As lipinas completam o penúltimo passo da produção de trigliceradeos. Mas quando as mutaa§aµes interrompem as funa§aµes da lipina, o corpo perde sua capacidade de armazenar gordura adequadamente, desencadeando potencialmente uma ampla variedade d
Crédito: Stony Brook University
Uma primeira olhada na estrutura da enzima lipina. A estrutura mostra como
duas regiaµes essenciais (coloridas de azul e rosa), localizadas em extremidades
opostas da proteana em humanos, se unem para formar uma enzima funcional
que ajuda a produzir trigliceradeos.Â
A primeira estrutura de uma enzima lipina, que realiza uma etapa importante na produção de trigliceradeos, o principal reservata³rio para armazenamento de energia a longo prazo, ajudara¡ os cientistas a entender melhor como as lipinas regulam a produção de trigliceradeos. Liderada por Mike Airola, Ph.D., do Departamento de Bioquímica e Biologia Celular da Faculdade de Artes e Ciências e Faculdade de Medicina da Renascena§a da Universidade Stony Brook, a estrutura também fornece aos cientistas informações sobre o porquaª de mutações na enzima uma perda de atividade que leva a produção anormal de trigliceradeos implicados em doenças cardaacas, obesidade e diabetes. O estudo serápublicado na Nature Communications .
As lipinas completam o penúltimo passo da produção de trigliceradeos. Mas quando as mutações interrompem as funções da lipina, o corpo perde sua capacidade de armazenar gordura adequadamente, desencadeando potencialmente uma ampla variedade de condições metaba³licas. Os cientistas tentaram, sem sucesso, criar a primeira estrutura visual de uma enzima lipina desde que essas enzimas foram identificadas em 2001. Agora Airola e seus colegas explicam com sucesso no artigo sua primeira estrutura cristalina de uma enzima especafica chamada lipina PAP.
"Essa estrutura responde a uma pergunta de longa data de como duas regiaµes essenciais, N-lip e C-lip, localizadas em extremidades opostas dessa proteana em humanos, se unem para formar uma enzima funcional para ajudar a produzir trigliceradeos ", explica Airola , Professor Assistente do Departamento de Bioquímica e Biologia Celular e diretor do Laborata³rio Airola. "O uso dessa estrutura também nos ajuda a entender como a proteana interage com as membranas, o que éessencial para regular sua atividade e a produção de trigliceradeos".
A equipe usou cristalografia de raios-X, espectrometria de massa e bioquímica para visualizar a estrutura, que representa o estado ativo de uma enzima lipina durante a produção de trigliceradeos, assim como suas outras funções, como a montagem de lipoproteanas e a sinalização celular.
Valerie Khayyo, uma estudante de graduação da Stony Brook no Programa de Bioquímica e Biologia Estrutural e primeira autora do estudo, acrescentou que a estrutura permite que os pesquisadores compreendam e vejammudanças mutacionais especaficas nos blocos de aminoa¡cidos das lipinas que resultam em doena§as.
Khayyo observou que mutações nas lipinas estãosendo cada vez mais identificadas em pacientes com distúrbios musculares, como miopatia induzida por estatina e casos extremos em rabdomia³lise infantil.
No geral, Airola diz que a estrutura e o estudo consolida muitas observações anteriores em uma estrutura unificadora e prepara o terreno para os cientistas resolverem várias questões importantes restantes sobre como as lipinas são reguladas.