Significativamente, a descoberta oferece evidaªncias importantes que apoiam uma das ideias mais populares sobre as origens da vida na Terra - a noa§a£o de Charles Darwin de “pequenos lagos quentesâ€.

(Ilustração de Michael S. Helfenbein)
As ilhas que se projetam dos oceanos do mundo fornecem as condições ambientais necessa¡rias para o florescimento da vida precoce, sugere um novo estudo coautorizado por um cientista de Yale.
Significativamente, a descoberta oferece evidaªncias importantes que apa³iam uma das idanãias mais populares sobre as origens da vida na Terra - a noção de Charles Darwin de “pequenos lagos quentesâ€.
Os cientistas da Terra Jun Korenaga da Universidade de Yale e Juan Carlos Rosas do Centro Ensenada para Pesquisa Cientafica e Educação Superior no Manãxico descrevem sua nova teoria na edição online de 4 de janeiro da revista Nature Geoscience.
Em seus escritos, Darwin formulou a hipa³tese de que a vida começou quando lagos rasos e quentes de águapermitiram que biomoléculas essenciais se concentrassem e passassem por reações de polimerização. Muitos cientistas acreditam que se tais lagoas existissem em abunda¢ncia, ou se existissem por um longo período de tempo, épossível que a vida tenha surgido de uma sanãrie dessas reações químicas.
No entanto, houve um problema ao aplicar essa teoria. A Terra primitiva era um “mundo aqua¡ticoâ€, coberto por oceanos profundos muito antes dos primeiros continentes abrirem seu caminho para asuperfÍcie. Em tal mundo, as lagoas rasas e quentes de Darwin simplesmente não existiam.
Korenaga e Rosas dizem que podem ter a resposta.
Os pesquisadores desenvolveram um modelo tea³rico para a prova¡vel topografia do fundo do mar da Terra durante o anãon arqueano, que durou de 4.000 milhões de anos até2.500 milhões de anos atrás.
O modelo deles descobriu que uma quantidade maior de aquecimento interno no manto da Terra do que o que existe hoje pode ter interrompido certos processos geofasicos em andamento - criando um rasgo nas bacias oceânicas: em algumas partes do mundo. Nesse cena¡rio, disseram os pesquisadores, cadeias de ilhas vulcânica s e planaltos oceânicos podem ter permanecido acima doníveldo mar por centenas de milhões de anos.
“ Esta éuma descoberta muito empolgante para a ciência da Terra sãolida, bem como para a química pré-bia³ticaâ€, disse Korenaga, professor de ciências da Terra e planeta¡rias em Yale.
O aquecimento interno da Terra vem da decomposição de elementos radioativos como o ura¢nio. Como esses elementos desaparecem com o tempo, haveria mais deles durante a era de Archeon. Korenaga disse que isso significaria que havia um aquecimento interno maior no passado.
“ Minha colaboração anterior com Jeffrey Bada, um especialista mundial em química pré-bia³tica da Scripps Institution of Oceanography, me tentou a olhar para a influaªncia desse fato conhecido da topografia do fundo do mar no passado, que nunca tinha sido explorado antes, â€Disse Korenaga. “Juan e eu ficamos surpresos quando vimos nossos resultados pela primeira vez, mas, olhando para trás, realmente faz sentidoâ€.
Korenaga disse que espera que o estudo motive novas investigações sobre a natureza dina¢mica da paisagem inicial da Terra e suas implicações para a origem e evolução da vida.
Doações da NASA e da National Science Foundation apoiaram a pesquisa.