Tecnologia Científica

Estudo: as viagens aanãreas comerciais estãomais seguras do que nunca
A taxa de mortes de passageiros declinou mais uma vez na última década, acelerando uma tendaªncia de longo prazo.
Por Peter Dizikes - 24/01/2020

Imagem: NATS-UK
Nunca foi tão seguro voar em companhias aanãreas comerciais, de acordo com um novo estudo de Arnold Barnett, professor de administração George Eastman da MIT Sloan School of Management. Sa£o mostrados os padraµes de tra¡fego aanãreo noturno na Europa.

Nunca foi tão seguro voar em companhias aanãreas comerciais, de acordo com um novo estudo realizado por um professor do MIT que acompanha a conta­nua queda nas mortes de passageiros em todo o mundo.

O estudo constata que, entre 2008 e 2017, as mortes de passageiros de companhias aanãreas caa­ram significativamente em comparação com a década anterior, conforme mensurado por cada embarque de passageiros - essencialmente o número total de passageiros. Globalmente, essa taxa éagora uma morte por 7,9 milhões de embarques de passageiros, em comparação com uma morte por 2,7 milhões de embarques durante o período 1998-2007 e uma morte por 1,3 milha£o de embarques durante 1988-1997.

Voltando ainda mais, o risco de fatalidade das companhias aanãreas comerciais foi uma morte por 750.000 embarques durante 1978-1987 e uma morte por 350.000 embarques durante 1968-1977.

"O risco mundial de ser morto estava caindo em um fator de dois a cada década", diz Arnold Barnett, um estudioso do MIT que publicou um novo artigo resumindo os resultados do estudo. “Nãoapenas isso continuou na última década, a [mais recente] melhoria estãomais próxima de um fator de três. O ritmo da melhoria não diminuiu, mesmo quando o va´o ficou cada vez mais seguro e mais ganhos se tornam mais difa­ceis de alcana§ar. Isso érealmente impressionante e éimportante que as pessoas tenham em mente. ”

O artigo "Segurança da aviação: um mundo totalmente novo?" Foi publicado on-line este maªs na Transportation Science . Barnett éo aºnico autor.

A nova pesquisa também revela que háuma variação regional discerna­vel na segurança das companhias aanãreas em todo o mundo. O estudo constata que ospaíses que abrigam as companhias aanãreas de menor risco são os EUA, os membros da Unia£o Europeia, China, Japa£o, Canada¡, Austra¡lia, Nova Zela¢ndia e Israel. O risco agregado de fatalidade entre essas nações foi de uma morte por 33,1 milhões de embarques de passageiros durante 2008-2017.
Nunca foi tão seguro voar em companhias aanãreas comerciais, de acordo com um novo estudo realizado por um professor do MIT que acompanha a conta­nua queda nas mortes de passageiros em todo o mundo.

O estudo constata que, entre 2008 e 2017, as mortes de passageiros de companhias aanãreas caa­ram significativamente em comparação com a década anterior, conforme mensurado por cada embarque de passageiros - essencialmente o número total de passageiros. Globalmente, essa taxa éagora uma morte por 7,9 milhões de embarques de passageiros, em comparação com uma morte por 2,7 milhões de embarques durante o período 1998-2007 e uma morte por 1,3 milha£o de embarques durante 1988-1997.

Voltando ainda mais, o risco de fatalidade das companhias aanãreas comerciais foi uma morte por 750.000 embarques durante 1978-1987 e uma morte por 350.000 embarques durante 1968-1977.

"O risco mundial de ser morto estava caindo em um fator de dois a cada década", diz Arnold Barnett, um estudioso do MIT que publicou um novo artigo resumindo os resultados do estudo. “Nãoapenas isso continuou na última década, a [mais recente] melhoria estãomais próxima de um fator de três. O ritmo da melhoria não diminuiu, mesmo quando o va´o ficou cada vez mais seguro e mais ganhos se tornam mais difa­ceis de alcana§ar. Isso érealmente impressionante e éimportante que as pessoas tenham em mente. ”

O artigo "Segurança da aviação: um mundo totalmente novo?" Foi publicado on-line este maªs na Transportation Science . Barnett éo aºnico autor.

A nova pesquisa também revela que háuma variação regional discerna­vel na segurança das companhias aanãreas em todo o mundo. O estudo constata que ospaíses que abrigam as companhias aanãreas de menor risco são os EUA, os membros da Unia£o Europeia, China, Japa£o, Canada¡, Austra¡lia, Nova Zela¢ndia e Israel. O risco agregado de fatalidade entre essas nações foi de uma morte por 33,1 milhões de embarques de passageiros durante 2008-2017.

