Espremer a luz dentro dos dispositivos de memória pode ajudar a melhorar o desempenho
A técnica permitira¡ aos pesquisadores sondar como esses dispositivos quebram e como seu desempenho pode ser melhorado para uma variedade de aplicações.

Espremedor de luz - Crédito: Giuliana Di Martino
Os pesquisadores desenvolveram um manãtodo para 'espremer' a luz visível para ver o interior de pequenos dispositivos de memória. A técnica permitira¡ aos pesquisadores sondar como esses dispositivos quebram e como seu desempenho pode ser melhorado para uma variedade de aplicações.
A equipe, liderada pela Universidade de Cambridge, usou a técnica para investigar os materiais usados ​​em memórias de acesso aleata³rio, durante a operação. Os resultados , divulgados na revista Nature Electronics , va£o permitir o estudo detalhado desses materiais, que são usados ​​em dispositivos de memória.
A capacidade de entender como asmudanças estruturais caracterizam a função desses materiais, que são usados ​​para dispositivos ultra-responsivos de baixa potaªncia chamados memristores, éimportante para melhorar seu desempenho. No entanto, olhar dentro dos dispositivos em nanoescala 3D édifacil usando técnicas tradicionais.
Para resolver esse problema, os pesquisadores tiveram que construir cavidades com apenas alguns bilionanãsimos de metro de dia¢metro - pequenas o suficiente para reter a luz dentro do dispositivo. Eles usaram a pequena lacuna entre uma nanopartacula de ouro e um espelho e observaram como a luz foi modificada quando o dispositivo estava funcionando corretamente ou quebrando.
Usando esta técnica, os pesquisadores foram capazes de observarmudanças na cor da luz espalhada nas regiaµes internas do dispositivo quando poucos defeitos ata´micos e pequenas bolhas de oxigaªnio estavam se formando. Isso permitiu que eles identificassem o mecanismo de interrupção do dispositivo em vários ciclos.
“Este trabalho éum grande avanço no uso de luz para mostrar como os materiais se comportam quando dentro de dispositivos ativosâ€, disse a Dra. Giuliana Di Martino, do Departamento de Ciência de Materiais e Metalurgia de Cambridge, que liderou a pesquisa. “A estranha física da luz interagindo com a matéria em nanoescala nos permite caracterizar esses dispositivos em tempo real, onde seu funcionamento depende de como o material se comporta em um espaço com apenas alguns a¡tomos de dia¢metro. Dessa forma, podemos revelar os mecanismos de falha durante o ciclo e abrir novas rotas para a otimização do dispositivo para aplicações de tecnologia em grande escala. â€
Compreender os fatores que determinam os mecanismos de falha do dispositivo éum pré-requisito fundamental para o desenvolvimento de dispositivos de memória com baixo consumo de energia e de melhor desempenho, um objetivo essencial para permitir uma economia competitiva orientada por dados e impulsionar a inovação empresarial por meio da transformação digital e da Internet das Coisas.
A pesquisa éfinanciada como parte do Conselho de Pesquisa em Ciências Fasicas e de Engenharia do Reino Unido (EPSRC), o Programa Winton para a Fasica da Sustentabilidade e a Royal Academy of Engineering.