando ter uma nova idanãia que ninguanãm usou antesâ€, explica Rand, que estuda o comportamento humano, a cooperação e as redes sociais. “Na academia, éuma boa idanãia de pesquisa, e na música éum riff ou melodia legal. Então vocêpega esse kernel e passa muito tempo desenvolvendo-o para um todo coeso que tenta tornar o mais perfeito possível. â€
Parece razoa¡vel. O que acontece depois?
“Feito isso, épreciso captura¡-lo de uma maneira que vocêpossa compartilhar com outras pessoas, que estãoescrevendo o papel ou gravando a músicaâ€, continua Rand. “Essa ésempre a parte mais dolorosa. a‰ sempre tentador apenas comea§ar novos projetos ou músicas, em vez de colocar o trabalho para terminar a gravação que vocêjá criou, mas vocêprecisa fazaª-lo. â€
Rand passou anos tocando viola£o e baixo em bandas de punk-rock quando era mais novo, mas gerou hits de um tipo diferente mais recentemente, como professor que escreve trabalhos acadaªmicos inovadores sobre fena´menos sociais, como cooperação e disseminação de informações erradas nas madias sociais. . Grande parte do trabalho de Rand explora o que acontece quando o comportamento das pessoas éguiado pelo pensamento intuitivo ou por um modo de cognição mais deliberado. Com essa estrutura em mente, ele procura entender quais decisaµes as pessoas tomara£o em ambientes sociais, como pagar custos para ajudar outras pessoas, quais notacias acreditar e compartilhar online e em quem votar. Â
Agora Rand estãoexecutando a versão acadaªmica de um estaºdio de gravação. Ele éo diretor do Laborata³rio de Cooperação Humana do MIT e co-diretor da Equipe de Cooperação Aplicada do MIT - ambientes onde atua como um produtor musical, colaborando com outros acadaªmicos para ajuda¡-los a buscar suas próprias idanãias de pesquisa.
Por seu corpo distinto de pesquisa, Rand ingressou no MIT com posse em 2018, sentindo que seu trabalho era "muito MIT, muito Sloan" em suas aªnfases em redes e impacto no mundo real.
“Eu visitei e, depois que vi o que as pessoas estãofazendo, eu disse: 'Isso éa³timo'â€, lembra Rand. "Existem muitas conexões entre meus interesses e o que as pessoas estãotrabalhando no grupo de marketing, em outros grupos do Sloan e no MIT em geral".
Fanãrias ao sol
Rand cresceu em Ithaca, Nova York, onde seu pai era professor de matemática aplicada na Universidade de Cornell. Na graduação do pra³prio Cornell, Rand se formou em biologia computacional. Isso o ajudou a se interessar pela biologia evolutiva - incluindo perguntas sobre como a cooperação e o altruasmo se encaixam em uma estrutura de competição evolutiva.
Mas a academia não foi a única coisa que deixou Rand interessado em cooperação - assim como tocar em bandas punk, que para ele incluaam viajar de Cornell para a Fla³rida e outros lugares nas fanãrias de inverno e no vera£o.
"Eu cresci com o entendimento ba¡sico de que as pessoas eram egoastas por natureza, embora meus pais dissessem: 'Vocaª não conseguiu isso de nós'", reflete Rand. "Acho que estava crescendo na década de 1980".
Ainda assim, ele continua, enquanto estava em turnaª com sua banda, “tivemos tantas experiências de estranhos totais sendo bons conosco e nos ajudando. Os pais dos fa£s, todos os shows, diziam: 'Aqui estãouma banda aleata³ria de Nova York, vocêpode dormir no cha£o, nosvamos fazer o caféda manha£'. Nossa van quebrou e um meca¢nico nos ajudou de graça, porque ele se sentiu mal por nós. Isso transformou minha ideia de natureza humana. Pelo menos, nas circunsta¢ncias certas, as pessoas podem ser muito pra³-sociais. â€
Alguns anos depois da faculdade, Rand foi aceito no programa de doutorado em biologia de sistemas da Universidade de Harvard, embora sem, ele diz, uma compreensão firme do que ele queria estudar. No entanto, tendo uma aula de teoria evolutiva dos jogos, Rand relembra: “Eu me apaixonei pelo dilema do prisioneiroâ€, o problema cla¡ssico no qual dois prisioneiros podem se beneficiar mais em coletivamente cooperando, mas se beneficiando individualmente por buscar seus pra³prios interesses.
