Desenvolver esse teste tem sido um objetivo hámuito procurado, e os cientistas alertam que a nova abordagem ainda precisa de mais validaa§a£o e ainda não estãopronta para uso amplo.

Nesta imagem do vadeo fornecido pela Universidade de Washington, o pesquisador Nicolas Barthelemy trabalha em um teste p-tau217 para a doença de Alzheimer em um laboratório em St. Louis, Missouri, na segunda-feira, 27 de julho de 2020. Va¡rias empresas e universidades desenvolveram versaµes do esses testes, que procuram uma forma de proteana tau, uma das substâncias que podem acumular e danificar o cérebro das pessoas com Alzheimer. (Huy Mach / Universidade de Washington via AP)
Um exame de sangue experimental foi altamente preciso para distinguir pessoas com doença de Alzheimer daquelas sem a doença em vários estudos, aumentando as esperanças de que em breve possa haver uma maneira simples de ajudar a diagnosticar essa forma mais comum de demaªncia.
Desenvolver esse teste tem sido um objetivo hámuito procurado, e os cientistas alertam que a nova abordagem ainda precisa de mais validação e ainda não estãopronta para uso amplo.
Mas os resultados de tera§a-feira sugerem que eles estãono caminho certo. O teste identificou pessoas com Alzheimer versus nenhuma demaªncia ou outros tipos com precisão variando de 89% a 98%.
"Isso émuito bom. Nunca vimos isso" com muita precisão em esforços anteriores, disse Maria Carrillo, diretora cientafica da Associação de Alzheimer.
Eliezer Masliah, chefe de Neurociênciado Instituto Nacional de Envelhecimento dos EUA, concordou.
"Os dados parecem muito encorajadores", disse ele. O novo teste "parece ser ainda maissensívele mais confia¡vel" do que os manãtodos anteriores, mas precisa ser testado em populações maiores e mais diversas, disse ele.
O instituto não participou desses estudos, mas financiou anteriormente pesquisas ba¡sicas para o desenvolvimento de exames de sangue.
Os resultados foram discutidos na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, realizada on-line por causa da pandemia de coronavarus. Alguns relataram resultados encorajadores de exames de sangue experimentais que medem versaµes anormais de amila³ide, uma das duas proteanas que se acumulam e danificam o cérebro dos pacientes com Alzheimer. O novo trabalho se concentra na outra proteana - tau - e descobre que uma forma chamada p-tau217 éum indicador mais confia¡vel. Va¡rias empresas e universidades desenvolveram testes experimentais p-tau217.
Nesta imagem do vadeo fornecido pela Universidade de Washington, o
pesquisador Nicolas Barthelemy trabalha em um teste p-tau217
para a doença de Alzheimer em um laboratório em St. Louis, Missouri, na segunda-feira,
27 de julho de 2020. Va¡rias empresas e universidades desenvolveram versaµes
do esses testes, que procuram uma forma de proteana tau, uma das substâncias
que podem acumular e danificar o cérebro das pessoas com Alzheimer.
(Huy Mach /Â Universidade de Washington via AP)
O Dr. Oskar Hansson, da Universidade Lund, na Suanãcia, conduziu um estudo do teste de Eli Lilly em mais de 1.400 pessoas já matriculadas em estudos de demaªncia na Suanãcia, Arizona e Cola´mbia. Eles incluaram pessoas sem comprometimento, comprometimento leve, Alzheimer e outras doenças neurolégicas .
O teste p-tau217 superou uma sanãrie de outras medidas para indicar quais pacientes tinham Alzheimer, conforme verificado por exames cerebrais. Tambanãm foi compara¡vel a s varreduras do cérebro e a alguns testes da coluna vertebral em precisão.
A parte do estudo no Arizona incluiu 81 pessoas que doaram seus cérebros após a morte; portanto, os pesquisadores foram capazes de mostrar que os exames de sangue enquanto estavam vivos correspondiam a s evidaªncias da doença posteriormente.
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A parte colombiana do estudo incluiu pessoas com um gene raro que praticamente as destinava a desenvolver a doença de Alzheimer em uma idade jovem, geralmente na faixa dos 40 anos. Nas pessoas com o gene, os naveis sanguaneos de p-tau217 começam a subir "cerca de 20 anos antes dos sintomas", disse Hansson.
Os patrocinadores do estudo incluem os Institutos Nacionais de Saúde dos EUA, grupos de saúde do governo sueco, a Associação de Alzheimer, muitas fundações e várias empresas. Alguns lideres de estudo trabalham para a Lilly ou consultam a empresa.
Nesta imagem fornecido pela Universidade de Washington, Nicolas
Barthelemy trabalha em um teste p-tau217 para a doença de Alzheimer em um
laboratório em St. Louis, Missouri, na segunda-feira, 27 de julho de 2020. Va¡rias
empresas e universidades desenvolveram versaµes desses testes, que procuram uma
forma de proteana tau, uma das substâncias que podem acumular e danificar o cérebro
das pessoas com Alzheimer. (Huy Mach / Universidade de Washington via AP)
Dois outros grupos de pesquisa relataram independentemente evidaªncias para o teste de p-tau217 na conferaªncia.
Cientistas da Universidade da Califa³rnia, em Sa£o Francisco, descobriram que isso ajudava a distinguir pessoas com Alzheimer daquelas com outra doença neurola³gica - degeneração lobar frontotemporal - - com precisão de 96% em um estudo com 617 pessoas.
Suzanne Schindler, da Universidade de Washington, em St. Louis, Missouri, também achou o p-tau217 melhor do que alguns outros indicadores para revelar quais pacientes tinham placas no cérebro - a marca registrada da doença de Alzheimer.
"Quando os pacientes me procuram com alterações de memória e pensamento, uma das principais questões anã: qual éa causa? a‰ a doença de Alzheimer ou éoutra coisa?" ela disse. Se o teste de tau for bom, "isso nos ajudaria a diagnosticar as pessoas mais cedo e com mais precisão".
Nesta imagem do vadeo fornecido pela Universidade de Washington, o pesquisador Nicolas Barthelemy trabalha em um teste p-tau217 para a doença de Alzheimer em um laboratório em St. Louis, Missouri, na segunda-feira, 27 de julho de 2020. Va¡rias empresas e universidades desenvolveram versaµes do esses testes, que procuram uma forma de proteana tau, uma das substâncias que podem acumular e danificar o cérebro das pessoas com Alzheimer. (Huy Mach / Universidade de Washington via AP)
Schindler já lançou um estudo maior em uma população diversificada em St. Louis. Pesquisadores fizeram o mesmo na Suanãcia.
Se os benefacios forem confirmados, Masliah, Carrillo e outros dizem que esperam que um teste comercial esteja pronto para uso amplo em cerca de dois anos.