Uma das solua§aµes para enfrentar asmudanças climáticas éencontrar maneiras de reduzir a quantidade de CO 2 na atmosfera terrestre.

Vulca£o Pavlof do Alasca. Crédito: NASA Goddard Space Flight Center
Cientistas da Universidade de Cambridge e da NTU Cingapura descobriram que colisaµes em ca¢mera lenta de placas tecta´nicas arrastam mais carbono para o interior da Terra do que se pensava.
Eles descobriram que o carbono puxado para o interior da Terra nas zonas de subducção - onde as placas tecta´nicas colidem e mergulham no interior da Terra - tende a ficar preso nas profundezas, em vez de ressurgir na forma de emissaµes vulcânica s.
Suas descobertas, publicadas na Nature Communications , sugerem que apenas cerca de um tera§o do carbono reciclado sob cadeias vulcânica s retorna a superfÍcie por meio da reciclagem, em contraste com as teorias anteriores de que o que desce na maior parte volta para cima.
Uma das soluções para enfrentar asmudanças climáticas éencontrar maneiras de reduzir a quantidade de CO 2 na atmosfera terrestre. Ao estudar como o carbono se comporta nas profundezas da Terra, que abriga a maior parte do carbono do nosso planeta, os cientistas podem entender melhor todo o ciclo de vida do carbono na Terra e como ele flui entre a atmosfera, os oceanos e a vida nasuperfÍcie.
As partes mais bem compreendidas do ciclo do carbono estãonasuperfÍcie da Terra ou perto dela, mas os estoques profundos de carbono desempenham um papel fundamental na manutenção da habitabilidade do nosso planeta, regulando os naveis de CO 2 atmosfanãricos . "Atualmente, temos um entendimento relativamente bom dos reservata³rios de carbono dasuperfÍcie e os fluxos entre eles, mas sabemos muito menos sobre os estoques de carbono no interior da Terra, que fazem o ciclo do carbono ao longo de milhões de anos", disse o autor principal Stefan Farsang, que conduziu a pesquisa enquanto um Ph.D. estudante do Departamento de Ciências da Terra de Cambridge.
Existem várias maneiras de o carbono ser liberado de volta para a atmosfera (como CO 2 ), mas hápenas um caminho pelo qual ele pode retornar ao interior da Terra: por meio da subducção das placas. Aqui, o carbono dasuperfÍcie, por exemplo na forma de conchas e microrganismos que retem o CO 2 atmosfanãrico em suas conchas, écanalizado para o interior da Terra. Os cientistas pensaram que muito desse carbono foi devolvido a atmosfera como CO 2 por meio de emissaµes de vulcaµes. Mas o novo estudo revela que as reações químicas que ocorrem em rochas engolidas em zonas de subducção prendem o carbono e o enviam para o interior da Terra - impedindo que parte dele volte para asuperfÍcie da Terra.
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A equipe conduziu uma sanãrie de experimentos na Instalação Europeia de Radiação Sancrotron, "O ESRF tem instalações lideres mundiais e a experiência de que precisa¡vamos para obter nossos resultados", disse o coautor Simon Redfern, Reitor do College of Science da NTU Singapore , "A instalação pode medir concentrações muito baixas desses metais nas condições de alta pressão e temperatura de nosso interesse." Para replicar as altas pressaµes e temperaturas das zonas de subducção, eles usaram uma "bigorna de diamante" aquecida, na qual pressaµes extremas são obtidas pressionando duas pequenas bigornas de diamante contra a amostra.
O trabalho apoia evidaªncias crescentes de que as rochas carbona¡ticas, que tem a mesma composição química do giz, se tornam menos ricas em ca¡lcio e mais ricas em magnanãsio quando canalizadas mais profundamente no manto. Essa transformação química torna o carbonato menos solaºvel - o que significa que ele não éarrastado para os fluidos que abastecem os vulcaµes. Em vez disso, a maioria do carbonato afunda mais profundamente no manto, onde pode eventualmente se tornar diamante.
“Ainda hámuita pesquisa a ser feita neste campoâ€, disse Farsang. "No futuro, pretendemos refinar nossas estimativas estudando a solubilidade do carbonato em uma temperatura mais ampla, faixa de pressão e em várias composições de fluidos."
As descobertas também são importantes para compreender o papel da formação de carbonato em nosso sistema clima¡tico de maneira mais geral. "Nossos resultados mostram que esses minerais são muito esta¡veis ​​e podem certamente armazenar CO 2 da atmosfera em formas minerais sãolidas que podem resultar em emissaµes negativas", disse Redfern. A equipe estãoestudando o uso de manãtodos semelhantes para a captura de carbono, que move o CO 2 atmosfanãrico para o armazenamento nas rochas e nos oceanos.
"Esses resultados também nos ajudara£o a entender melhores maneiras de bloquear o carbono na Terra sãolida, fora da atmosfera. Se pudermos acelerar esse processo mais rápido do que a natureza o faz, pode ser um caminho para ajudar a resolver a crise climática", disse Redfern. .