Tecnologia Científica

Web de pistas psicológicas pode tentar as pessoas a revelar mais online
Embora a maioria das pessoas diga que estãoextremamente preocupada com sua privacidade online, experimentos anteriores mostraram que, na pra¡tica, os usuários divulgam prontamente informaa§aµes de privacidade online.
Por Pennsylvania University - 26/04/2020



Em um estudo publicado nas mais recentes Proceedings of Computer-Human Interaction (CHI 2020), uma equipe de pesquisadores da Penn State identificou uma daºzia de razões sutis - mas poderosas - que podem lana§ar luz sobre por que as pessoas falam um bom jogo sobre privacidade, mas não conseguem. acompanhamento na vida real.

"A maioria das pessoas diz que estãobastante preocupada com a privacidade on-line e que toma precauções, como alterar suas senhas", disse S. Shyam Sundar, professor de Efeitos de Ma­dia James P. Jimirro, James P. Jimirro, no Donald P. Bellisario College of Comunicações e co-diretor do Laborata³rio de Pesquisa em Efeitos de Ma­dia.

"Mas, na realidade, se vocêrealmente observar o que as pessoas fazem on-line e nas ma­dias sociais, elas tendem a revelar demais. O que pensamos que estãoacontecendo éque as pessoas fazem divulgações no calor do momento, buscando pistas contextuais. que aparecem em uma interface ".

Sundar, que também éafiliado ao Instituto de Ciências da Computação e Dados da Penn State (ICDS), disse que certas pistas analisadas pelos pesquisadores aumentaram significativamente a chance de as pessoas entregarem informações privadas , como números de previdência social ou números de telefone. As pistas exploram crena§as comuns preexistentes sobre autoridade, movimento, reciprocidade, senso de comunidade, construção de comunidade, autopreservação , controle, gratificação instanta¢nea , transparaªncia, ma¡quina, publicidade e mobilidade.

"O que fizemos neste estudo foi identificar 12 tipos diferentes de apelações que influenciam as pessoas a revelar informações on-line", disse Sundar. "Esses apelos são baseados em regras prática s que todos temos em nossa mente, chamadas heura­sticas".

Por exemplo, a regra geral de que "se a maioria das pessoas revela suas informações, éseguro que eu também divulgue" érotulada como "heura­stica do movimento da banda" pelo estudo.

"Certamente existem mais de 12 heura­sticas, mas essas são as dominantes que desempenham um papel importante na divulgação da privacidade", acrescentou Sundar, que trabalhou com Mary Beth Rosson, professora encarregada de interação com computadores humanos e diretora de programas de pós-graduação em Faculdade de Ciências da Informação e Tecnologia.

Os pesquisadores explicam que as heura­sticas são atalhos mentais que podem ser acionados por sugestaµes em um site ou aplicativo ma³vel .

"Essas dicas nem sempre são a³bvias", segundo Rosson. "A sugestãodo movimento, por exemplo, pode ser tão simples quanto uma declaração adicionada a um site ou aplicativo para solicitar a divulgação de informações", acrescentou.

"Por exemplo, quando vocêacessa o LinkedIn e vaª uma declaração dizendo que seu perfil estãoincompleto e que 70% de suas conexões conclua­ram seus perfis, essa éuma sugestãoque aciona sua necessidade de seguir outras pessoas - que chamamos de bandwagon efeito ", disse Sundar. "Descobrimos que aqueles com uma crena§a preexistente mais forte na 'heura­stica de bandwagon' eram mais propensos a revelar informações pessoais nesse cena¡rio".

Para a indicação da autoridade, Rosson disse que um gra¡fico que sinaliza que o site estãosendo supervisionado por uma autoridade confia¡vel pode deixar as pessoas conforta¡veis ​​em entregar informações privadas para a empresa.

"A presença de um logotipo de uma agaªncia confia¡vel como a FDIC ou atémesmo um simples a­cone mostrando uma trava pode fazer com que os usuários do banco on-line se sintam seguros e protegidos, e os faz sentir que alguém estãocuidando de sua segurança", disse Rosson.

Os pesquisadores disseram que a confianção arraigada na autoridade, ou o que eles chamam de 'heura­stica da autoridade', éo motivo da divulgação de informações pessoais em tais cenários.

"Quando entrevistados, os participantes do nosso estudo atribua­ram sua divulgação de privacidade a s pistas com mais frequência do que outros motivos", disse Sundar.

O conhecimento das principais dicas que se baseiam em regras prática s comuns pode tornar as pessoas mais experientes na web e ajuda¡-las a evitar colocar suas informações privadas em ma£os erradas.

"A principal razãopara fazer este estudo éaumentar a alfabetização da ma­dia entre os usuários on-line", disse Sundar.

Ele acrescentou que as descobertas também podem ser usadas para criar alertas que avisam os usuários quando eles encontrarem essas pistas.

"As pessoas querem fazer a coisa certa e querem proteger sua privacidade, mas no calor do momento online, elas são influenciadas por essas pistas contextuais", disse Rosson. "Uma maneira de evitar isso éintroduzir alertas 'just-in-time'. Assim que os usuários estãoprestes a revelar informações, um alerta pode aparecer no site e perguntar se eles tem certeza de que querem fazer isso. Isso pode faz uma pausa para pensar sobre essa transação ", acrescentou.

Para o estudo, os pesquisadores recrutaram 786 pessoas para participar de uma pesquisa online. Os participantes foram solicitados a revisar 12 cenários que poderiam encontrar on-line e a avaliar sua disposição em divulgar informações pessoais com base em cada cena¡rio.

Para garantir que a amostra fosse representativa nacionalmente, os participantes foram escolhidos para que seus dados demogra¡ficos fossem consistentes com as estata­sticas fornecidas pelo US Census Bureau.

 

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