A modelagem computacional produz um fragmento de proteana que pode se ligar a s proteanas de pico do coronavarus e destrua-las.
Micrografia eletra´nica de varredura colorida de uma canãlula apopta³tica (rosa)
fortemente infectada compartículas do varus SARS-COV-2 (verde). Os
pesquisadores do MIT estãousando modelos computacionais de interações
proteicas para projetar um peptadeo que pode se ligar a s proteanas
do coronavarus e transporta¡-las para um caminho celular que as decompaµe.
 Crédito: Instituto Nacional de Alergia e Doena§as Infecciosas / NIH
A pesquisa descrita neste artigo foi publicada em um servidor de pré-impressão, mas ainda não foi revisada por especialistas cientaficos ou médicos.
Usando modelos computacionais de interações proteicas, os pesquisadores do MIT Media Lab e do Center for Bits and Atoms projetaram um peptadeo que pode se ligar a s proteanas do coronavarus e transporta¡-las para um caminho celular que as decompaµe.
Esse tipo de peptadeo pode ter potencial como tratamento que impediria que o varus SARS-CoV-2 se reproduzisse dentro das células infectadas, dizem os pesquisadores.
“Nossa idanãia era usar técnicas computacionais para projetar um peptadeo que poderia ser um terapaªutico para o Covid-19. Uma vez que o peptadeo chegue a canãlula, ele pode simplesmente marcar e degradar o varus â€, diz Pranam Chatterjee, recente receptor de doutorado do MIT e principal autor do estudo.
Os pesquisadores testaram o peptadeo em células humanas e agora estãoplanejando estudos adicionais em células e animais para avaliar ainda mais sua efica¡cia. Eles relataram suas descobertas iniciais em uma pré-impressão publicada no bioRxiv , um servidor de pré-impressão on-line, em 1º de junho, e também a enviaram para uma revista revisada por pares. A aluna de pós-graduação Manvitha Ponnapati e Joseph Jacobson, professor associado do MIT Media Lab, foram co-autores do estudo.
Modelagem de peptadeos
Os cientistas estãoseguindo muitas estratanãgias diferentes para desenvolver novas terapaªuticas contra o SARS-CoV-2. Uma área de interesse éo desenvolvimento de anticorpos que se ligam e inativam proteanas virais, como a proteana spike, que os coronavarus usam para entrar nas células humanas. Uma abordagem relacionada usa pequenos fragmentos de proteana chamados peptadeos em vez de anticorpos.
A equipe do MIT decidiu projetar peptadeos que pudessem se ligar fortemente a proteana spike dentro das células e usa¡-los para acionar as células para quebrar as proteanas virais. Sua ideia era fazer com que seus peptadeos recrutassem proteanas naturais chamadas E3 ubiquitin ligases, que podem marcar proteanas para destruição quando as células não precisam mais delas.
Para gerar seus peptadeos de ligação a s proteanas dos espigaµes, os pesquisadores usaram um modelo computacional de interações proteicas que eles haviam treinado anteriormente para otimizar a força de ligação entre duas proteanas. Chatterjee e outros recentemente utilizaram manãtodos computacionais semelhantes para projetar versaµes aprimoradas de enzimas usadas para a técnica de edição de genoma conhecida como CRISPR. Suas novas enzimas CRISPR-Cas9 , juntas, podem atingir mais de 70% das sequaªncias de DNA, enquanto a forma mais comum de CRISPR-Cas9 atinge apenas cerca de 10%.
Nesse caso, os pesquisadores usaram como ponto de partida a proteana ACE2 humana, que éencontrada nasuperfÍcie de certos tipos de células humanas e se liga a proteana de pico de coronavarus.
Eles usaram seu modelo para dividir o ACE2 em muitos pequenos fragmentos e, em seguida, prever computacionalmente como os fragmentos interagiam com a proteana spike. Eles instruaram o modelo a otimizar três recursos: Primeiro, eles projetaram peptadeos para terem forte afinidade de ligação a proteana spike. Segundo, eles estabeleceram que os peptadeos poderiam se ligar bem a outras proteanas de pico de coronavarus, na esperana§a de que ele pudesse funcionar contra cepas passadas e futuras de coronavarus. Terceiro, eles garantiram que os peptadeos não se ligariam fortemente a s proteanas humanas chamadas integrinas, que são as proteanas que normalmente se ligam ao receptor ACE2 no corpo.
Esse processo gerou cerca de 25 peptadeos candidatos, que os pesquisadores fundiram com uma ubiquitina ligase E3 e testaram em células humanas que expressavam um fragmento da proteana spike conhecida como domanio de ligação ao receptor (RBD).
O melhor desses candidatos, um peptadeo de 23 aminoa¡cidos, quebrou cerca de 20% das proteanas RBD nas células. No entanto, esse peptadeo não funcionou tão bem quanto a proteana ACE2 original, que quebrou cerca de 30% das proteanas RBD. Para melhorar o desempenho do peptadeo, os pesquisadores usaram seu modelo para simular como sua ligação a RBD seria afetada se eles substituassem aminoa¡cidos diferentes em cada uma de suas 23 posições. Esse processo de otimização produziu um peptadeo mutante que melhorou a taxa de degradação para mais de 50%.
Marcado com destruição
Uma vantagem importante desse peptadeo éseu tamanho pequeno - mesmo quando fundida a ubiquitina ligase E3, toda a cadeia tem apenas cerca de 200 aminoa¡cidos de comprimento. Os pesquisadores prevaªem que o RNA ou o DNA que codifica os peptadeos possa ser entregue por varus inofensivos, chamados varus adeno-associados.
Outra possibilidade seria entregar o peptadeo por si pra³prio, permitindo que ele se ligasse a proteana de pico de coronavarus fora das células e fosse transportado para as células com o varus. Nesse caso, o varus seria marcado para destruição assim que entrar na canãlula, diz Chatterjee.
Os pesquisadores estãoplanejando testar o peptadeo em células humanas infectadas com o varus SARS-CoV-2, que ocorrera¡ em laboratórios especializados de biossegurança fora do MIT. Se esses testes forem bem-sucedidos, os pesquisadores esperam testar o peptadeo em modelos animais. Eles também estãotrabalhando para melhorar ainda mais o peptadeo, para que ele possa se ligar mais fortemente a proteana da espiga.
Este trabalho foi apoiado pelo consãorcio de patrocinadores do MIT Media Lab, pelo Centro de bits e a¡tomos do MIT e por Jeremy e Joyce Wertheimer.