Talento

Dois graduados da Caltech selecionados para bolsas Fulbright
O Programa Fulbright Scholar, criado pelo Congresso dos EUA em 1946, éum programa de interca¢mbio cultural que oferece subsa­dios aos americanos que desejam realizar pesquisas ou realizar atividades criativas no exterior.
Por Robert Perkins - 18/06/2020

Cortesia
Jade Livingston (BS '20) e Karen Pham (BS '20)

Neste inverno, dois recanãm-formados em Caltech estãoprogramados para se mudar para o exterior para realizar pesquisas atravanãs das Bolsas Fulbright. Jade Livingston (BS '20), formado em biologia e natural de Chappaquiddick Island, em Massachusetts, viajara¡ para Melbourne, na Austra¡lia, para estudar micróbios marinhos encontrados em recifes de coral. Karen Pham (BS '20), formada em geologia e natural de Orange, Califa³rnia, viajara¡ para Oslo, na Noruega, para explorar a melhor maneira de incorporar dados fa³sseis em modelos evolutivos computacionais.

O Programa Fulbright Scholar, criado pelo Congresso dos EUA em 1946, éum programa de interca¢mbio cultural que oferece subsa­dios aos americanos que desejam realizar pesquisas ou realizar atividades criativas no exterior. Mais de 140países estãoenvolvidos no programa, que envia aproximadamente 1.200 acadaªmicos dos Estados Unidos para o exterior a cada ano. As bolsas geralmente comea§am alguns meses após a formatura, mas as restrições de viagens relacionadas ao COVID atrasaram o programa deste ano atéo ini­cio de 2021, o mais rápido possí­vel.

Livingston, cujo interesse pela ciência foi despertado desde cedo pelas faznhas do explorador marinho francaªs Jacques Cousteau, diz que a oportunidade de estudar biologia marinha na Austra¡lia realiza um sonho de infa¢ncia.



Jade Livingston (BS '20)

Como calouro da Caltech, Livingston descobriu um amor pela microbiologia no laboratório de Dianne Newman, o professor Gordon M. Binder / Amgen de Biologia e Geobiologia, e depois trabalhou no Laborata³rio de Biologia Marinha em Woods Hole, Massachusetts. Na Austra¡lia, ela trabalhara¡ com Linda Blackall e Madeleine van Oppen, da Universidade de Melbourne. Blackall e van Oppen cultivaram algas de coral que podem sobreviver a temperaturas mais altas, tornando-as menos propensas ao branqueamento de corais associado ao aumento da temperatura do oceano. Livingston planeja verificar se essa tolera¢ncia ao calor éo resultado de uma relação simbia³tica entre as algas e quaisquer micróbios associados a elas. Eventualmente, essa linha de pesquisa pode ajudar a desenvolver estratanãgias para proteger os recifes de coral dasmudanças climáticas.

"a‰ microbiologia, biologia marinha e ciência funcional. Isso éinspirador para mim - fazer ciência que tem aplicações prática s. Valorizo ​​a descoberta pelo bem da descoberta, mas gosto de saber que no futuro isso poderia realmente ajudar o mundo", diz Livingston.

Pham, que planejava comea§ar seu trabalho com a Fulbright em agosto, se matriculara¡ no outono no programa de doutorado em geociências da Universidade Estadual da Pensilva¢nia, onde conduzira¡ pesquisas atéque as restrições de viagem sejam atenuadas. La¡, ela trabalhara¡ com a paleoecologista Sarah Ivory para estudar como a evolução ambiental da Terra ao longo do tempo geola³gico afeta a distribuição de espanãcies e, portanto, seus riscos de extinção. Pham já ganhou o praªmio Fund for Excellence in Graduate Recruitment da Penn State e uma University Graduate Fellowship, bem como uma National Science Foundation Graduate Research Fellowship.

Karen Pham (BS '20)

Atualmente, Pham trabalha com George Rossman, professor de mineralogia, no uso de redes neurais para melhorar a identificação de minerais. Uma vez na Noruega, Pham planeja colaborar com Lee Hsiang Liow, da Universidade de Oslo. Liow também tem uma afiliação ao Museu de Hista³ria Natural de Oslo e trabalhara¡ com Pham em pesquisas que examinam as melhores maneiras de incorporar dados coletados de fa³sseis em modelos evolutivos computacionais. Tais modelos permitem que os cientistas entendam melhor a taxa na qual novas espanãcies são criadas, bem como as taxas de extinção. Especificamente, Pham planeja trabalhar com briozoa¡rios, invertebrados aqua¡ticos de cola´nias que estãobem estabelecidos no registro fa³ssil.

"O Programa Fulbright éuma oportunidade incra­vel de trabalhar pessoalmente durante meses com pesquisadores com os quais vocêsão pode se conectar em conferaªncias ou por e-mail. Uma perspectiva global écrucial para o desenvolvimento da ciaªncia, e sou muito grato por poder não apenas trabalhar com Lee Hsiang, mas fazaª-lo enquanto morava em umpaís diferente ", diz Pham. "Estou ansioso para comea§ar."

Mais de 390.000 bolsistas receberam uma bolsa Fulbright desde o ini­cio do programa em 1946. O Programa Fulbright concede aproximadamente 8.000 bolsas anualmente, de acordo com seu site.

 

.
.

Leia mais a seguir