Novas restrições nas teorias alternativas da gravidade que podem informar a pesquisa da matéria escura
A evolua§a£o da estrutura do CMB em gala¡xias e a atual estrutura da teia ca³smica pode ser justificada pela existaªncia de matéria escura fria (CDM).

Imagem produzida durante uma simulação da evolução da matéria escura no universo. Crédito: Simulação Milaªnio-II.
Embora as teorias daspartículas sejam atualmente as explicações mais favorecidas para a matéria escura, os fasicos ainda não foram capazes de detectarpartículas de matéria escura de maneiras que confirmariam ou contradissem essas teorias. Alguns teóricos tem, portanto, explorado novas teorias da gravidade que explicam e explicam claramente a existaªncia desse tipo indescritavel de matéria. Para evitar a necessidade de matéria escura, no entanto, essas teorias devem ser alinhadas com as observações cosmola³gicas coletadas atéagora.
Dois pesquisadores do Laborata³rio de Propulsão a Jato (JPL) e da Universidade de Princeton realizaram recentemente um estudo com o objetivo de entender melhor quais pontos as teorias alternativas da gravidade devem abordar para apoiar efetivamente a existaªncia de matéria escura no universo. Seu artigo, publicado na Physical Review Letters , descreve uma sanãrie de restrições que podem ajudar a determinar a validade potencial das teorias alternativas da gravidade.
O paradigma cosmola³gico padra£o, ΛCDM, explica como o universo atual se desenvolveu a partir do fundo ca³smico em micro-ondas (CMB), essencialmente pintando um 'quadro' do desenvolvimento do universo desde seus primeiros dias atéhoje. A evolução da estrutura do CMB em gala¡xias e a atual estrutura da teia ca³smica pode ser justificada pela existaªncia de matéria escura fria (CDM).
"Em nosso estudo, presumimos que a teoria da gravidade alternativa tinha que ser 'linear'", disse Pardo. "Agora estamos estudando como expandir isso para teorias não lineares."
"Queraamos ver se poderaamos usar os dados CMB e os dados de gala¡xias disponíveis hoje para colocar algumas restrições sobre como uma teoria da gravidade alternativa precisaria se comportar se fosse para explicar a matéria escura", Kris Pardo, um dos pesquisadores que realizaram o estudo, disse Phys.org. "Basicamente, se érealmente alguma gravidade alternativa responsável pela matéria escura, então ela deve ser capaz de explicar exatamente como a matéria normal evolui da CMB atéhoje."
A ideia central do estudo realizado por Pardo e seu colega David N. Spergel já foi explorada por outros pesquisadores, inclusive por Scott Dodelson, do Instituto Kavli de Fasica Cosmola³gica, em artigo publicado em 2011 . No entanto, Pardo e Spergel foram os primeiros a realmente calcular a função que resume essa ideia.
“Na³s mostramos que qualquer teoria que tente explicar a matéria escura mudando a gravidade (ao invanãs de ter uma nova partacula) precisaria ter uma forma única,†explicou Pardo. "Na verdade, essa forma seria tão única que provavelmente levaria a alguns movimentos bem malucos de gala¡xias perto de nós, dos quais não vemos evidaªncias. Portanto, a explicação mais simples para a matéria escura ainda éque ela éalguma partacula."
O estudo recente de Pardo e Spergel estabeleceu novas restrições sobre as qualidades especaficas que as teorias da gravidade alternativa deveriam ter para apoiar a existaªncia de matéria escura. Curiosamente, os pesquisadores descobriram que nenhuma das teorias da gravidade propostas atéagora satisfaz essas restrições, o que sugere que, se a matéria escura pode ser explicada por tais teorias, uma teoria va¡lida ainda não foi desenvolvida. No futuro, seu trabalho pode informar o desenvolvimento de teorias alternativas da gravidade que estãomais alinhadas com as observações cosmola³gicas.
"Em nosso estudo, presumimos que a teoria da gravidade alternativa tinha que ser 'linear'", disse Pardo. "Agora estamos estudando como expandir isso para teorias não lineares."