Para as companhias aanãreas de um segundo conjunto depaíses, que Barnett denomina o conjunto de "avanço" com umnívelde risco intermediário, a taxa éde uma morte por 7,4 milhões de embarques durante 2008-2017. Esse grupo - composto porpaíses que geralmente estãose industrializando rapidamente e alcana§aram recentemente uma alta expectativa de vida e PIB per capita - inclui muitospaíses da asia e alguns da Amanãrica do Sul e Oriente Manãdio.

Para um terceiro conjunto depaíses em desenvolvimento e de maior risco, incluindo alguns da asia, áfrica e Amanãrica Latina, o risco de morte em 2008-2017 foi de um por 1,2 milha£o de embarques de passageiros - uma melhoria de uma morte por 400.000 embarques de passageiros em 1998- 2007.

"As duasmudanças mais visa­veis em comparação a s décadas anteriores foram melhorias acentuadas na China e na Europa Oriental", diz Barnett, que éo professor de administração George Eastman na MIT Sloan School of Management. Nesses lugares, ele observa, houve conquistas de segurança na última década que foram fortes, mesmo dentro do grupo depaíses de menor risco.

No geral, sugere Barnett, a taxa de fatalidades diminuiu muito mais rapidamente do que os temores do paºblico sobre voar.

"Voar ficou cada vez mais seguro", diz Barnett. “a‰ um fator 10 mais seguro do que há40 anos, embora aposto que os na­veis de ansiedade não caa­ram tanto. Eu acho que ébom ter os fatos.

Barnett éum especialista de longa data no campo da segurança e riscos da aviação, cujo trabalho ajudou a contextualizar as estata­sticas de acidentes e segurança. Quaisquer que sejam os números absolutos de acidentes aanãreos e fatalidades - e flutuam de ano para ano -, Barnett procurou medir esses números em relação ao crescimento das viagens aanãreas.

Para conduzir o estudo atual, Barnett usou dados de várias fontes, incluindo o Banco de Dados de Acidentes da Rede de Segurança da Aviação da Flight Safety Foundation. Ele usou principalmente dados do Banco Mundial, com base em informações da Organização da Aviação Civil Internacional, para medir o número de passageiros transportados, que agora éde aproximadamente 4 bilhaµes por ano.

No artigo, Barnett discute os pra³s e contras de algumas manãtricas alternativas que podem ser usadas para avaliar a segurança aanãrea comercial, incluindo mortes por voo e mortes por milhas de passageiros percorridas. Ele prefere usar as mortes por embarque porque, como ele escreve no jornal, "reflete literalmente a fração de passageiros que morreram durante as viagens aanãreas".

O novo artigo também inclui dados hista³ricos que mostram que, mesmo nas áreas de maior risco da aviação comercial de hoje, a taxa de mortalidade émelhor, em conjunto, do que era nos principaispaíses de viagens aanãreas poucas décadas atrás.

“O risco agora nospaíses de maior risco ébasicamente o risco que ta­nhamos há40-50 anos atrás” nospaíses mais seguros para viagens aanãreas, observa Barnett.

Barnett reconhece prontamente que o documento estãoavaliando os números gerais e não fornecendo um relato causal da tendaªncia da segurança aanãrea; ele diz que congratula-se com novas pesquisas tentando explicar as razões dos ganhos conta­nuos em segurança aanãrea.

No artigo, Barnett também observa que os números de fatalidade ano a ano apresentam variações nota¡veis. Em 2017, por exemplo, apenas 12 pessoas morreram no processo de viagens aanãreas, em comparação com 473 em 2018.

"Mesmo que a linha de tendaªncia geral seja [constante], os números ira£o subir e descer", diz Barnett. Por esse motivo, ele acredita que analisar as tendaªncias uma década de cada vez éa melhor maneira de entender toda a trajeta³ria da segurança das companhias aanãreas comerciais.

Emnívelpessoal, Barnett diz que entende os tipos de preocupações que as pessoas tem sobre as viagens aanãreas. Ele começou a estudar o assunto em parte por causa de suas próprias preocupações em voar, e brinca dizendo que estava tentando "sublimar meus medos de uma maneira que pudesse ser divulgada".

Esses tipos de medos instintivos podem muito bem ser naturais, mas Barnett diz que espera que seu trabalho possa pelo menos construir conhecimento paºblico sobre os fatos e coloca¡-los em perspectiva para pessoas que tem medo de acidentes de avia£o.

"O risco étão baixo que ter medo de voar éum pouco como ter medo de entrar no supermercado porque o teto pode desabar".

