Tecnologia Científica

Empresa de energia diz que suas baterias de diamante alimentadas com resíduos nucleares podem durar milhares de anos
A chave para suas baterias revoluciona¡rias são os resíduos nucleares radioativos . Ha¡ enormes quantidades de resíduos nucleares de instalaa§aµes de usinas nucleares.
Por Peter Grad - 29/08/2020


Reprodução

Uma fonte de energia para celular que dura nove anos. Uma bateria automa¡tica que dura quase um século. Um marcapasso com energia para durar 28.000 anos.

Essas afirmações surreais estãosendo feitas por uma empresa de baterias com sede na Califa³rnia, que afirma que os primeiros resultados de testes bem-sucedidos recentemente competidos em uma bateria de nano-diamante os aproximam de realizar tais afirmações.

A chave para suas baterias revoluciona¡rias são os resíduos nucleares radioativos . Ha¡ enormes quantidades de resíduos nucleares de instalações de usinas nucleares. Esses resíduos são extremamente ta³xicos, duram milhares de anos e representam um desafio quando se trata de descarta¡-los (enterrar e encerrar) com segurança.

A empresa, NDB, diz que pode utilizar com segurança esses resíduos para gerar energia em suas baterias de nano diamante. Ele pode conseguir isso processando resíduos nucleares de grafite em uma forma pura e, em seguida, convertendo-os em diamantes. Conforme o produto residual envolvido pelo diamante se decompaµe, ele interage com o carbono para gerar uma pequena corrente elanãtrica.

Dependendo do consumo de energia, a bateria, que nunca precisa ser recarregada, duraria por toda a vida do usua¡rio e além .

Ele poderia ser usado para dispositivos ma³veis comuns, produtos médicos , satanãlites e fornecer energia em locais de difa­cil acesso ou áreas remotas onde a manutenção de rotina seria difa­cil.

A empresa ainda não produziu um prota³tipo, mas afirma que tem uma prova de conceito. A empresa vaª aplicações virtualmente ilimitadas de NDBs.

"O NDB fala de versaµes de baixa e alta potaªncia da canãlula em desenvolvimento, mas atéque vejamos alguns números de saa­da, as afirmações ainda são nebulosas e, atéque vejamos alguma prova, são apenas afirmações"

Loz Blain, um tanãcnico escritor da New Atlas.

"Pense nisso em um iPhone", disse o diretor de estratanãgia do NDB, Neel Naicker. "Com a bateria do mesmo tamanho, ele carregaria sua bateria de zero a totalmente, cinco vezes por hora. Imagine isso. Imagine um mundo onde vocênão teria que carregar sua bateria durante o dia. Agora imagine para a semana, para o maªs ... Que tal por décadas? a‰ o que podemos fazer com essa tecnologia. "

O princa­pio ba¡sico por trás do conceito não érealmente novo. Como explica o chefe de operações do NDB, Mohammed Irfan: “Usar radioisãotopos como fonte de energia não énovidade. Temos medicina nuclear, onde os pacientes são tratados com equipamentos controlados, que sempre deu resultados eficazes. Da mesma forma, tivemos submarinos com propulsão nuclear e porta-aviaµes. Claro, esse éum processo completamente diferente, mas tem sido capaz de fornecer potaªncia e energia com sucesso e segurança sem problemas de segurança. "
 
Algumas afirmações do NDB foram recebidas com ceticismo cauteloso nos ca­rculos de tecnologia.

"O NDB fala de versaµes de baixa e alta potaªncia da canãlula em desenvolvimento, mas atéque vejamos alguns números de saa­da, as afirmações ainda são nebulosas e, atéque vejamos alguma prova, são apenas afirmações", disse Loz Blain, um tanãcnico escritor da New Atlas.

Steven Novella, do blog da publicação NEUROLOGICA, questiona como as baterias atingira£o a potaªncia suficiente para serem tão eficazes quanto afirmam os desenvolvedores do NDB . "Tudo isso parece a³timo", diz Novella, "mas háum fator crítico deixado de fora ... Qual éa densidade de potaªncia desses dispositivos?" Especificações de projetos semelhantes que utilizam combusta­vel radioativo, sugere Novella, mostram que "a densidade de energia éextremamente baixa, muito mais baixa do que baterias químicas como o a­on-la­tio. Os engenheiros do NDB admitem que sua densidade de energia équase a mesma de outra tecnologia de diamante nuclear."

O NDB diz que comea§ara¡ a trabalhar em um prota³tipo assim que as quarentenas relacionadas a va­rus forem facilitadas, e eles esperam produzir um prota³tipo funcional em menos de dois anos.

Nesse a­nterim, eles acreditam que encontraram a solução definitiva para um problema antigo.

“Pegamos algo que érealmente prejudicial ao meio ambiente, um problema”, diz Naicker do NDB, “e criamos energia”.

 

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