Rand comea§a a fazer experimentos sobre o dilema do prisioneiro, motivado por uma pergunta simples a respeito de tais situações - "O que as pessoas realmente fazem?" - e nunca realmente parou. Desde 2008, éco-autor de mais de 100 artigos revisados ​​por pares sobre cooperação, altruasmo e a disseminação de idanãias e comportamentos em redes.
Cambridge chamando
Em 2009, Rand obteve seu doutorado em Harvard e, após algumas bolsas de pa³s-doutorado, ingressou na faculdade da Universidade de Yale em 2013. Obteve o cargo em Yale em 2018. No mesmo ano, recebeu sua oferta de emprego no MIT Sloan e ingressou no Instituto, atraados em parte pelas oportunidades de pesquisa interdisciplinar.
"Eu acho que existem inaºmeras oportunidades para inovação real que vão da combinação de abordagens de diferentes disciplinas", diz Rand.
No entanto, ele observa, apenas porque a pesquisa interdisciplinar pode parecer atraente, não significa que seja fa¡cil.
"Sinto que um dos benefacios da minha trajeta³ria [acadaªmica] éser multilangue no sentido cientafico", diz Rand. “Muitas pessoas falam sobre como a interdisciplinaridade élegal. Mas o que dificulta a interdisciplinaridade éque, em cada disciplina, se vocêéeducado nela, aprende a falar no dialeto dessa disciplina, tornando surpreendentemente difacil colaborar com pessoas fora da disciplina. Mas ... Passei muito tempo em cada uma das disciplinas relevantes, para aprender essas languas disciplinares. Um dos meus alunos graduados me disse: 'Ah, sim, vocêestãotrocando de ca³digo'. â€
No MIT, Rand tem colaborado extensivamente com o professor de ciência polatica Adam Berinsky, que também realiza experimentos sobre desinformação polatica. Trabalhando com uma coleção de estudantes de pós-graduação do MIT, eles tem investigado desinformação e madias sociais.
Em um projeto, realizado em coordenação com o Facebook, eles estavam testando se as plataformas de madia social podem pesquisar seus usuários para coletar dados de fato.
"O problema com a verificação profissional de fatos éque não háescala", explica Rand. “a‰ muito mais fa¡cil criar conteaºdo enganoso do que checa¡-lo, para que os checadores profissionais simplesmente não consigam acompanhar. Mas pode ser que a média das respostas de muitos leigos possa aproximar as conclusaµes dos profissionais, graças a 'sabedoria das multidaµes'. â€Â
Em outro, eles descobriram que o vadeo não era muito mais persuasivo que o texto. "No momento, existe um grande pa¢nico sobre como a IA pode ser usada para criar 'deepfakes', vadeos muito convincentes", diz Rand. “Mas nosso trabalho sugere que essas preocupações podem ser um pouco prematuras. a‰ realmente importante fazer testes emparicos sobre o que importa e quais abordagens sera£o eficazes, em vez de apenas sair de nossas intuições. â€Â
Onde quer que seu trabalho acadêmico o leve, Rand gosta de voltar a música como fonte de inspiração.
“Para mim, a essaªncia do punk rock estãodizendo: 'Deixe-me pensar sobre isso por mim mesmo'â€, diz Rand. “Nãome deixe vincular por normas e convenções sociais. ... a‰ o que tento fazer na minha pesquisa. a‰ a abordagem punk-rock da ciência social. â€
Além disso, Rand conclui, na academia, pensar na pesquisa de alguém como arte ajuda a molda¡-la para melhor.
"Se a razãopela qual estou fazendo isso éque estou tentando fazer algo bonito, sou como um perfeccionista, com um bomnívelde perfeccionismo em minha ciaªncia", diz ele. “Nãoétentador cortar custos ou ser desleixado quando vocêfaz isso por si mesmo, porque isso torna as coisas insatisfata³rias. Vocaª quer resultados tão verdadeiros e, portanto, tão bonitos quanto possível.â€