Seu objetivo étrabalhar para descobrir melhores tratamentos atéque o câncer possa ser controlado de forma tão eficaz quanto a varicela ou o sarampo, com uma vacina preventiva.

Avery Posey, Jr., professora assistente de farmacologia de sistemas e terapia translacional. (Imagem: Penn Medicine News)
Grande parte do mundo, incluindo pesquisas na Penn Medicine , concentrou sua atenção em como as células T - que desempenham um papel central na resposta imunola³gica - podem moldar a trajeta³ria da infecção por COVID-19 e como a imunoterapia pode lana§ar luz sobre o tratamento da doença .Â
Já lider em pesquisa e tratamento de imunoterapia, a Penn Medicine foi pioneira no desenvolvimento inovador da terapia do câncer de células T CAR. Avery Posey, Jr., PhD , professora assistente de Farmacologia de Sistemas e Terapaªutica Translacional, treinada como pa³s-doutorada no laboratório de Carl June, MD , professora de Patologia e Medicina Laboratorial e diretora do Center for Cellular Immunotherapies em Abramson Cancer Center, que foi pioneiro na imunoterapia com células T CAR para tratar o ca¢ncer. Agora como membro do corpo docente da Penn, Posey manteve o foco na terapaªutica com células T, principalmente para o tratamento do ca¢ncer.
“Falo com pessoas em aviaµes, online em videogames, em cafeterias, realmente em todos os lugares, que falam sobre suas experiências pessoais no combate ao câncer ou sobre as experiências de seus entes queridosâ€, disse ele. “Lutar contra o câncer éum esfora§o de equipe e édifacil para todos. Quero que minha pesquisa de laboratório descubra tratamentos que aumentem a efica¡cia, diminuam os efeitos colaterais e defendam a dignidade daqueles que lutam â€.
Posey perdeu um primo em 2019 para câncer de pa¢ncreas em esta¡gio 4 e ele tem uma tia que atualmente luta contra a mesma doena§a. Ele disse que não hámuitas opções terapaªuticas para câncer que avana§am para esse esta¡gio. Seu objetivo étrabalhar para descobrir melhores tratamentos atéque o câncer possa ser controlado de forma tão eficaz quanto a varicela ou o sarampo, com uma vacina preventiva.Â
No Q&A abaixo, Posey discute como ele espera deixar uma marca indelanãvel no mundo por meio da investigação cientafica.
Descreva resumidamente sua experiência e o que o inspirou a fazer esta pesquisa.
Tenho dois graus de bacharel em ciências (Bioinforma¡tica e Bioquímica) pela University of Maryland, Baltimore County (UMBC) e um PhD em Genanãtica pela University of Chicago. Agora, como professor assistente de Farmacologia de Sistemas e Terapaªutica Translacional, meu laboratório desenvolve produtos terapaªuticos de células T projetadas, principalmente para o tratamento do ca¢ncer, com foco na glicosilação (o processo em que os glicanos - carboidratos envolvidos na inflamação - se ligam a s proteanas) alterações que ocorrem no câncer tecidos.Â
Esta pesquisa combina dois dos meus maiores interesses - o uso da terapia genanãtica para tratar doenças e a investigação de biologia pouco conhecida, como o papel dos glicanos no comportamento celular. A busca de novos conhecimentos, os caminhos menos percorridos - essas são minhas inspirações.
Que pesquisa vocêestãorealizando atualmente?
Desenvolvemos uma terapia com células T que cria geneticamente as células imunola³gicas do pra³prio paciente para reconhecer um antageno chamado Tn-MUC1. O Tn-MUC1 écomumente encontrado nasuperfÍcie das células tumorais, nunca ou raramente encontrado em tecidos normais, e representa uma alteração na glicosilação que os tumores sofrem. Esta terapaªutica estãoagora sob investigação clanica em um ensaio de fase I pela Tmunity Therapeutics.Â
Meu laboratório estãotrabalhando diligentemente para identificar maneiras de aprimorar essa terapaªutica em particular, bem como identificar outras proteanas com glicosilação alterada em células tumorais, a fim de construir novas terapias. Recentemente, descobrimos que, ao modificar o domanio de sinalização de um receptor de antageno quimanãrico (CAR), podemos aumentar a resposta antitumoral dessas terapias de células T projetadas.
Quais são os maiores desafios que vocêenfrenta como cientista e onde vocêvaª as maiores oportunidades?Â
A ciência se move a velocidades incraveis, mas as estruturas que a sustentam são insuportavelmente lentas. Ao redigir doações para apoiar novas ciências, os revisores frequentemente buscam garantias de que o projeto funcionara¡ e que o financiamento desse trabalho éde baixo risco. Isso significa que os pesquisadores muitas vezes estãoconcluindo projetos inteiros antes de serem financiados para fazer o trabalho proposto (agora concluado).Â
Mas avanços cientaficos não surgem de estudos de baixo risco. Ha¡ uma grande necessidade de financiamento de pesquisas de alto risco, onde as ideias são a parte mais importante de uma proposta e não os dados preliminares. Com um atraso de um a dois anos no recebimento de financiamento do governo por meio dos tipos de subsadios que mencionei acima, o financiamento não acompanha o ritmo da ciênciaÂ
Acho que esta éuma excelente oportunidade para organizações filantra³picas e colaborações da indústria para apoiar pesquisas de alto risco e criar mais descobertas cientaficas, como terapias de células CAR-T de próxima geração para tumores sãolidos.