Tecnologia Científica

Como os robôs podem ajudar a combater o COVID-19
Christensen, professor do Departamento de Ciência da Computaa§a£o e Engenharia da UC San Diego, destacou particularmente o papel que os robôs podem desempenhar na desinfeca§a£o, limpeza e telepresena§a.
Por Universidade da Califórnia - San Diego - 25/03/2020

Crédito: CC0 Public Domain

Os robôs podem ser ferramentas eficazes no combate a  pandemia de COVID-19? Um grupo de lideres no campo da roba³tica, incluindo Henrik Christensen, diretor do Instituto de Roba³tica Contextual da UC San Diego, diz que sim e esboa§a vários exemplos em um editorial na edição de 25 de mara§o da Science Robotics . Eles dizem que os robôs podem ser usados ​​para atendimento cla­nico, como telemedicina e descontaminação; loga­stica, como entrega e manuseio de resíduos contaminados; e reconhecimento, como monitorar a conformidade com quarentenas volunta¡rias.

"Já vimos robôs sendo implantados para desinfecção, fornecendo medicamentos e alimentos, medindo sinais vitais e auxiliando no controle de fronteiras ", escrevem os pesquisadores.

Christensen, professor do Departamento de Ciência da Computação e Engenharia da UC San Diego, destacou particularmente o papel que os robôs podem desempenhar na desinfecção, limpeza e telepresena§a.

Outros co-autores incluem Marcia McNutt, presidente do Conselho Nacional de Pesquisa e presidente da Academia Nacional de Ciências, além de vários outros especialistas em roba³tica de universidades internacionais e dos EUA.

"Para a prevenção de doenças , a desinfecção ultravioleta (UV) sem contato controlada por roba´ já foi usada porque o COVID-19 se espalha não apenas de pessoa para pessoa por transferaªncia de gota­culas respirata³rias por contato pra³ximo, mas também porsuperfÍcies contaminadas", escrevem os pesquisadores.

"As oportunidades estãona navegação inteligente e na detecção de áreas de alto risco e alto toque, combinadas com outras medidas preventivas", acrescentam os pesquisadores. "Novas gerações de robôs grandes, pequenos, micro e enxame que são capazes de trabalhar e limpar continuamente (ou seja, não apenas removendo poeira, mas também verdadeiramente higienizando / esterilizando todas assuperfÍcies) podem ser desenvolvidas".

Em termos de telepresena§a, "a implantação de robôs sociais pode apresentar oportunidades únicas para interações sociais conta­nuas e adesão a regimes de tratamento sem medo de espalhar mais doena§as", escrevem os pesquisadores. "No entanto, esta éuma área desafiadora de desenvolvimento, porque as interações sociais exigem a construção e manutenção de modelos complexos de pessoas, incluindo seus conhecimentos, crena§as, emoções, bem como o contexto e o ambiente de interação".

"O COVID-19 pode se tornar o ponto de inflexa£o de como as organizações futuras operam", acrescentam pesquisadores. "Em vez de cancelar grandes exposições e conferaªncias internacionais, novas formas de coleta - atendimento virtual e não presencial - podem aumentar. Os participantes virtuais podem se acostumar ao envolvimento remoto por meio de uma variedade de avatares e controles robóticos locais".

"No geral, o impacto do COVID-19 pode levar a pesquisas sustentadas em roba³tica para tratar dos riscos de doenças infecciosas", prosseguem os pesquisadores. "Sem uma abordagem sustenta¡vel da pesquisa e avaliação, a história se repetira¡ e os robôs tecnola³gicos não estara£o prontos para ajudar no pra³ximo incidente".

 

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