Barnett.

Para as companhias aanãreas de um segundo conjunto depaíses, que Barnett denomina o conjunto de "avanço" com umnívelde risco intermediário, a taxa éde uma morte por 7,4 milhões de embarques durante 2008-2017. Esse grupo - composto porpaíses que geralmente estãose industrializando rapidamente e alcana§aram recentemente uma alta expectativa de vida e PIB per capita - inclui muitospaíses da asia e alguns da Amanãrica do Sul e Oriente Manãdio.

Para um terceiro conjunto depaíses em desenvolvimento e de maior risco, incluindo alguns da asia, áfrica e Amanãrica Latina, o risco de morte em 2008-2017 foi de um por 1,2 milha£o de embarques de passageiros - uma melhoria de uma morte por 400.000 embarques de passageiros em 1998- 2007.

"As duasmudanças mais visa­veis em comparação a s décadas anteriores foram melhorias acentuadas na China e na Europa Oriental", diz Barnett, que éo professor de administração George Eastman na MIT Sloan School of Management. Nesses lugares, ele observa, houve conquistas de segurança na última década que foram fortes, mesmo dentro do grupo depaíses de menor risco.

No geral, sugere Barnett, a taxa de fatalidades diminuiu muito mais rapidamente do que os temores do paºblico sobre voar.

"Voar ficou cada vez mais seguro", diz Barnett. “a‰ um fator 10 mais seguro do que há40 anos, embora aposto que os na­veis de ansiedade não caa­ram tanto. Eu acho que ébom ter os fatos.

Barnett éum especialista de longa data no campo da segurança e riscos da aviação, cujo trabalho ajudou a contextualizar as estata­sticas de acidentes e segurança. Quaisquer que sejam os números absolutos de acidentes aanãreos e fatalidades - e flutuam de ano para ano -, Barnett procurou medir esses números em relação ao crescimento das viagens aanãreas.

Para conduzir o estudo atual, Barnett usou dados de várias fontes, incluindo o Banco de Dados de Acidentes da Rede de Segurança da Aviação da Flight Safety Foundation. Ele usou principalmente dados do Banco Mundial, com base em informações da Organização da Aviação Civil Internacional, para medir o número de passageiros transportados, que agora éde aproximadamente 4 bilhaµes por ano.

No artigo, Barnett discute os pra³s e contras de algumas manãtricas alternativas que podem ser usadas para avaliar a segurança aanãrea comercial, incluindo mortes por voo e mortes por milhas de passageiros percorridas. Ele prefere usar as mortes por embarque porque, como ele escreve no jornal, "reflete literalmente a fração de passageiros que morreram durante as viagens aanãreas".

O novo artigo também inclui dados hista³ricos que mostram que, mesmo nas áreas de maior risco da aviação comercial de hoje, a taxa de mortalidade émelhor, em conjunto, do que era nos principaispaíses de viagens aanãreas poucas décadas atrás.

“O risco agora nospaíses de maior risco ébasicamente o risco que ta­nhamos há40-50 anos atrás” nospaíses mais seguros para viagens aanãreas, observa Barnett.

Barnett reconhece prontamente que o documento estãoavaliando os números gerais e não fornecendo um relato causal da tendaªncia da segurança aanãrea; ele diz que congratula-se com novas pesquisas tentando explicar as razões dos ganhos conta­nuos em segurança aanãrea.

No artigo, Barnett também observa que os números de fatalidade ano a ano apresentam variações nota¡veis. Em 2017, por exemplo, apenas 12 pessoas morreram no processo de viagens aanãreas, em comparação com 473 em 2018.

"Mesmo que a linha de tendaªncia geral seja [constante], os números ira£o subir e descer", diz Barnett. Por esse motivo, ele acredita que analisar as tendaªncias uma década de cada vez éa melhor maneira de entender toda a trajeta³ria da segurança das companhias aanãreas comerciais.

Emnívelpessoal, Barnett diz que entende os tipos de preocupações que as pessoas tem sobre as viagens aanãreas. Ele começou a estudar o assunto em parte por causa de suas próprias preocupações em voar, e brinca dizendo que estava tentando "sublimar meus medos de uma maneira que pudesse ser divulgada".

Esses tipos de medos instintivos podem muito bem ser naturais, mas Barnett diz que espera que seu trabalho possa pelo menos construir conhecimento paºblico sobre os fatos e coloca¡-los em perspectiva para pessoas que tem medo de acidentes de avia£o.

"O risco étão baixo que ter medo de voar éum pouco como ter medo de entrar no supermercado porque o teto pode desabar", diz Barnett.

 

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