Observar esses pra³tons comprimidos pode oferecer uma visão única daspartículas que constroem nosso universo.

Um novo experimento usou elanãtrons de alta energia para eliminar pra³tons de dentro de um núcleo de carbono em busca de "pra³tons comprimidos". Esses são pra³tons que são "comprimidos" de forma que seus quarks constituintes tenham uma configuração de tamanho pequeno, permitindo que escapem do núcleo sem interagir com outros pra³tons ou naªutrons, um efeito chamado transparaªncia de cor. O novo experimento levou as medições a s velocidades mais altas já exploradas com elanãtrons, mas descobriu que os pra³tons eliminados se comportam da mesma forma que os pra³tons comuns. Crédito: Jefferson Lab do DOE
Enquanto os pra³tons povoam o núcleo de todos os a¡tomos do universo, a s vezes eles podem ser comprimidos em um tamanho menor e escapar do núcleo para uma brincadeira por conta própria. Observar esses pra³tons comprimidos pode oferecer uma visão única daspartículas que constroem nosso universo.
Agora, os pesquisadores que procuram esses pra³tons comprimidos no Thomas Jefferson National Accelerator Facility do Departamento de Energia dos EUA chegaram de ma£os vazias, sugerindo que o fena´meno émais do que se pensava. O resultado foi publicado recentemente na Physical Review Letters .
"Esta¡vamos tentando comprimir o pra³ton de modo que seus quarks fiquem em uma configuração de tamanho pequeno. E isso éuma coisa muito difacil de fazer", disse Holly Szumila-Vance, cientista da equipe do Jefferson Lab.
Os pra³tons são feitos de três quarks unidos pela força forte . Em um pra³ton comum, a força forte étão forte que vaza, fazendo com que o pra³ton se fixe em outros pra³tons e naªutrons ao seu redor no núcleo. Isso estãode acordo com a cromodina¢mica qua¢ntica , ou QCD, a teoria que descreve como os quarks e a força forte interagem. No QCD, a força forte também échamada de força colorida.
No entanto, a QCD também prevaª que o pra³ton pode ser comprimido de forma que os quarks se tornem mais unidos - essencialmente se envolvendo com tanta força na força da cor que não vaza mais para fora do pra³ton. Quando isso acontece, o pra³ton não se adere mais a outraspartículas e pode se mover livremente pelo núcleo. Esse fena´meno échamado de "transparaªncia de cor", pois o pra³ton se tornou invisível para a força de cor daspartículas ao seu redor.
"a‰ uma previsão fundamental da cromodina¢mica qua¢ntica, a teoria que descreve essaspartículas", explicou Szumila-Vance.
Um experimento anterior mostrou transparaªncia de cor empartículas mais simples feitas de quarks chamados paons. Onde os pra³tons tem três quarks, os paons tem apenas dois. Além disso, outro experimento conduzido com pra³tons também sugeriu que os pra³tons também podem exibir transparaªncia de cor em energias bem ao alcance da instalação recentemente atualizada no Laborata³rio Jefferson.
“Espera¡vamos encontrar os pra³tons comprimidos como os paonsâ€, disse Dipangkar Dutta, professor da Universidade Estadual do Mississippi e porta-voz do experimento. "Mas nosfomos para energias cada vez mais altas e ainda não as encontramos."
O experimento foi um dos primeiros a ser executado no Continuous Electron Beam Accelerator Facility, um DOE Office of Science User Facility, após sua atualização de 12 GeV. No experimento, os fasicos nucleares direcionaram elanãtrons de alta energia do CEBAF para os núcleos dos a¡tomos de carbono. Eles então mediram os elanãtrons que saaam e todos os pra³tons que saaam.
"Este foi um experimento empolgante de se fazer parte. Foi o primeiro experimento a ser executado no Experimental Hall C depois que atualizamos o hall para 12 GeV em execução", disse Szumila-Vance. "Estes foram os pra³tons de maior momentum medidos no Jefferson Lab, e os pra³tons de maior momentum já produzidos por espalhamento de elanãtrons."
"Nas energias que estamos sondando, o pra³ton geralmente édizimado e vocêestãoolhando para os fragmentos do pra³ton", explicou Dutta. "Mas, em nosso caso, queremos que o pra³ton continue sendo um pra³ton, e a única maneira de isso acontecer ése os quarks meio que se comprimem, seguram uns aos outros com muito mais força para que possam escapar juntos do núcleo."
Embora os fasicos nucleares tenham observado vários milhares de pra³tons no experimento, eles não encontraram os sinais reveladores de transparaªncia de cor nos novos dados.
"Acho que isso nos diz que o pra³ton émais complicado do que espera¡vamos", disse Szumila-Vance. "Esta éuma previsão fundamental da teoria. Sabemos que ela deve existir em alguma alta energia, mas ainda não sabemos onde isso vai acontecer."
Os pesquisadores disseram que o pra³ximo passo éentender melhor o fena´meno empartículas mais simples onde ele já foi observado, de forma que melhores previsaµes possam ser feitas parapartículas mais complexas, como pra³tons.