Tecnologia Científica

Dispositivo de desenvolvimento de laboratório para ajudar a Terra a evitar astera³ides
Os temporizadores de alta precisão que estãosendo construa­dos manualmente no laboratório da startup leta£ Eventech estãosendo usados ​​para rastrear satanãlites.
Por Imants Liepinsh - 02/12/2020


Imants Pulkstenis (L) e Pavels Razmajevs fazem parte da equipe que conquistou o contrato com a EDA

Em um canto do campus da Universidade Tanãcnica de Riga, uma equipe de cientistas estãotrabalhando em uma tecnologia que podera¡ um dia impedir que astera³ides se colidam com a Terra.

Os temporizadores de alta precisão que estãosendo construa­dos manualmente no laboratório da startup leta£ Eventech estãosendo usados ​​para rastrear satanãlites.

Este ano, a empresa ganhou um contrato com a Agência Espacial Europanãia (ESA) para desenvolver crona´metros que estudara£o a possibilidade de redirecionar um astera³ide antes que ele se aproxime demais de nosso planeta.

A NASA planeja lana§ar a primeira parte da missão Asteroid Impact and Deflection Assessment (AIDA) - conhecida como Double Asteroid Redirection Test (DART) - em 22 de julho de 2021 em um foguete Falcon 9 pertencente ao magnata tanãcnico Elon Musk's Space X.

A sonda equipada com ca¢mera de 500 quilogramas (1.100 libras) voara¡ atéum astera³ide chamado Didymos e se chocara¡ contra ele, tentando desvia¡-lo de seu curso atual que o fara¡ passar perto da Terra em 2123.

Os crona´metros de evento de espaço profundo da Eventech estãosendo desenvolvidos para a missão HERA de acompanhamento, que estãoplanejada para lana§ar cinco anos depois, para determinar se a primeira missão teve sucesso.

'Para ir corajosamente'

"Nossa nova tecnologia que seguira¡ na segunda Espaçonave ESA chamada HERA medira¡ se o primeiro impacto desviou o quila´metro Didymos de seu curso anterior, evitando danos a  humanidade", disse o engenheiro da Eventech Imants Pulkstenis a  AFP no laboratório.

“a‰ muito mais interessante ir ousadamente aonde nenhum homem jamais esteve do que fabricar alguns eletra´nicos de consumo mundanos para um lucro enorme”, acrescentou ele, pegando emprestado o famoso slogan de Jornada nas Estrelas, a cult da sanãrie de ficção cienta­fica dos anos 1960.

Os temporizadores da Eventech fazem parte de uma tradição de tecnologia espacial no estado Ba¡ltico que remonta aos tempos sovianãticos, quando o Sputnik - o primeiro satanãlite feito pelo homem a orbitar a Terra - foi lana§ado em 1957.

Eles medem o tempo necessa¡rio para um impulso de luz viajar atéum objeto em a³rbita e voltar.

Os dispositivos da Eventech podem registrar a medição em um picossegundo - ou um trilionanãsimo de segundo - o que permite aos astrônomos converter uma medida de tempo em uma medida de distância com atédois mila­metros de precisão.

Os temporizadores da Eventech fazem parte de uma tradição de tecnologia espacial
que remonta aos tempos sovianãticos

Enviando timers para o espaço profundo

Cerca de 10 dos crona´metros são produzidos todos os anos e são usados ​​em observata³rios em todo o mundo.
 
Eles rastreiam a atmosfera cada vez mais populosa da Terra, preenchida com uma nova safra de satanãlites privados ao lado dos tradicionais cienta­ficos e militares.

"Rastrear todos eles requer ferramentas", disse o chefe de operações da Eventech, Pavels Razmajevs.

Embora a Leta´nia são tenha se tornado membro pleno da ESA em 2016, seus engenheiros tem rastreado satanãlites desde a era sovianãtica.

A Universidade da Leta´nia tem atésua própria estação de laser de satanãlite em uma floresta ao sul de Riga.

Os engenheiros da Eventech disseram que usam pea§as anala³gicas tanto quanto possí­vel, principalmente porque os microchips levam nanossegundos para computar o sinal, que émuito longo para medições de entrada que variam em picossegundos.

Atémesmo o comprimento fa­sico da placa-ma£e pode afetar a velocidade com que o sinal viaja de um circuito para outro.

Enquanto esses crona´metros são usados ​​para ca¡lculos na Terra, um dispositivo diferente para missaµes no espaço profundo estãosendo desenvolvido em outro canto do mesmo laboratório para rastrear objetos planetarios de uma sonda espacial em movimento.

"Nãohácobertura de dados GPS dispona­vel em outros planetas, então vocêdeve levar sua própria precisão de alcance com vocaª", disse Pulkstenis.

Desenvolver dispositivos para o espaço profundo seráuma tarefa complexa - mas os engenheiros da Eventech estãoadorando.

"Nossa tecnologia atualizada tem que suportar temperaturas extremas no espaço e radiação ca³smica extrema", disse Pulkstenis. “a‰ um desafio divertido”.

 

.
.

Leia mais a seguir