Talento

Professora do Instituto de Quí­mica recebe praªmio internacional
A pesquisadora recebera¡ o Praªmio Mulheres Brasileiras em Quí­mica e Ciências Relacionadas, oferecido pela Sociedade Americana de Quí­mica (ACS, sigla em inglaªs) em parceria com a Sociedade Brasileira de Quí­mica (SBQ).
Por American Chemical Society (ACS) - 08/10/2020


"Este não éapenas um praªmio que recebo pela liderana§a na academia, mas sim para todas as jovens pesquisadoras, desde as alunas de iniciação cienta­fica, de pós-graduação e pa³s-doutorado que tem em seu sonho o desejo de ser uma cientista”, afirma a professora da Unicamp

A professora Ana Fla¡via Nogueira, do Instituto de Quí­mica da Unicamp, éuma das três brasileiras premiadas por uma das mais importantes organizações cienta­ficas do mundo, como forma de promover a diversidade na pesquisa e no campo da química. A pesquisadora recebera¡ o Praªmio Mulheres Brasileiras em Quí­mica e Ciências Relacionadas, oferecido pela Sociedade Americana de Quí­mica (ACS, sigla em inglês) em parceria com a Sociedade Brasileira de Quí­mica (SBQ).

As outras ganhadoras são: a professora associada em química Paola de Azevedo Mello, da Universidade Federal de Santa Maria (RS), na categoria lider emergente; e a engenheira química especializada na área de petra³leo e consultora saªnior da Petrobras, Sonia Maria Cabral de Menezes, pela liderana§a na indaºstria.

Os prêmios tem o objetivo de promover a igualdade de gaªnero em ciaªncia, tecnologia, engenharia e matemática no Brasil e de avana§ar na compreensão do impacto da diversidade na pesquisa cienta­fica e no campo da química. As vencedoras sera£o homenageadas no dia 15 de outubro durante o simpa³sio sobre o combate a  desigualdade na ciaªncia, que fara¡ parte do 43ª Reunia£o Anual da SBQ.

Ana Fla¡via Nogueira ganhou o praªmio de liderana§a na academia, pela sua contribuição no impacto global e social na pesquisa. Seu trabalho de destaque foi na pesquisa e desenvolvimento de novos materiais e processos, mais baratos e eficientes para conversão de energia solar em elanãtrica. (Leia abaixo as matérias publicadas pelo Jornal da Unicamp)


Os prêmios tem o objetivo de promover a igualdade de gaªnero em ciaªncia, tecnologia,
engenharia e matemática no Brasil

“Este não éapenas um praªmio que recebo pela liderana§a na academia, mas sim para todas as jovens pesquisadoras, desde as alunas de iniciação cienta­fica, de pós-graduação e pa³s-doutorado que tem em seu sonho o desejo de ser uma cientista”, afirma a professora da Unicamp. “E num momento tão difa­cil. A elas dedico esse praªmio. Digo que nosso caminho não éfa¡cil, édifa­cil, tortuoso, denso, mas que com certeza vale muito a pena. Porque nós, mulheres, fazemos com muito amor, dedicação e competaªncia."

A professora éreconhecida por seu trabalho pioneiro nopaís e na Amanãrica Latina na utilização de células solares emergentes como as de perovskita e as sensibilizadas por corante. Utilizando novos materiais e processos mais baratos, a professora obteve resultados tão eficientes quanto a s células solares que utilizam sila­cio. A pesquisa foi realizada no Laborata³rio de Nanotecnologia e Energia Solar (LNES) da Unicamp.

Momento hista³rico para as mulheres na ciaªncia

Este praªmio internacional coincide com um momento hista³rico para as mulheres na ciência Pela primeira vez, duas pesquisadoras dividiram o Nobel de Quí­mica, anunciado nesta quarta-feira (7/10). A francesa Emmanuelle Charpenter e a americana Jennifer A. Doudna foram premiadas por trabalho revoluciona¡rio na área de edição genanãtica.

“Por meio de nossa colaboração com a Sociedade Brasileira de Quí­mica e outras organizações de apoio, pudemos identificar três mulheres nota¡veis que estãotrabalhando para o avanço das ciências químicas no Brasil”, afirma Bibiana Campos-Seijo, editora-chefe do peria³dico de nota­cias semanais da ACS Chemical & Engineering News (C&EN) e vice-presidente do C&EN Media Group. “Vamos comemorar o talento dessas pesquisadoras e suas contribuições em um evento que reunira¡ grandes cientistas para desenvolver ações para criar um ambiente mais diverso e inclusivo para todos, num momento excepcional, onde as mulheres estãoassumindo posições de liderana§a, como reconhecido pelo Nobel de Quí­mica deste ano”, diz a editora.

Este éo terceiro ano que o praªmio éoferecido. Pela conquista, as vencedoras recebera£o o equivalente a US$ 2.000 (cerca de R$ 11 mil) cada uma, além de assinatura do CAS SciFinder e associação ACS por três anos, mais o certificado da premiação.

Inovação e inspiração

A cerima´nia virtual do pra³ximo dia 15 contara¡ com a participação da Dra. Alexa Dembek, diretora de Tecnologia e Sustentabilidade da DuPont, também apoiadora da premiação. “Inovação ée sempre foi sobre pessoas e sua visão e propa³sito excepcionais e inspiradores. E a DuPont éuma defensora implaca¡vel da inovação, para buscarmos soluções para o nosso dia-a-dia, nossos nega³cios e para um planeta mais sustenta¡vel. Este praªmio trata sobre isso e ainda destaca a diversidade e o papel da mulher na ciaªncia, com contribuições impactantes e pelo trabalho nota¡vel, com o compromisso pessoal e experiência em inovação cienta­fica, tecnologia e engenharia em seus respectivos campos”, afirma a Dra. Dembek. Ela fara¡ parte de uma discussão durante o evento sobre a diversidade, equidade e inclusão na ciência ao lado da editora Bibiana Campos-Seijo, da ACS Chemical & Engineering News, e da Dra. Denise Ferreira, diretora para o Brasil da ACS Internacional.

Sobre a ACS e seus parceiros

A American Chemical Society (ACS) éuma organização sem fins lucrativos, licenciada pelo Congresso dos EUA. A missão da ACS épromover o empreendimento qua­mico mais amplo e seus profissionais para o benefa­cio do planeta e de sua população. A Sociedade élider global no fornecimento de acesso a informações e pesquisas relacionadas a  química por meio de várias soluções de pesquisa, peria³dicos revisados por parceiros, conferaªncias cienta­ficas, e-books e peria³dicos semanais de nota­cias sobre Quí­mica e Engenharia. Os peria³dicos da ACS estãoentre os mais citados, mais confia¡veis e mais lidos na literatura cienta­fica. Entretanto, a própria ACS não realiza pesquisas químicas. Como especialista em soluções de informação cienta­fica (incluindo SciFinder® e STN®), sua divisão CAS capacita pesquisa, descoberta e inovação global. Os escrita³rios principais da ACS estãoem Washington, D.C. e Columbus, Ohio.

 

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