Nova pesquisa de pluta´nio ajuda a distinguir a poluição da energia nuclear da queda global
Publicando na revista Nature Communications , os pesquisadores mostram como mediram o que antes era

Domanio paºblico
Pesquisadores observando naveis minaºsculos de poluição de pluta´nio em nossos solos fizeram uma descoberta que pode ajudar a informar futuras operações de 'limpeza' em terras próximas a s usinas nucleares, economizando tempo e dinheiro.
Publicando na revista Nature Communications , os pesquisadores mostram como mediram o que antes era "incomensura¡vel" e deram um passo a frente na diferenciação entre as fontes locais e globais de poluição do solo pelo pluta´nio .
Ao identificar a "impressão digital" isota³pica de quantidades traa§o de pluta´nio no solo que correspondiam a impressão digital isota³pica do pluta´nio criado por um reator nuclear adjacente, a equipe de pesquisa foi capaz de estimar os naveis de pluta´nio no solo que eram atribuaveis ao reator poluição e distingui-la do pluta´nio da poluição global geral.
Isso éimportante para fornecer informações importantes aos responsa¡veis ​​pela avaliação e limpeza ambiental .
O pluta´nio formado no big bang decaiu hámuito tempo, mas quantidades minaºsculas podem ser encontradas no meio ambiente como resultado de reações no ura¢nio que ocorre naturalmente no solo e devido a atividade humana. Estes últimos ocorrem localmente em sua fonte de produção, por exemplo, de efluentes de usinas nucleares, acidentes de reatores, acidentes envolvendo armas nucleares e sondas espaciais movidas a pluta´nio. Eles também ocorrem globalmente a partir da precipitação de testes de armas nucleares atmosfanãricas que ocorreram entre os anos 1950 e 1980.
Na ausaªncia de intervenção humana, a quantidade de pluta´nio na terra varia muito lentamente com o tempo devido a s longas meias-vidas da maioria dos isãotopos de pluta´nio e mecanismos de transporte natural relativamente lentos.
A capacidade de diferenciar entre fontes locais de pluta´nio e precipitação global éimportante para informar as decisaµes sobre legados nucleares, particularmente a limpeza de terras contaminadas.
Diante desse contexto, o estudo se propa´s a determinar se a contribuição local para rastrear os naveis de pluta´nio no local de um reator nuclear reprodutor rápido pode ser discernida da contribuição global.
Usando a espectrometria de massa do acelerador (uma das formas mais sensaveis de medir o pluta´nio), os pesquisadores da Lancaster University, ETH Za¼rich e Dounreay Site Restoration Ltd, foram capazes de demonstrar que isso era possível e dizer que seus resultados de pesquisa podem ajudar a informar atéque ponto qual limpeza do pluta´nio local pode ser necessa¡ria.
O professor Malcolm Joyce, da Lancaster University e principal investigador, disse: "O pluta´nio estãoextinto primordialmente, mas isso não significa que não o encontremos na Terra. Até1980, muitas armas nucleares foram testadas na atmosfera - isso junto com outras formas de poluição, resultou em naveis residuais de poluição.
"Nosso estudo mostrou que medimos o que se poderia supor ser 'incomensura¡vel', diferenciando entre duas fontes muito diferentes de traa§os de pluta´nio, demonstrando, portanto, que épossível medir este indicador denívelextraordinariamente baixo da atividade humana se precisarmos para fazer isso. "