Talento

Projeto de Materiais Programa¡veis
Estudante de arquitetura cria tecnologia vesta­vel para o bem-estar
Por Emily Omier - 21/06/2020


Athina Papadopoulou SM '14. Imagem: Diego Pinochet

a‰ POSSaVEL QUE FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS NOS AJUDEM A entender como nosso ambiente influencia nosso estado emocional? Athina Papadopoulou SM '14, uma candidata a PhD no Grupo de Computação de Design do Departamento de Arquitetura, estãoexplorando a interseção de design, ciência da computação, materiais e psicologia para ver como a tecnologia vesta­vel pode ajudar as pessoas a experimentar Espaços de maneira diferente e regular suas respostas emocionais.

"Nossa psicologia e comportamento são influenciados pelo ambiente", diz Papadopoulou, observando que luz, som e calor afetam o modo como as pessoas se sentem, uma consideração importante para os designers.

Combinar computação e design oferece novos caminhos para apoiar o bem-estar fa­sico e mental, diz Papadopoulou, que deu uma aula de estaºdio sobre design inclusivo na primavera passada. Os alunos da turma criaram objetos que comunicavam informações visuais atravanãs de outros sentidos para ajudar os cegos a navegar pelos Espaços e experimentar a arte. Papadopoulou usou materiais programa¡veis ​​para ajudar a ver os alunos experimentarem Espaços atravanãs dos sentidos auditivos e ta¡teis.

"Sempre vemos a computação como uma coisa muito multidisciplinar", diz Papadopoulou. “Minha formação éem arquitetura, outras pessoas são de artes ou engenharia. Atualmente, a ciência da computação éum grande guarda-chuva, incorpora todos esses diferentes campos. ”


O fio que une os projetos de pesquisa de Papadopoulou éo desejo de entender como os diferentes sentidos contribuem para nossa compreensão de ambientes e experiências. Sua tese de mestrado explorou como a experiência de um espaço muda se entendida apenas pelo toque, som ou visão. Sua pesquisa de doutorado se concentra no que Papadopoulou chama de "ambientes vesta­veis" - como as roupas podem influenciar emoções e bem-estar.

Papadopoulou estãodesenvolvendo uma manga vesta­vel para ajudar as pessoas a regular seus sentimentos e apoiar o biofeedback. O dispositivo, que infla e aplica pressão ra­tmica, éprogramado com base em sensores que medem a frequência carda­aca, a conduta¢ncia elanãtrica da pele, a frequência respirata³ria e outros marcadores do estado psicola³gico do usua¡rio.

Influenciar emoções

A pesquisa mostrou que pessoas que sofrem de uma sanãrie de distúrbios de saúde mental tem problemas para processar, expressar ou atéreconhecer suas próprias emoções. A manga de Papadopoulou ajudaria as pessoas a obter informações em tempo real sobre seu estado fisiola³gico, além de fornecer uma maneira de influenciar as emoções, especialmente para promover a calma, atravanãs do calor e da pressão. "A ideia ba¡sica éque, ao sincronizar ambientes com nossos corpos, possamos melhorar o bem-estar", diz ela.

O dispositivo de Papadopoulou, que infla e aplica pressão ra­tmica, éprogramado com
base em sensores que medem a frequência carda­aca, a conduta¢ncia elanãtrica da
pele, a frequência respirata³ria e outros marcadores do estado psicola³gico
do usua¡rio. Imagem: Cortesia do pesquisado

Papadopoulou estãoexplorando como essa ferramenta pode ajudar tanto na autoconsciência quanto na comunicação de estados emocionais. "Já existem dispositivos, ou fatos, projetados para pessoas com distúrbios sensoriais do processamento", explica Papadopoulou, beneficia¡rio da Leon Hyzen Fellowship in Architecture. “Sa£o coisas como um cobertor pesado ou uma jaqueta que pode ser espremida, mas não são personalizadas para as necessidades da pessoa. Estou tentando fazer algo que seja personaliza¡vel e possa ser controlado pelo indiva­duo. ”

O projeto envolve reunir diferentes disciplinas, além de solucionar vários desafios. Antes de tudo, era difa­cil encontrar o material certo para a luva infla¡vel, algo que funcionasse com os sensores e proporcionasse a experiência desejada. "Vocaª tem todas essas restrições dos materiais", diz ela.

Escolher o hardware certo também foi um desafio; tinha que poder trabalhar com o material, mas não ser tão alto que seria uma distração para o usua¡rio.

Por fim, diz Papadopoulou, ela conseguiu desenvolver um prota³tipo funcional e atualmente estãorealizando estudos com usuários. Papadopoulou estãotrabalhando sob a orientação de Terry Knight, professor de Design e Computação do William e Emma Rogers no MIT; Rosalind Picard SM '86, ScD '91, professor de artes e ciências da ma­dia e diretor do grupo de pesquisa MIT Affective Computing; Skylar Tibbits SM '10, o professor associado de desenvolvimento de carreira de Sherman Fairchild, pesquisador de design e co-diretor e fundador do laboratório de auto-montagem do MIT; e Leah Somerville, professora de psicologia e diretora do Laborata³rio de Neurociaªncia Afetiva e Desenvolvimento da Universidade de Harvard. Com as contribuições de seus conselheiros e colegas, Papadopoulou criou uma interface do usua¡rio do zero, gerenciando um sistema de comunicação sem fio, lidando com problemas de rede,

Papadopoulou ainda não encontrou uma boa maneira de fornecer feedback do sensor em tempo real, mas espera enfrentar esse desafio com a ajuda de colegas.

"Sempre vemos a computação como uma coisa muito multidisciplinar", diz Papadopoulou. “Minha formação éem arquitetura, outras pessoas são de artes ou engenharia. Atualmente, a ciência da computação éum grande guarda-chuva, incorpora todos esses diferentes campos. ”

 

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