A equipe publicou recentemente um estudo na revista Applied Spectroscopy que detalha como eles estãoclassificando o perfil quamico dos pneus para vincular os veaculos a potenciais cenas de crime.

A equipe da University of Central Florida usou espectroscopia de decomposição induzida por laser (LIBS) em cada amostra. A técnica foca um laser na amostra do pneu, que cria um plasma microsca³pico que emite luz de acordo com os elementos químicos presentes. A espectroscopia surge porque analisa essa luz e a compara com os produtos químicos correspondentes. a‰ a mesma técnica que os instrumentos a bordo dos rovers de Marte (Curiosity and Perseverance) usam para determinar que tipos de elementos são encontrados nas rochas de Marte. Crédito: University of Central Florida / Karen Norum.
As marcas de derrapagem deixadas por carros são frequentemente analisadas quanto aos seus padraµes de impressão, mas muitas vezes não fornecem informações suficientes para identificar um veaculo especafico. O professor associado de química da UCF Matthieu Baudelet e sua equipe forense do National Center for Forensic Science, que foi estabelecido na UCF em 1997, podem ter acabado de desbloquear uma nova maneira de coletar evidaªncias dessas marcas de derrapagem.
A equipe publicou recentemente um estudo na revista Applied Spectroscopy que detalha como eles estãoclassificando o perfil quamico dos pneus para vincular os veaculos a potenciais cenas de crime.
“As evidaªncias dos pneus são frequentemente negligenciadas na peraciaâ€, diz Baudelet. "Em casos de atropelamento e corrida ou acidentes envolvendo vários carros, a assinatura química dos pneus tem o potencial de ser uma informação integral para a investigação."
A equipe usou espectroscopia de ruptura induzida por laser (LIBS) em cada amostra. A técnica foca um laser na amostra do pneu , que cria um plasma microsca³pico que emite luz de acordo com os elementos químicos presentes. A espectroscopia surge porque analisa essa luz e a compara com os produtos químicos correspondentes. a‰ a mesma técnica que os instrumentos a bordo dos rovers de Marte (Curiosity and Perseverance) usam para determinar que tipos de elementos são encontrados nas rochas de Marte.
“O processo étão complicado quanto divertidoâ€, diz Baudelet. "A ideia geral éque as evidaªncias dos pneus contem muitos dados. Eles tem padraµes, mas essas impressaµes de padraµes não fornecem todas as respostas. Tornou-se uma questãode 'Podemos usar sua composição química para obter informações dos pneus?'"
Baudelet e seu aluno de graduação , John Lucchi, começam a testar sua ideia recriando marcas de derrapagem em laboratório usando materiais de estrada como concreto e asfalto. Ao pressionar um pneu nasuperfÍcie com a mesma velocidade de um veaculo em movimento, uma impressão de frenagem éfeita na "estrada" controlada por laboratório a partir do pneu. Isso, por sua vez, da¡ a equipe a chance de analisar a composição química do pneu e do material da estrada e fazer comparações químicas.
Espera-se que cada pneu tenha sua própria assinatura química e, como tal, uma marca de derrapagem única correspondente. Um desafio atual éidentificar como elementos na estrada como a³leo, águada chuva e outros carros interferem e mudam essa assinatura. Baudelet diz que o National Center for Forensic Science tem trabalhado para superar esses desafios de interferaªncia com outras evidaªncias por anos.
Agora que o processo se mostra promissor, a equipe se concentrara¡ em estabelecer a confiabilidade estatastica. Os padraµes para evidaªncias policiais são justificadamente altos, então os pra³ximos passos envolvem protocolos reproduzaveis e confia¡veis, diz Baudelet. Em última análise, ele gostaria de saber que o trabalho de sua equipe proporcionou justia§a e fechamento para casos de atropelamento e violência veicular.
“Ainda estamos trabalhando, mas atéagora fizemos muito progressoâ€, diz Baudelet. "Eu sinto que isso pode ser um grande complemento para os manãtodos atualmente sendo usados ​​em peracia e aplicação da lei."