Alterações na programação epigenanãtica da truta truta prateada criada em incubadoras podem ser responsa¡veis ​​por sua fertilidade reduzida, saúde anormal e taxas de sobrevivaªncia mais baixas em comparação com peixes selvagens, de acordo com um novo estudo da Washington State University.

O estudo, publicado nesta tera§a-feira, 18, na Environmental Epigenetics , estabelece uma ligação entre as prática s alimentares que promovem um crescimento mais rápido, bem como outros fatores ambientais em incubadoras de peixes , e asmudanças epigenanãticas encontradas nos espermatozoides e nas células vermelhas do sangue da truta prateada.

A pesquisa foi realizada em um incubata³rio nacional de peixes no rio Methow em Winthrop, Washington, e em outro incubata³rio pra³ximo ao rio Cola´mbia. Pode ter implicações mais amplas, já que a truta prateada levantada no incubata³rio se reproduz com a truta prateada selvagem após o lana§amento.

"Apesar de ser geneticamente muito semelhante, a truta truta prateada criada em condições de incubação não tem o mesmonívelde saúde e sobrevivaªncia dos peixes criados na natureza", disse Michael Skinner, coautor do estudo e professor da Escola de Ciências Biola³gicas da WSU. "Esta pesquisa fornece uma explicação molecular de por que estamos vendo essas diferenças."

Skinner éum especialista no campo da epigenanãtica, que éo estudo de fatores e processos moleculares em torno do DNA que regulam a atividade do genoma independentemente da sequaªncia do DNA.

Embora a exposição a s condições ambientais normalmente não afete o ca³digo genanãtico de um organismo , pesquisas anteriores mostraram que uma sanãrie de fatores, incluindo ta³xicos, estresse e nutrição, podem alterar o fena³tipo de uma variedade de espanãcies por meio da epigenanãtica.

No estudo atual, Skinner e seus colegas realizaram uma análise molecular de espermatoza³ides e gla³bulos vermelhos retirados de truta prateada criada em dois viveiros de peixes em Washington e de trutas que passaram toda a sua vida na natureza.

Embora houvesse diferenças genanãticas insignificantes entre as duas populações de peixes , os pesquisadores identificaram um conjunto de caracteri­sticas epigenanãticas, chamadas regiaµes de metilação do DNA, nos espermatozoides e gla³bulos vermelhos da truta prateada criada em incubadoras que não estavam presentes em suas contrapartes selvagens. .

O estudo de Skinner conecta os pontos para identificar um mecanismo molecular que pode ajudar a explicar muitas das diferenças fisiola³gicas que os cientistas notaram entre peixes criados em incubadoras e peixes selvagens.

Por exemplo, foi demonstrado que a prole de peixes experimentando atémesmo uma única geração de incubação pode ter diminuição da aptida£o,mudanças na idade de desova, morfologias alteradas e comportamento antipredador mal adaptado.

Na verdade, a criação em incubata³rios diminuiu o sucesso reprodutivo da truta truta prateada em até40% nas duas primeiras gerações depois que os peixes voltaram ao seu ambiente natural.

Outro aspecto importante das alterações epigenanãticas que Skinner identificou éque elas podem ser transmitidas via esperma para as gerações subsequentes.

Em lugares como os rios Methow e Columbia, onde trutas criadas em incubadoras são freqa¼entemente soltas e criadas com trutas selvagens , a herana§a epigenanãtica já pode ter tido um impacto substancial na saúde geral e aptida£o da população de peixes , disse Skinner.

"Acreditamos que o grande número de peixes de incubação que foram soltos e criados com a população de peixes selvagens no rio Methow nos últimos 60 anos teve uma influaªncia significativa na saúde da população em geral", disse ele. "Seguindo em frente, nossa pesquisa sugere que as operações de incubação devem considerar não permitir o cruzamento com populações de peixes selvagens . Caso contra¡rio, os impactos sobre a truta prateada criada na natureza e o meio ambiente podem ser drama¡ticos e alterar a trajeta³ria futura da população em geral."