Talento

Pa³s-graduando em Stanford lana§a plataforma de ma­dia voltada para a geração Y, geração Z
Com a ajuda de seus colegas de classe na Escola de Administraz£o de Pa³s-Graduaa§a£o de Stanford, Judd Olanoff, MBA '20, lançou uma plataforma de jornalismo que estãoreimaginando o setor de nota­cias para um paºblico jovem e moderno.
Por Alex Kekauoha - 22/07/2020

Judd Olanoff, graduado em Stanford 2020, criou um canal de jornalismo em va­deo ma³vel nas ma­dias sociais chamado Storyist Media, que desafia as tendaªncias atuais do setor de nota­cias. Em seu primeiro maªs desde o lana§amento, o projeto começou a reimaginar como uma indústria problema¡tica pode encontrar seu lugar na era digital.

"Estou fascinado com a idanãia de como criar um modelo economicamente via¡vel para nota­cias, além de abordar problemas como hype, trivialidade e preconceito", disse Olanoff.

Judd Olanoff, MBA '20, lançou um projeto de jornalismo chamado Storyist, que
estãoreinventando a indústria de nota­cias para um paºblico jovem e moderno.

Esse fasca­nio anã, em parte, o que levou Olanoff a Stanford. Nos últimos dois anos, ele se matriculou em um programa duplo de MBA / MPA na Stanford Graduate School of Business e na Harvard Kennedy School of Government. Embora ele tenha iniciado sua carreira em finana§as, seu amor pela escrita e pelo jornalismo o levou a considerar como envolver os jovens com histórias importantes.

Olanoff começou a criar o Storyist durante o trimestre da primavera no GSB. Sem capital, investidores ou equipe formal, ele rapidamente construiu uma biblioteca de va­deos curtos e envolventes sobre tópicos de nota­cias, como lacunas nas escolas americanas e o futuro dos cinemas. A qualidade mais distinta da plataforma anã, talvez, repensar o que éum apresentador de nota­cias.

"Todos os anfitriaµes são estudantes da GSB", disse Olanoff. "Portanto, este foi, atéagora, um projeto real de Stanford."

Um novo modelo

Nas últimas duas décadas, o aumento da ma­dia on-line, particularmente as redes de ma­dia social, prejudicou o setor de nota­cias, que tradicionalmente contava com publicidade para gerar receita.

"O fato de os da³lares em publicidade terem migrado para o Google e o Facebook [dificultou] que os meios de comunicação ganhassem dinheiro", disse Olanoff. "Então, eles foram forçados a entrar nessa corrida atéo fundo, onde precisam gerar indignação para maximizar os da³lares em anaºncios".

O resultado, disse Olanoff, éuma aªnfase no conteaºdo superficial e sensacional que contribui para a crescente polarização pola­tica e tribalismo em nossa cultura. E, com muita frequência, ele disse, as informações são apresentadas sem contexto e explicação suficientes.

"Parece que vocêestãoentrando em uma sala de cinema e o filme estãona metade do caminho", disse ele. "a‰ fa¡cil se perder porque não hámuito o que dar um passo atrás, fornecendo contexto, explicando como chegamos aqui e estruturando a história geral e por que isso importa."

"Estou fascinado com a ideia de como criar um modelo economicamente via¡vel para nota­cias, além de abordar problemas como hype, trivialidade e preconceito".

- JUDD OLANOFF, MBA '20

Olanoff estãoadotando uma abordagem diferente. Os va­deos do narrador, que tem 2 a 5 minutos de duração, apresentam apresentadores amiga¡veis ​​e relaciona¡veis ​​que discutem tópicos sobre os quais eles conhecem. Alguns tópicos são sempre-verdes, mas a maioria estãoligada ao ciclo de nota­cias. Em vez de fornecer nota­cias de maneira formal - como costuma ser visto nos noticia¡rios de TV -, os apresentadores de histórias são casuais e conversam. As nota­cias que eles discutem são contextualizadas em suas experiências únicas.

"Quero que o paºblico aprenda algo, mas também se sinta envolvido por uma história pessoal", disse Olanoff.

Um va­deo hospedado por Tylon Garrett, MBA '20, por exemplo, discute a morte de George Floyd e políticas para combater o racismo sistemico. Mas, em vez de simplesmente fornecer fatos, as informações são contadas atravanãs da experiência pessoal de Garrett como homem negro. Outro va­deo, apresentado por Betsy Arce, MBA '21, examina como a SpaceX se tornou a primeira empresa privada a lana§ar seres humanos no espaço em maio. Um ex-funciona¡rio da SpaceX, Arce explica a distância entre a lua e Marte e também descreve almoa§ar na cafeteria da SpaceX com os dois astronautas atualmente na Estação Espacial Internacional. O va­deo mais popular do narrador atéhoje éapresentado por Oladoyin Oladapo, MBA '20. Autora de livros infantis, Oladapo discute a representação de minorias na ma­dia popular e compartilha sua luta para se relacionar com personagens de filmes e TV americanos quando era criana§a.

Olanoff supervisiona todos os aspectos do Storyist - identificando tópicos, recrutando hosts e depois entrevistando e filmando atravanãs do Zoom. Sua irmã Liz, desenvolvedora da Food Network, ajudou a produzir os va­deos, enquanto artistas gra¡ficos freelancers criaram animações. E o conferencista do GSB Glenn Kramon , 75, que supervisiona as entradas do Pulitzer no The New York Times , aconselhou Olanoff no projeto.

"O GSB éindispensa¡vel", disse Olanoff. “Sou grato pela cultura e incentivo. Acima de tudo, sou grato pelos meus colegas da GSB que tornaram isso possí­vel. Eles foram anfitriaµes incra­veis. ”

Hista³ria em expansão

Embora o projeto ainda esteja comea§ando, Olanoff disse que o feedback desse experimento inicial o ajudara¡ a refinar o produto, construir uma marca e expandir o escopo do conteaºdo e do paºblico do Storyist. Para atingir seu paºblico-alvo da geração Y e geração Z, Olanoff disse que éimportante, especialmente no começo, encontra¡-los onde eles estão- nas ma­dias sociais.

Em algum momento, Olanoff espera que o projeto cresa§a em algo maior, talvez uma empresa com fins lucrativos. Mas, agora, o Storyist éum projeto inicial projetado para ver se o conteaºdo ressoara¡ no paºblico.

"No fim das contas, vejo isso tendo seu pra³prio aplicativo e vivendo em seu pra³prio site, para controlar a distribuição", disse ele.

 

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